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Hoje em dia é muito comum as pessoas sentirem e sofrerem com a dor ciática, e este desconforto vem ocorrendo com uma frequência exagerada.

Como se sabe, o nosso corpo é muito flexível e, devido aos inúmeros movimentos realizados repetidamente durante as atividades do dia a dia, a estrutura corporal é afetada de algumas formas, principalmente a coluna vertebral, que pode desenvolver lesões locais ou irradiais.

Como resultado, são encontradas dores em membros superiores e inferiores. Uma das dores mais comuns é a dor no nervo ciático.

Continue lendo esta matéria para compreender melhor o mecanismo de irradiação desse nervo e também a coluna!

O que é a dor ciática?

A dor ciática, ciatalgia ou dor no nervo ciático é aquela dor que começa nas costas, mais especificamente na região da coluna lombar. 

Considera-se uma síndrome de dor aguda que se irradia da região lombar para as nádegas, desce para a coxa, panturrilha, dorso e sola do pé. Em alguns casos, irradia-se para um dos membros inferiores e pode acontecer de irradiar para ambos os lados. 

Pode ser decorrente de uma hérnia de disco ou não, e sugere-se um comprometimento de uma raiz nervosa.

O nervo ciático é grande e tem origem na coluna, mais especificamente nas vértebras lombares e sacro, e se estende até o pé. Ele se divide em dois e passa bem no meio de cada um dos glúteos e na parte posterior das coxas. Quando chega aos joelhos ele se ramifica em dois nervos que se estendem até os pés: o tibial e o fibular.

Qual a incidência da dor ciática?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população já teve ou terá algum tipo de dor na coluna. Portanto é um incômodo muito frequente entre as pessoas, já que, infelizmente, muitos passaram ou ainda passam por essa experiência. 

O incômodo afeta, principalmente, as pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição, seja sentada ou em pé. 

A dor ciática pode ser confundida com a síndrome do piriforme, que gera uma dor semelhante que se estende ao longo do nervo ciático, gerando um incômodo na região glútea, já que o músculo piriforme começa a comprimir o nervo ciático, gerando uma inflamação na região.

Muitas vezes a falta de conhecimento faz com que as pessoas sofram com esse problema por anos, fazendo uso de muitos medicamentos para dar uma aliviada nas dores e, devido à falta de tratamento adequado em alguns casos, o quadro pode acabar evoluindo de forma negativa, se agravando e adquirindo outras patologias, e em casos mais graves, se tornando um problema cirúrgico.

O que pode causar a dor ciática?

  • Ficar muito tempo na mesma posição;
  • Falta de atividade física (sedentarismo);
  • Encurtamento da musculatura posterior da coxa;
  • Hérnia de disco;
  • Obesidade;
  • Má postura;
  • Fraqueza muscular;
  • Excesso de esforço;
  • Fatores genéticos;
  • Tumores.

Sintomas da dor no nervo ciático

  • A dor pode ser constante e variar sua intensidade dependendo do local que se encontra a compressão;
  • Alterações de sensibilidade;
  • Alterações de força muscular nos membros inferiores (pernas) que causam compressão ou irradiação nas raízes nervosas;
  • Dor na região baixa da coluna emergindo para a região das nádegas;
  • Dor nas pernas que podem chegar até o pé (em alguns casos os pacientes sentem um choque por toda a perna);
  • Sensação de formigamentos, queimação e até mesmo pontadas por todo o membro inferior;
  • Fraqueza ou adormecimento na região da coluna e membros inferiores;
  • Dificuldade em sentar, levantar, tossir ou espirrar;
  • Intensificação da dor ao realizar movimentos bruscos.

Principais fatores de risco na dor ciática e prevenção

  • Obesidade;
  • Envelhecimento; 
  • Sedentarismo;
  • Gravidez.

A prevenção pode começar de uma forma bem simples, para quem trabalha ou estuda e passa muito tempo sentado, o ideal é que a pessoa se levante a cada uma hora e dê uma esticada no corpo. 

Isso auxilia na descompressão das vértebras. Já para quem fica muito tempo em pé, o ideal é que a pessoa distribua bem o peso do corpo em ambos os pés. Fazer pequenas caminhadas ou dar uma mexida no corpo também são ótimos exercícios. 

O essencial é não ficar horas numa mesma posição. Evitar pegar tanto peso e se caso houver a necessidade, agachar da forma correta.

Realizar atividades físicas é uma ótima alternativa, dentre eles os alongamentos e o Método Pilates, sendo um excelente aliado no tratamento da dor ciática.

O Método Pilates no combate à dor no ciático

Temos uma excelente notícia: podemos usufruir do Método Pilates, que foi desenvolvido por Joseph H. Pilates, e pode ser de grande valia para tratar inúmeras patologias, dentre elas a dor ciática, um incômodo que tem necessidade de descompressão do nervo ciático.

Podemos intervir nesse quadro utilizando inúmeros exercícios que auxiliam no ganho de espaço entre as vértebras, ganho de mobilidade, alongamento e fortalecimento da musculatura posterior da coxa, glúteos, isquiotibiais, gastrocnêmicos (musculatura da panturrilha) e os músculos do dorso e planta dos pés. Vendo estas como uma necessidade para o tratamento dessa dor.

O Método Pilates foi criado com intuito de tratar e reabilitar soldados feridos durante a Primeira Guerra Mundial. Desde então vem se difundindo cada vez mais e sendo usufruído por diversos praticantes, auxiliando nos tratamentos, obtendo um resultado extremamente positivo e mudando a vida de muitas pessoas.

Existem vários estudos que comprovam que o Pilates é eficaz e traz benefícios, tais como fortalecimento progressivo da musculatura, ganho de mobilidade, flexibilidade e melhora na postura. Em nossas aulas buscamos o alinhamento e a simetria corporal, e o fortalecimento dos músculos estabilizadores da coluna.

Conclusão

É necessário levar em conta diversos fatores que causam a dor no nervo ciático. Por isso, é fundamental ter uma boa avaliação do paciente e um diagnóstico preciso sobre seu quadro álgico. Dessa forma, é possível fazer com que o aluno tenha mais benefícios e qualidade de vida.

Durante todo o processo de reabilitação, devemos lembrar que cada paciente é único, o que possibilita realizar diferentes formas de trabalho, combinando técnicas e adaptando os exercícios de acordo com a necessidade e com o objetivo.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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