Junte-se a mais de 150.000 pessoas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade!

Qual o seu melhor email?

Em novembro, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que garante acesso gratuito à fisioterapia pós-câncer de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para os pacientes que concluíram o tratamento oncológico. Nesse sentido, o projeto agora aguarda avaliação do Senado e, se aprovado, entrará em vigor com a sanção presidencial.

Por sua vez, o Projeto de Lei 3436/21, proposto por Maria Rosas e Francisco Jr., busca aplicar o tratamento fisioterápico no sistema público quando indicado pelo médico, seguindo as regulamentações do Ministério da Saúde. A proposta tem como objetivo evitar complicações tardias, incluindo novos tumores.

Apesar do câncer de mama ser predominantemente feminino, o projeto destaca sua aplicação para homens, representando 1% dos casos registrados em 2020, com 207 óbitos. 

A proposta, neste momento, seguirá em análise no Senado e, se aprovada em todas as instâncias, entrará em vigor 180 dias após a publicação, no segundo trimestre de 2024.

Para mais informações sobre fisioterapia pós-câncer, dados do câncer de mama e a importância da fisioterapia oncológica, continue lendo!

Dados do câncer de mama

Países desenvolvidos enfrentam uma alta prevalência do câncer, tornando a fisioterapia pós-câncer de mama crucial globalmente. Além disso, em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) projetou um total de 2,3 milhões de novos casos, aproximadamente 24% de todas as neoplasias diagnosticadas em mulheres ao redor do mundo. 

Esses números refletem a significativa e persistente incidência da doença, destacando a importância de estratégias abrangentes, incluindo a fisioterapia, para enfrentar os desafios associados ao câncer de mama em escala global.

Dados do câncer de mama no Brasil

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou que em 2023 seriam registrados aproximadamente 73 mil novos casos de câncer de mama, indicando um aumento anual da incidência. 

No entanto, mesmo diante desses números expressivos, é importante notar que os tumores de mama não ocupam a posição de liderança entre as neoplasias femininas. Eles ficam atrás do câncer de pele e em proximidade com o câncer de próstata no público masculino.

Nesse contexto desafiador, torna-se evidente a complexidade dessa doença, uma vez que não há uma explicação exata para o surgimento desses tumores na mama, podendo ocorrer sem gatilhos específicos identificáveis. A fisioterapia pós-câncer ajuda a identificar possíveis novos tumores, que podem aparecer mesmo após o tratamento.

Em decorrência dessa incerteza, o desenvolvimento silencioso da doença ressalta ainda mais a importância crucial do diagnóstico precoce. 

A busca por métodos de detecção precoce e estratégias de conscientização torna-se imperativa para combater os desafios associados ao câncer de mama e garantir uma abordagem eficaz no enfrentamento dessa condição de saúde pública. Por essa razão temos que destacar a importância dos cuidados depois da doença, como por exemplo, a fisioterapia pós-câncer.

Surgimento do “Outubro Rosa”

Lançada em 1990, a campanha mundial Outubro Rosa surgiu como um alerta global sobre o câncer de mama, visando promover a conscientização e a prevenção. 

No entanto, mesmo diante dos esforços e da visibilidade proporcionada pela campanha, o diagnóstico tardio continua sendo uma realidade comum devido ao desenvolvimento silencioso da doença, o que, consequentemente, reduz significativamente as chances de cura.

Dessa forma, torna-se imperativo ressaltar a importância da realização regular do autoexame pelas mulheres como uma prática essencial para a detecção precoce de possíveis alterações nas mamas. 

Mas caso exista o diagnóstico de câncer, a fisioterapia pós-câncer e durante o tratamento são fundamentais para o fortalecimento muscular do paciente. Além disso, como medida preventiva, a mamografia é introduzida a partir dos 50 anos, representando uma estratégia eficaz na identificação precoce de anomalias. 

Em situações em que existe histórico familiar da doença, é ainda mais crucial adotar uma abordagem proativa, considerando a possibilidade de realizar exames mais frequentes e buscar informações detalhadas sobre tratamentos especializados, como a fisioterapia pós-câncer de mama, que desempenha um papel relevante na recuperação das pacientes. 

Essas medidas contribuem para um cuidado abrangente e uma resposta mais efetiva diante dos desafios associados ao câncer de mama.

Benefícios da fisioterapia pós-câncer de mama

O tratamento oncológico de mama é uma prática multidisciplinar que se estende ao longo do tempo, aplicando-se tanto durante quanto após o tratamento principal. 

Nesse contexto abrangente, a abordagem cirúrgica, embora fundamental para a remoção do tumor, inevitavelmente acarreta uma série de efeitos colaterais que tornam o período pós-operatório um estágio crucial no processo de recuperação.

É nesse cenário desafiador que a fisioterapia emerge como um componente essencial do cuidado, desempenhando um papel proativo e abrangente. Antes mesmo da cirurgia, a fisioterapia atua na preparação do corpo, contribuindo para fortalecer a musculatura e melhorar a condição física geral da paciente. 

Durante o tratamento pós-cirúrgico, a fisioterapia pós-câncer assume uma função ainda mais relevante, corrigindo disfunções decorrentes da intervenção cirúrgica, como limitações de movimento e alterações posturais.

Além disso, a fisioterapia se destaca ao acelerar significativamente o processo de recuperação, promovendo uma retomada mais rápida das atividades diárias e minimizando os impactos negativos do tratamento. 

Por meio de uma abordagem personalizada, os exercícios realizados nas sessões de fisioterapia visam não apenas restabelecer a funcionalidade física, mas também aprimorar a qualidade de vida da paciente.

Por conta disso, os tratamentos depois de operações também são fundamentais para ter uma recuperação ainda melhor, principalmente por conta do fortalecimento da musculatura e da capacidade de aprimorar a capacidade respiratória do paciente.

Conclusão

Se o Projeto de Lei for aprovado, o SUS demandará mais profissionais formados na faculdade de fisioterapia. Ademais, a iniciativa beneficia usuários do sistema público de saúde e cria oportunidades para profissionais interessados em fisioterapia pós-câncer

Além disso, políticas desse tipo também estimulam estudantes a escolherem carreiras na área, contribuindo significativamente para a formação de profissionais qualificados no país.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

O nome deve ter no mínimo 5 caracteres.
Por favor, preencha com o seu melhor e-mail.
Por favor, digite o seu DDD + número.