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O pé chato, também conhecido como “pes planus” ou queda do arco longitudinal do pé, é uma condição em que o arco do pé é menos pronunciado do que considerado normal. 

Em vez de apresentar uma curvatura acentuada na região medial do pé (parte interna), o pé chato tem uma aparência mais plana, com o arco tocando o solo ou estando quase próximo a isso.

Responsável pelo amortecimento do impacto causado nos pés ao andar, o arco plantar tem a função de distribuir o peso do corpo de maneira uniforme sobre o membro. 

O arco plantar é a famosa “voltinha” do pé, que geralmente está formada de maneira completa aos 6 anos de idade. Antes disso, é normal que bebês apresentem o pé plano.

A falta dela afeta o eixo de equilíbrio e, consequentemente, a postura e a forma de andar.

A curvatura interna do pé, no entanto, não é a mesma para todas as pessoas. Cerca de 80% possuem algum tipo de alteração nessa formação, percebida logo na segunda infância. 

Ainda não sabe como é realizado o diagnóstico ou da maneira que é feito o tratamento do pé chato? Neste texto vamos te explicar como pode surgir o pé plano e o papel da fisioterapia nele. Boa leitura!

Quais as possíveis causas para o pé chato?

O pé plano é uma dessas alterações, popularmente conhecido como “pé chato”. A principal característica é a falta de formação do arco plantar, resultando em uma pisada plana, quando a sola do pé toca o chão por completo. 

Embora não necessariamente cause maiores problemas, é possível que na idade adulta o pé chato traga dores. 

A fascite plantar, por exemplo, é uma inflamação decorrente do pé chato: acomete a sola do pé e traz dores intensas e formação calosa, como o esporão. Pode comprometer também a prática de atividades físicas, como a corrida. 

Diagnóstico para pé chato

As causas do pé chato são várias: tendência familiar, sobrepeso – principalmente durante a infância – e alterações nos ligamentos dos pés estão entre as principais. 

Como resultado, há uma compensação na pisada. Geralmente, a pisada se torna pronada, isto é, para dentro, causando entorses nos tornozelos, além de problemas em joelhos e quadris. 

Uma maneira interessante de saber se o pé é chato é observando o desgaste nas solas dos sapatos.

A hiperpronação da pisada também é responsável por desvios na coluna, principalmente em adultos e idosos. 

Em casos mais graves, pode levar a fraturas nos dedos dos pés, devido à carga constante e excessiva exercida de maneira concentrada no quinto metatarso, o osso lateral do pé ligado ao dedo mindinho.

É possível desenvolver o pé plano. Uma má formação óssea nas crianças ou lesões nos tendões nos adultos pode fazer com que essa condição apareça. O tratamento, no entanto, raramente é cirúrgico. Este só aparece em casos muito graves. 

O tratamento costuma ser conservador, com a utilização de calçados adequados e fortalecimento. Botas e palmilhas ortopédicas há muito tempo não são mais utilizadas pelos médicos.

Além do desconforto e da dor, o pé chato também pode levar a uma série de complicações e problemas, especialmente quando não é aceito. 

Alguns dos sintomas mais comuns associados ao pé chato incluem:

  • Dor nos pés, tornozelos, pernas, joelhos, quadris ou costas;
  • Cansaço ou fadiga nos pés e pernas;
  • Dificuldade em encontrar calçados confortáveis ​​que se ajustem corretamente;
  • Instabilidade ao caminhar ou praticar atividades físicas;
  • Desalinhamento dos membros inferiores, causando desequilíbrio postural.

Em casos mais graves, o pé chato pode levar ao desenvolvimento de outras condições, como fascite plantar (inflamação da fáscia plantar), tendinite, artrite e problemas de alinhamento.

Procurar ajuda médica é importante caso haja dor, embora seja possível viver com pé chato sem grandes problemas. Ortopedistas, profissionais formados na faculdade de enfermagem e podólogos são capazes de diagnosticar e até mesmo indicar a cirurgia, se for o caso. 

No mais, sessões de fisioterapia e exercícios específicos podem auxiliar na diminuição do incômodo e até mesmo na formação do arco plantar, caso ainda seja tempo.

Conclusão

O pé chato é uma condição comum que pode afetar a postura, o equilíbrio e a mobilidade de uma pessoa. Na área da fisioterapia, o tratamento do pé chato geralmente visa melhorar a função e reduzir os sintomas associados à condição.

Os profissionais de fisioterapia usam uma variedade de terapias, como exercícios específicos para fortalecimento e alongamento muscular, técnicas de mobilização articular, terapia manual e uso de órteses e palmilhas personalizadas. 

Essas intervenções visam melhorar a estabilidade do pé, restaurar a biomecânica adequada, aliviar a dor e promover um posicionamento postural correto.

Grupo VOLL

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