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Dentro do mundo da fisioterapia, uma grande área se destina para o cuidado de lesões ou danos que podem ocorrer pela prática de esportes de alto impacto. Não somente os esportes, mas várias situações são responsáveis por mudanças fisiológicas que possuem uma ligação direta com substâncias que podem auxiliar na redução dos danos que o organismo pode sofrer com essas alterações. Uma dessas substâncias vamos abordar agora, a glutamina; e a suplementação de glutamina pode ser uma boa alternativa para auxiliar no funcionamento do organismo humano em alguns casos. Mas, em primeiro lugar, vamos entender: o que é a glutamina?

O que é glutamina?

A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no corpo humano e desempenha várias funções fisiológicas. No caso de alto catabolismo, como, condições de estresse, algum trauma ou infecção, ou até mesmo em atividades físicas com grande impacto, a produção deste aminoácido acaba se tornando insuficiente para conseguir suprir as necessidades existentes. Logo, este processo faz com que a glutamina seja classificada como um aminoácido condicionalmente essencial. 

Ficou curioso para descobrir quais são os suplementos de glutamina mais indicados hoje em dia, além de descobrir outras propriedades que a suplementação de glutamina pode oferecer ao seu organismo? No escolhafitness.com você encontra essas e outras informações sobre a suplementação de glutamina e de vários outros suplementos que são tão comentados hoje em dia.

Quais as funções da glutamina no organismo?

A glutamina tem um papel fundamental em atividades metabólicas importantes. Alguns tecidos do organismo, como os rins, intestinos, fígado, células do sistema imunológico, entre outros, usam este aminoácido em grandes quantidades. Além disso, a glutamina tem múltiplas funções e é extremamente necessária para otimizar e manter o balanço de nitrogênio e a síntese de proteínas musculares. Também, a glutamina é uma importante fonte de energia para as células do sistema imunológico. Ao fazer exercícios de alto impacto, a glutamina vai ser utilizada como um substrato metabólico de nível intermediário para o ciclo do ácido cítrico e para a síntese de ATP, o que pode reduzir a disponibilidade de glutamina para o sistema de defesa do organismo. Por isso, a suplementação de glutamina é muito utilizada como uma forma de auxiliar situações em que há redução da glutamina em casos de estado catabólico.

Qual a importância da glutamina no exercício físico?

Durante o exercício que é feito de forma exaustiva, a glutamina é usada para sintetizar o trifosfato de adenosina (ATP), o que ajuda a reduzir sua disponibilidade no sistema imune e de defesa antioxidante. Portanto, o suplemento de glutamina vem sendo estudado para a possibilidade de restaurar o sistema imunológico em atletas de alta performance. Logo, isso melhora o sistema imunológico e o desempenho do atleta durante a exaustão. 

Dessa maneira, a suplementação de glutamina combinada com exercícios físicos parece melhorar o sistema imunológico. Porém, ainda são necessárias mais pesquisas para provar a eficácia dessa substância para auxílios ergonômicos e melhora nas funções corporais e desempenho físico.

Outros benefícios da glutamina

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Quando a glutamina é suplementada, a maior parte dela é absorvida no intestino delgado. Portanto, uma importante função da glutamina é manter a saúde intestinal. Isso ocorre porque a glutamina pode garantir que os substratos necessários para a proliferação das células intestinais funcionem, garantir a absorção de outros nutrientes, prevenir danos intestinais e restaurar a permeabilidade e o estado normal dos órgãos ao normal.

Outro papel importante que a glutamina desempenha no corpo humano está relacionado ao sistema imunológico. A função desse aminoácido é ajudar o corpo a se defender contra doenças e infecções, além de auxiliar na restauração dos tecidos mais rapidamente.

A glutamina também pode aumentar o armazenamento de glicogênio. Estudos demonstraram que, mesmo que a glutamina seja consumida com uma fonte de carboidratos, ela sozinha pode aumentar o conteúdo de glicogênio muscular. 

Outro benefício visto da glutamina está para indivíduos com problemas cardíacos, em que a glutamina se mostrou com efeitos cardioprotetores daqueles que estão próximos de uma cirurgia cardíaca.

Como se apresenta o déficit de glutamina?

Os níveis de glutamina estão dentro do que é considerado normal quando se encontram na média de 600 µmol/L. Dessa forma, quando encontrado abaixo desse valor, surgem os sintomas desse déficit. Uma vez que esta substância está em níveis abaixo de 200 µmol/L no organismo, a preocupação é maior, trazendo um alerta para a possível presença de alguma doença que possa ser grave. 

Os sintomas mais comuns que podem indicar os baixos níveis de glutamina são:

  • Infecções acontecendo com maior frequência;
  • Apresentação de problemas gastrointestinais;
  • Fadiga;
  • Perda da massa muscular;
  • Algumas vezes, perda de peso;
  • Dificuldade na cicatrização de feridas.

Essa deficiência será ainda mais atenuante quando, além da prática de exercício físico de alto impacto, o organismo estiver passando por alguma das seguintes situações: 

Condições propícias ao déficit de glutamina

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  • Doenças: desde doenças leves, como resfriados, gripe, até problemas mais  graves, como algum tipo de câncer, HIV ou alguma das doenças crônicas, existe perda de glutamina;
  • Lesões: a glutamina é essencial para a cura e cicatrização de feridas. E, quanto maior o ferimento, queimadura ou fratura sofrida, maior será a necessidade da ação da glutamina;
  • Alergias: em quadros alérgicos, seja qual for o estado que vai gerar uma inflamação de maneira generalizada, haverá uma contribuição para um aumento do gasto de glutamina pelo organismo, pois é preciso sintetizar células imunes e que fazem parte da resposta inflamatória;
  • Estresse psicológico: ao estar em uma situação que cause de forma psicológica um estresse, haverá então o aumento da demanda de um gasto maior de glutamina pelo organismo, que será usado para formar alguns neurotransmissores.
  • Má alimentação: as dietas que atuam com uma apelação milagrosa, e que por tabela, tendem a ser muito restritivas, acabam por fornecer uma quantidade insuficiente de aminoácidos. Ao fazer a combinação de uma vida com exercício físico de maneira intensa e ter uma dieta restritiva que seja pobre em nutrientes, é bem provável que haverá uma falta de glutamina no organismo.

Existem efeitos colaterais na suplementação de glutamina?

Será que tomar muita glutamina pode me fazer mal? Bom, a resposta para essa pergunta é simples: não faz mal. A glutamina é um suplemento que proporciona saúde, bem-estar e ajuda a melhorar o desempenho. Logo, esta substância pode ser consumida continuamente de acordo com sua necessidade. Mas certifique-se de prestar atenção à dosagem recomendada por profissionais de saúde. Além disso, observe o limite máximo de ingestão diária.

Conclusão

Agora que já sabemos como a glutamina age no organismo humano, entendemos de que forma suplementação de glutamina pode ser benéfica. Mesmo sendo tão abundante no corpo, em alguns casos, se o corpo sofre catabolismo excessivo, a síntese de glutamina ainda é insuficiente para atender às necessidades do corpo. Uma das principais funções da glutamina é manter a saúde intestinal. Lembre-se, também, que outro papel importante que a glutamina desempenha está relacionado ao sistema imunológico. Os suplementos de glutamina são geralmente destinados a pessoas que causam estresse intenso ou falha do sistema imunológico. Além disso, tenha em mente que a deficiência de glutamina ocorre com mais frequência em pessoas com estilos de vida mais ativos. 

Referências

CRUZAT, Vinicius Fernandes; PETRY, Éder Ricardo; TIRAPEGUI, Julio. Glutamina: Aspectos Bioquímicos, Metabólicos, Moleculares e Suplementação. Rev Bras Med Esporte, São Paulo, v. 15, n. 5, p. 392-397, outubro de 2009.

SANCHES, Christiane Kleszcz Freitas et al. POSSÍVEIS DECORRÊNCIAS DA SUPLEMENTAÇÃO DA GLUTAMINA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO E NA MELHORA DO DESEMPENHO DE PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO. Revista Odontológica de Araçatuba, Araçatuba, v. 39, n. 2, p. 37-46, maio 2018.

Vanelli, B., Stragliotto, L. K., & Lupion, R. (2016). Uso da glutamina nas diferentes atividades físicas: um estudo de revisão sistemática. RBNE – Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 9(53), 403-410.

GARCIA JUNIOR, Jair Rodrigues; PITHON-CURI, Tânia Cristina; CURI, Rui. Conseqüências do exercício para o metabolismo da glutamina e função imune. Rev Bras Med Esporte,  Niterói ,  v. 6, n. 3, p. 99-107,  June  2000 .

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