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A fisioterapia pélvica, também conhecida como fisioterapia do assoalho pélvico, é uma especialidade que trabalha exclusivamente com o conjunto de estruturas orgânicas que formam o abdômen.

Isso abrange músculos, nervos, ligamentos, tecido conjuntivo e órgãos, que estão relacionados ao sistema reprodutivo: bexiga, útero e genitália.

A região da pelve pode desenvolver disfunções com o passar do tempo, e em muitos casos, não estão relacionadas a nenhuma doença, sendo apenas uma consequência do envelhecimento.

Os efeitos dessas alterações podem prejudicar consideravelmente a qualidade de vida tanto do público masculino quanto do feminino, mas através da fisioterapia pélvica é possível não apenas tratar as disfunções, como preveni-las. Vamos entender como? Acompanhe a seguir!

Quais disfunções a fisioterapia pélvica trata?

A fisioterapia pélvica busca reverter ou prevenir as alterações do conjunto de estruturas da região. 

No caso das mulheres, fatores como menopausa e partos vaginais podem ser os responsáveis por essas mudanças, mas os homens também não estão livres, já que o ganho de peso, por exemplo, é outra causa determinante.

Além disso, o próprio envelhecimento natural do corpo provoca alterações consideráveis na musculatura do assoalho pélvico, deixando-os mais fracos quando não há um fortalecimento específico ao longo da vida.

Durante a juventude, as pessoas não costumam ter problemas em controlar a bexiga ou o intestino, mas o envelhecimento e o enfraquecimento podem trazer dificuldades para o autocontrole de ações que antes eram simples.

Assim, problemas como a incontinência urinária ou fecal aparecem, e a falta de controle dos músculos pélvicos leva o indivíduo a assumir um estado de rigidez quase constante, facilitando o escape de urina e fezes.

E existe também uma consequência mais complexa conhecida como prolapso do órgão pélvico, em que os músculos se afrouxam ao ponto em que os órgãos do sistema reprodutivo acabam “escorregando” para baixo. Nas mulheres, por exemplo, a bexiga pode até se posicionar próxima da abertura da vagina.

É aqui que entra o papel da fisioterapia pélvica, cujo principal objetivo é fortalecer os músculos pélvicos através de diversos exercícios. Dessa forma, é possível garantir mais firmeza e resistência a longo prazo, permitindo que os pacientes tenham mais controle sobre sua musculatura.

Fisioterapia pélvica na gestação

A fisioterapia pélvica costuma ser recomendada durante a gestação, já que é um processo que causa muitas alterações no assoalho pélvico.

Os quadris da mulher passam a ficar mais largos ao longo dos meses, se preparando para a passagem do bebê através de um parto natural. Por isso, é comum que haja um alargamento dos músculos.

Além das alterações fisiológicas, esse é um fenômeno que costuma vir acompanhado de algumas dores.

Para evitar os incômodos cotidianos e outros sintomas, como incontinência urinária, a fisioterapia pélvica é uma alternativa para que a gestante consiga ter mais controle dos músculos da região.

Os exercícios também são muito benéficos no preparo do corpo para o grande dia. A fisioterapia pélvica pode ajudar a alcançar o ponto de dilatação ideal para um parto vaginal, algo que nem sempre é possível sem estímulos.

Da mesma forma, o tratamento continua sendo útil no período pós-parto, ajudando o corpo a voltar ao seu estado normal.

A dilatação afeta muito os músculos da região, então a fisioterapia é uma boa forma de recuperar o controle e prevenir outras complicações.

Fisioterapia para tratar câncer de próstata

Para os homens, a fisioterapia pélvica certamente ainda é um grande tabu. O público masculino tem mais dificuldade em falar e tratar problemas relacionados ao sistema reprodutivo e costumam procurar um profissional de saúde quando o quadro já está mais grave.

A fisioterapia pélvica pode ser especialmente eficaz como um tratamento complementar do câncer de próstata. As cirurgias de câncer geralmente são invasivas e agressivas, trazendo diversos efeitos colaterais, que podem se estender por tempo indeterminado.

No caso de um tumor na próstata, é comum que o paciente sofra com incontinência urinária e disfunção erétil no período pós-cirúrgico. E nesse sentido a fisioterapia pélvica é altamente recomendada e pode, inclusive, ser iniciada antes da cirurgia.

Manter a musculatura forte ajuda a controlar os escapes de urina e acelera a recuperação total do paciente, podendo colaborar também com o quadro de disfunção erétil. Além dos exercícios, os fisioterapeutas também podem aplicar outras técnicas como eletroestimulação e biofeedback.

Contudo, ainda é necessário que os homens adotem o costume de realizar exames de rotina periodicamente, pois isso é fundamental para garantir um diagnóstico precoce da doença.

Conclusão

A fisioterapia pélvica é fundamental na promoção da saúde e bem-estar tanto de homens quanto de mulheres, auxiliando na recuperação da funcionalidade dos músculos do déficit pélvico e prevenindo complicações associadas a doenças ou ao envelhecimento.

Seja para gestantes, pacientes com câncer de próstata ou para aqueles que buscam melhorar a qualidade de vida na terceira idade, essa especialidade oferece benefícios amplos e eficazes, atuando de forma preventiva e colaborando com a reabilitação.

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