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O Estudo Epidemiológico da Dor (Epidor), feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), revelou que mais de 45% das pessoas com dor nas costas por mais de três meses não buscam tratamento adequado. 

Existem três tipos de dores: a dor psicológica, a dor nociceptiva e a dor mista.

Um grande problema que temos em relação a dor é quando o profissional recebe um paciente com dor, seja ela onde for, está em sua maneira de olhar para o problema. 

A maioria olha apenas para aquele lugar onde a pessoa sente o desconforto, sem uma avaliação eficiente para saber a principal fonte causadora da dor.

A dor nada mais é que um aviso de algo errado no corpo. E esse aviso causa muitos incômodos e limitações que dificultam toda a rotina.

Algumas vezes a dor pode levar a maior quantidade de faltas no trabalho, em outras ela limita os movimentos e piora a qualidade de vida em geral.

O tema é tão relevante que existe até um congresso específico para isso, o Congresso Sul Brasileiro de Dor que ocorreu pela última vez em setembro de 2016.

Queremos dar como exemplo pacientes com dor lombar. Todos nós lidamos com alguém que apresenta patologias nessa região e sofre com a dor devido às regiões tensionadas. Mas quem disse que essas patologias precisam causar dor?

Imagine que uma pessoa com hérnia chega para você buscando tratamento. Provavelmente o motivo de ele te procurar é a dor, não a patologia em si. Mesmo assim nós sabemos que entre 80% e 90% das hérnias são completamente assintomáticas.

Isso não quer dizer que seu paciente não tem dor, ou que essa dor não existe. Ela está presente, mas a culpa é de algo diferente da hérnia que os exames mostram, provavelmente uma tensão muscular ou desequilíbrio que poderia estar ali antes mesmo dessa hérnia existir.

Alguns de nossos alunos sentem dor em situações onde ela não deveria ou precisaria existir. E essa é uma situação mais comum do que parece.

A dor atrapalha no tratamento porque impede que o aluno realize muitos movimentos importantes para sua recuperação. 

O papel de qualquer profissional da reabilitação ou tratamento é ajudar o paciente a ter um alívio para conseguir trabalhar suas patologias da maneira correta.

Para ajudar a tratar seus pacientes com dor, separamos algumas dicas e os principais erros cometidos no tratamento. Continue lendo para descobrir mais!

Dor Nociceptiva x Dor Psicológica

Neste artigo vamos diferenciar dois tipos de dor: as nociceptivas e psicossomáticas, também conhecidas como psicológicas.

Antes de entender o que é cada uma, lembre-se que ambas as dores são reais e tem um impacto negativo na qualidade de vida de uma pessoa. Você nunca deve subestimar qualquer uma delas.

Nociceptiva é o nome que damos para dores causadas por um estímulo físico como lesões ou danos a alguma região do corpo. Por exemplo, se eu cortar minha mão com uma faca enquanto preparo o almoço sinto dor nociceptiva, que é um aviso sobre um problema em minha pele.

Dor psicológica ou psicossomática não tem origem física, mas psicológica. Sua causa principal está na mente do paciente. Imagine que eu estou ameaçando furar a mão de uma pessoa com uma agulha, se ela sentir dor mesmo antes de eu encostar nela, essa dor será psicológica.

As dores também são classificadas de acordo com sua duração. O primeiro tipo é a aguda, que em geral apresenta curta duração. Suas causas podem ser traumas, lesões e inflamações, ela na maioria das vezes também é nociceptiva.

Alguns pacientes apresentam um segundo tipo de dor, conhecido como crônica. Nesses casos o desconforto persiste por mais tempo e em muitos deles não responde a tratamentos convencionais.

Quem sofre de dores crônicas encontra dificuldades para realizar atividades rotineiras e até trabalhar já que a dor retorna com frequência. Na maioria dos pacientes não existem causas conhecidas, mas é bem provável que elas tenham alguma origem psicológica.

Também existem casos onde a dor pode ser mista e ter fundos patológicos e psicológicos. Independentemente do tipo, a dor precisa de tratamento para que o paciente volte a sua rotina normal.

Sempre precisamos avaliar qual tipo de problema que o paciente enfrenta, porque a dor psicológica tratada com exercícios, liberação miofascial e outros tipos de condicionamento físico podem não ser o suficiente.

Como aspectos psicológicos influenciam a dor

Mencionamos no tópico anterior como a parte psicológica influencia na dor. Para entender isso um pouco mais, confira abaixo os vilões por trás da dor em algumas partes do corpo.

  • Coluna Cervical: Problema nessa região significa que a cabeça está sem apoio, confusa e se acha responsável pelos problemas dos outros.
  • Coluna Torácica: Simboliza contrariedades. Problemas na torácica ocorrem em pessoas que vivem suportando a vida da maneira que não gostam, que tem medo do fracasso, que culpam outras pessoas pelas suas tristezas.
  • Coluna Lombar/ Dor ciática: Problemas com elas significam contradições nos sentimentos. São comuns em pessoas que, ao mesmo tempo em que precisam do amor, recusam-no por necessitar de liberdade e da sua individualidade
  • Articulações: Falta de gratidão no relacionamento humano e dificuldade para compreender as mudanças obrigatórias no seu rumo
  • Sacro: Significa dificuldade para compreender as mudanças na hierarquia. problemas nesta área traduzem uma pessoa que não sabe perder, não quer ajudar nas mudanças, vive apegada ao passado e não aceita renovações
  • Joelhos: As pessoas que não se dobram aos outros e teimam em sustentar as suas opiniões acabam somatizando um joelho que não dobra, que não flexiona e é extremamente dolorido

Conheça o simbolismo do seu corpo para comunicar-se melhor consigo mesmo. Aprenda a respeitar seus limites e respeite-se acima de tudo, pois sua coluna foi projetada para suportar você e não o mundo. Cuidado com o volume dos pensamentos e das emoções que você carrega.

Tiramos essas informações dos materiais da Christina Cairo em A Linguagem do Corpo. Se quiser aprender mais indicamos pesquisar sobre.

O problema com exames de imagem

Atualmente exames de imagem estão muito mais acessíveis, o que deveria ser positivo, certo? Teoricamente, a acessibilidade de exames ajudaria pacientes a descobrirem problemas e patologias mais rápido, mas uma pesquisa comprova que não.

De acordo com o estudo, o grande número de exames realizados está relacionado com o aumento de indicação cirúrgica nos últimos 10. Os pacientes pesquisados que realizaram ressonância e aqueles que não realizaram apresentaram resultados similares no tratamento para dor lombar.

Na verdade, quem tinha dor lombar e não realizou ressonância magnética teve resultados um pouco melhores que o outro grupo. Estranho, não acha?

O motivo era o medo e a preocupação gerada em quem fez o exame de imagem e percebeu a gravidade de sua situação. Essas pessoas temiam tanto a dor lombar que não conseguiam apresentar tanta melhora durante o tratamento.

Outro ponto ruim da alta taxa de indicação de exames foram os gastos. Quem realizava exames de imagem gastava muito mais com médicos e medicamentos para tratar sua patologia.

Vamos imaginar uma situação. Pense numa senhora, a dona Paula, que está com dor lombar e fez ressonância magnética para descobrir qual é o problema. Qual será a primeira coisa que ela fará ao receber o laudo desse exame?

Isso mesmo! A dona Paula vai conferir o que cada coisa significa no Google. Não adianta esconder, você também conhece uma dona Paula que faz isso, provavelmente mais de uma. Talvez, você mesmo faça isso de vez em quando.

Voltemos ao exemplo da dona Paula. A primeira coisa, talvez a única, que ela perceberá serão coisas ruins do diagnóstico. E isso atrapalha seu tratamento posteriormente, logo você entenderá o motivo.

Aqui vai uma dica para lidar com todas as donas “Paulas” que aparecem em nossa profissão. Assim que um paciente te entregar o diagnóstico, comece a comentar as coisas que são e que estão normais. Ele precisa saber que existem coisas boas em seu corpo.

Algumas palavras também precisam de boa explicação. Degeneração é um bom exemplo. Um paciente leigo que encontra esse termo logo entra em desespero e pensa que existe algo de anormal.

Explique para seu aluno que a degeneração é algo completamente normal e que afeta a todos a longo prazo. 

O paciente também precisa saber que sua patologia nem sempre vai atrapalhar a rotina, contanto que o movimento seja tratado e seu corpo esteja preparado para se movimentar de uma maneira eficiente.

Um exemplo que falamos no início do texto: 80% a 90% das hérnias são assintomáticas. Ou seja, a dona Paula pode ter uma hérnia e não sentir dor alguma, ou sentir dor que não é causada pela hérnia.

O poder das palavras sobre a dor

Nossa maneira de explicar o diagnóstico da patologia tem o poder de deixar o tratamento mais eficiente ou levá-lo ao fracasso. Mas o que as nossas palavras têm a ver com isso?

Vejamos um exemplo prático. Leia as seguintes palavras:

  • Degenerada;
  • Desgastada;
  • Instável;
  • Fora do lugar.

Agora pense um pouco sobre elas e conclua: elas passam uma impressão positiva ou negativa?

Se nós, que trabalhamos com movimento e patologias do corpo, temos uma impressão negativa dessas palavras, o que a dona Paula vai pensar?

A dica é não falar essas palavras para o paciente logo de primeira. Assim que você começar a jogar todas essas palavras “ruins” na pessoa, ele ficará com medo, um sentimento péssimo para o processo de reabilitação.

Lembra daquele estudo com pessoas que realizaram exames de imagem? Quando um de nós fala ao paciente que sua coluna está desgastada, instável ou algo similar sem qualquer outra explicação estamos fazendo o papel do Google ao deixar essa pessoa desesperada. Nesses momentos a dor psicológica fala mais alto que a dor verdadeira.

E sempre, sempre fale que o tratamento conseguirá corrigir ou melhorar essa disfunção que o paciente possui, ele precisa de confiança no tratamento. Caso contrário, suas palavras serão um dos motivos da falha.

Como a crença influencia na dor psicológica

Você por acaso já ouviu essa frase de algum paciente?

“Ah, essa minha dor está me incomodando. ”

Temos certeza que já. É muito comum o paciente tentar explicar o problema dessa maneira.

Preste muita atenção ao termo “essa MINHA dor”. Por que falar que a dor é minha? Fica parecendo que o paciente é o dono da dor, que ela é um bichinho de estimação. É como se ele aceitasse esse problema e vivesse com ele de maneira natural, e esse nunca deve ser o caso.

O jeito que um aluno fala sobre a dor força seu corpo a se recuperar ou não. Quando alguém diz que a dor é dele está acreditando e tornando esse sentimento em realidade, ou seja, sente mais dor.

Lembra da dor psicológica? É exatamente isso. O aluno espera sentir dor ao abaixar, se convence que tem dor nas costas e sente a dor toda vez que faz aquele movimento.

Isso não quer dizer que se o paciente falar “não estou com dor” ele estará curado. O ideal é acreditar na melhora e no tratamento.

Também existe um bom número de pessoas que tem o péssimo costume de se enganar. Depois de algum tempo sentindo aquele desconforto há quem fale “Ah, me acostumei com essa dor no joelho”.

Essa é uma mentira que precisamos tirar da boca de nossos alunos. Ninguém pode se acostumar com uma dor porque ela é um sinal de problemas que precisam de tratamento.

O seguinte exemplo ajuda bastante na compreensão do assunto, mesmo não tendo muito a ver com patologias ou dor. Algumas pessoas que falam o seguinte:

“Sempre acordo de mau humor. “

Achamos que você também conhece alguém assim. Agora imagine que um dia essa pessoa não acordou de mau humor. Apesar de acordar bem, ela vai ficar de mal humor de qualquer jeito porque acredita nisso, acredita que ela é assim. O paciente com dor psicológica é igual.

A enxaqueca pode ser outro exemplo. O número de pessoas diagnosticadas com esse tipo de dor crônica cresce continuamente, uma condição que pode ser dor psicológica. Se um indivíduo começa a pensar que toda vez que vai trabalhar sente enxaqueca, isso vai acontecer porque ele condicionou seu corpo a isso.

Quando acreditamos que temos dor em certas situações sentiremos essa dor.

Corrigindo a maneira de falar sobre dor

O que qualquer um de nós tem a ver com o que alunos falam sobre dor? O sucesso do tratamento depende disso, então somos responsáveis por incentivar uma mudança de comportamento do aluno.

Sempre que fazemos algum exercício ou atividade física precisamos acreditar em sua eficácia. Não existe exercício específico para patologias, não adianta querer se curar com um exercício para hérnia, por exemplo.

Existem exercícios capazes de aliviar os sintomas, mas sem um pensamento positivo os resultados serão pouco eficientes.

E, como falamos anteriormente, as palavras que o profissional escolhe para caracterizar a patologia ou situação do aluno também ajudam a melhorar ou piorar seu estado psicológico. Evite ao máximo mencionar como o aluno está mal, foque na melhora.

O uso de remédios para melhorar dor

Todos temos aquele conhecido que corre para tomar um analgésico assim que percebe um sinal de dor. Precisamos alertar nossos alunos e pacientes sobre os problemas desse costume.

Antes de tudo, saiba que o remédio não é uma solução, mas sim uma maneira de mascarar aquele sintoma, no caso a dor.

Sabemos que a dor é um aviso do seu corpo sobre algum tipo de problema. Se, ao invés de ouvi-lo, você fizer com que fique quieto o problema desaparecerá temporariamente e voltará mais tarde.

O remédio serve como alívio para a dor e não como solução. Um paciente com dor lombar, por exemplo, deve tomar remédio e realizar o tratamento para garantir um alívio a longo prazo, nunca como cura. Sozinho ele só atrapalha.

O hábito de usar remédios para a dor com frequência cria alguns problemas adicionais para o paciente. Entre eles:

Condicionamento: a pessoa fica condicionada a sentir alívio da dor somente quando toma o remédio, forçando-a a tomar o medicamento sempre que sentir desconforto.

Vício: tomar substâncias para a dor se transforma em vício ao longo do tempo, graças ao condicionamento a pessoa precisa tomar cada vez mais remédios para que a dor desapareça.

Problemas no corpo: a ingestão frequente de medicamentos eventualmente leva a problemas nos rins, fígado e circulatórios.

Sempre alerte seus pacientes e até pessoas que você conheça sobre esses malefícios, elas afetam ou afetarão qualquer um que abuse do uso dos remédios.

Como o profissional de reabilitação pode ajudar o paciente?

Existem alguns métodos de cura que dependem inteiramente do aluno. Mesmo o tratamento que fornecemos é responsabilidade das duas partes.

Como instrutores só podemos incentivar e aplicar os exercícios mais apropriados para cada aluno e seus sintomas. Entenda um pouco mais desses métodos:

Efeito placebo: esse nome se refere à situação onde uma pessoa ingere ou faz algo com a crença de que terá certo resultado e sua crença faz com que o resultado apareça.

Ele funciona para remédios, como quando alguém crê que só tomando analgésicos a dor passa, e também para o tratamento. Se o paciente pensar que aquele tratamento o deixará recuperado, isso provavelmente acontecerá.

Mas tenha cuidado! Ele também funciona para a dor psicológica, como naquele exemplo onde a pessoa está tão convencida que certo movimento causa dor que realmente a sente.

Cura através do pensamento positivo: pensar positivo é um ótimo remédio para quem é estressado e ansioso. Esses pensamentos também fazem efeito no corpo e ajudam no processo de cura.

Pensar de maneira positiva é bom para todo mundo, tanto quem tem uma saúde normal quanto quem sofre de patologias crônicas.

Quando o paciente se sente seguro sobre o sucesso do tratamento ele tem chances de melhorar mais rápido. Portanto, você precisa tomar cuidado com pacientes que ficam repetindo que a dor vai voltar ou que nunca vão melhorar e fornecer apoio para mudar sua atitude.

Quadros de dor crônica estão bastante relacionados com depressão, então caso você tenha dificuldades com alunos muito pessimistas o ideal é recomendar a visita a um psicólogo para tratar problemas relacionados à dor.

Troca de energia: assim como sua própria energia positiva ajuda a melhorar a dor e a deixar o tratamento mais eficiente, a energia trocada com o instrutor é um mecanismo de cura.

Ao nos empenharmos na melhora daquele paciente conseguimos passar energias positivas para aliviar sua dor.

Maneira de encarar o problema: comentei isso antes, falar sobre a sua dor que não passa só atrapalha. É importante incentivar não só uma visão mais positiva, mas também uma maneira de se comunicar mais positiva.

Ao invés de focar na dor, o instrutor de Pilates deve pedir que o paciente foque na melhora. Diga coisas como:

“Estou com uma dor na lombar, mas ela está melhorando”.

E evite frases como:

“Essa dor não passa, só piora! ”

É muito diferente encarar a dor como algo passageiro que irá melhorar com o tratamento porque seu corpo reage à maneira de falar.

Lembre-se…

 Se o paciente te procurou para se tratar, ele já está preparado para enfrentar e resolver o problema. Agora é questão de continuar cuidando do corpo e da energia mental, mesmo depois do alívio da dor.

Lembre seu aluno que ir na aula é essencial para o processo de reabilitação. Mesmo com dor, ele precisa comparecer às sessões para conseguir se curar. Não é necessário fazer nada complexo a princípio, o importante é exercitar o corpo e preparar as musculaturas para exercícios futuros.

Quer mais um incentivo para ir nas aulas? Ir com frequência ajudará a melhorar o bem-estar do paciente. Durante a prática de atividades físicas, seu corpo produz uma substância benéfica chamada endorfina, que é uma maneira natural de aumentar seu bem-estar. 

Então quanto mais o aluno participa da aula, mais endorfina produz e melhor fica.

Pergunta frequente

Como trabalho com pacientes com fibromialgia?

Antes de começar a trabalhar com o paciente com fibromialgia, lembre-se que nem todo paciente com diagnóstico de fibromialgia realmente apresenta essa condição. Muitas dessas pessoas na verdade têm tensão muscular.

Caso você perceba que esse aluno realmente está com fibromialgia, trabalhe muitos exercícios de respiração e passe segurança para ela. Alguém com fibromialgia precisa ter confiança para realizar os movimentos sabendo que não vai sentir dor.

Para conseguirmos isso, é preciso passar confiança ao paciente. Se ele não confiar em você e seu trabalho será muito difícil conseguir uma melhora no quadro de fibromialgia.

Conclusão

 As dores podem ser psicológicas, nociceptivas ou mistas. O estado psicológico de um paciente influencia no resultado do tratamento e conseguimos influenciar nisso através de nossas palavras.

O paciente precisa entender que a dor não é um estado permanente e que existe possibilidade de cura. 

Ao acreditar que sentirá dor em certas situações ele se condiciona a sentir. Então, é preciso mudar a maneira de enxergar a situação para que uma verdadeira melhora ocorra.

Também é necessário passar algumas recomendações a seu paciente, principalmente em relação a remédios. Caso seu aluno use analgésicos com muita frequência, ele terá a saúde afetada além de ficar condicionado a sentir alívio somente ao ingerir remédio.

Tratar a dor é parte do trabalho de todos nós seja ela psicossomática ou nociceptiva. Caso ela persista, o paciente terá problemas em sua vida diária, além de prejudicar o processo de reabilitação.

Entender a maneira de encarar o problema do paciente e ajudar essa pessoa a mudar é uma maneira de fornecer alívio. A parte emocional influencia muito em todos os aspectos físicos do paciente.

Mas lembre-se: sempre é importante ter acompanhamento médico no caso do paciente. Ele precisa de um diagnóstico correto para que o tratamento tenha resultados e ajude a aliviar a dor. 

O que indicamos neste artigo é evitar alarmar muito a pessoa quanto a seu estado de maneira que ela perca a fé na cura e no tratamento.

Esperamos que essas dicas sejam úteis e que a partir de agora mudemos nossa maneira de encarar a dor psicológica. 

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