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Você tenta olhar para o lado, mas uma dor aguda na cervical faz com que volte a cabeça para a mesma posição incômoda de antes. 

Olhar para baixo também é um suplício, mas você precisa continuar forçando a cabeça porque tem de trabalhar. Algumas vezes a dor nem desaparece, é só um incômodo constante que fica ali te irritando. 

Será que conseguimos usar a fisioterapia para cervicalgia com um paciente que está numa situação similar às apresentadas?

A dor cervical é bem mais comum do que esperamos e a tendência é que este sintoma passe a estar mais presente nas clínicas de fisioterapia para cervicalgia. 

Existe um importante fator que faz as pessoas desenvolverem esse tipo de problema cada vez mais: os hábitos de vida. Quem passa muito tempo trabalhando no computador tende a desenvolver uma postura ruim de cervical. 

O mesmo acontece com adolescentes que não desgrudam os olhos do smartphone e adultos que passam quase o dia inteiro sentados.

Por isso, boa parte das pessoas deve desenvolver dor cervical pelo menos em algum momento da vida. Felizmente, conseguimos trabalhar com a fisioterapia para cervicalgia e somos capazes de proporcionar alívio dos sintomas.

Explicaremos aqui como surge a cervicalgia e quais são as melhores maneiras de realizar o tratamento com a fisioterapia para cervicalgia. Continue lendo para aprender muito!

Como a estrutura cervical está relacionada à Cervicalgia

A coluna cervical tem como função primária sustentar a cabeça e realizar seus movimentos. 

Isso quer dizer que ela é essencial para o bom funcionamento dos sistemas sensoriais do corpo. Além disso, sua composição articular única e grande relação com estruturas nervosas tornam-na uma parte bastante importante do corpo.

Para conseguir exercer suas funções corretamente, a cervical precisa combinar mobilidade e estabilidade. 

Sem uma, a outra será causadora de desequilíbrios, compensações e obviamente de dor, um dos principais sintomas da cervicalgia. Se realmente queremos ter uma coluna cervical funcionando corretamente devemos sempre buscar o equilíbrio.

O problema está na própria estrutura anatômica da cervical. Ela é móvel por natureza e tende a desenvolver muito mais essa característica que a estabilidade.

É graças a essa mobilidade que conseguimos realizar tantos movimentos cervicais. Isso inclui 45º de flexão e extensão e rotação de cerca de 60º. Graças a essa mobilidade o sistema sensorial se torna mais eficiente.

Mas quando o movimento é em excesso, a cervical sofre com os esforços da vida diária. No início, talvez o paciente não apresente sintomas, mas com o tempo, essa mobilidade se torna cervicalgia.

Por isso a dor na coluna cervical é bastante comum. Além de ser comum, ela costuma voltar mesmo depois de tratada. Cerca de 60% dos pacientes que sofreram com cervicalgia voltam a ter o problema no futuro. 

Sabe o que isso significa para o fisioterapeuta? Que nosso trabalho vai muito além da reabilitação. Precisamos realizar um trabalho preventivo e ainda orientar o aluno para melhorar seu estilo de vida.

O que causa a Cervicalgia?

Dizer para o paciente que ele tem cervicalgia não significa dar um diagnóstico preciso. A cervicalgia é uma patologia que pode surgir por diversos motivos. 

É possível que ela surja como sintoma secundário de outra patologia, como:

  • Espondilolistese cervical;
  • Espondilite anquilosante;
  • Artrose da coluna;
  • Infecções ósseas;
  • Tumores benignos ou malignos.

Em alguns desses casos trabalharemos somente com o alívio da dor e melhora da função. A verdadeira cura da patologia só acontecerá através de um trabalho organizado entre médico e fisioterapeuta.

Também existe a possibilidade de surgir o problema devido à má postura durante o trabalho ou estado emocional. Acredite ou não, o estado emocional consegue influenciar de maneira intensa a região do pescoço. 

O indivíduo pode estar com sua curvatura e centro de gravidade alterados por causa do estado emocional.

Alguém com tendências depressivas, por exemplo, mantém uma postura com ombros caídos. Isso gera uma compensação com aumento do tônus muscular na região cervical. 

Pessoas agressivas também centralizam suas tensões na cervical, podendo gerar quadros de dor. 

Os catabólicos irritantes geram falta de oxigênio e levam à dor isquêmica e muscular. A consequência é um processo inflamatório nos músculos e reação fibrosa nos tecidos contíguos.

Porém a maioria dos casos que encontramos tem comprometimento de síndrome dolorosa miofascial da musculatura cervical e cintura escapular. Esse é um problema que acomete músculos, fáscias e ligamentos e é caracterizado pelo aumento da tensão muscular. 

A síndrome pode ser um sintoma de uma doença mais grave. Por isso devemos sempre trabalhar com uma avaliação e diagnóstico cuidadosos.

Opções de tratamento de Cervicalgia

Somos profissionais que trabalham com movimento, portanto o objetivo desse artigo é falar sobre a fisioterapia para cervicalgia. 

Mas é importante entender que existem outras opções de tratamento, especialmente quando falamos da cervicalgia crônica. 

Por que entender um pouco mais sobre essas outras opções de tratamento? É simples; geralmente quando o aluno chega para nós, ele já passou por algumas delas e não conseguiu os resultados que procurava.

A maioria das pessoas começa com a opção do uso de analgésicos. Eles realmente aliviam a dor temporariamente, mas em longo prazo são pouco eficientes. 

Também existe a opção dos relaxantes musculares, que oferecem um alívio similar. 

Os anti-inflamatórios são recomendados em casos de inflamação, mas também precisam ser combinados com métodos que usem exercícios para ter sua eficiência garantida.

Depois de todos esses medicamentos, chegamos ao que nos importa: a fisioterapia para cervicalgia. O tratamento fisioterápico envolve o uso de exercícios e técnicas de analgesia para trabalhar o aluno.

A fisioterapia para cervicalgia é ótima como solução para diversos casos de cervicalgia, incluindo a cervicalgia crônica. Ela alivia a dor e proporciona fortalecimento, estabilização e ganho de amplitude de movimento. 

Quando é bem aplicada, consegue até evitar o retorno dos sintomas.

O profissional do movimento ainda pode combinar a fisioterapia a outras técnicas, como massagens e terapia manual. 

O principal objetivo dessas modalidades é aliviar a dor e melhorar a eficiência do tratamento, além de liberar pontos de tensão na musculatura.

Como usar a fisioterapia para Cervicalgia

Se você segue o blog já deve estar cansado de ouvir que sempre devemos começar pela avaliação. É óbvio que isso também se aplica aqui. 

Avaliar a cervicalgia é essencial porque o tratamento depende de como a dor e os sintomas se manifestam. 

Existem diversos tipos de dor nos casos de cervicalgia; novamente, queremos dar ênfase para a cervicalgia crônica.

  • Dor óssea: ela acontece exatamente no local da vértebra que foi afetada. A dor é contínua, mas fica mais intensa quando o paciente se movimenta. Esse tipo de dor é mais comum quando existem danos na cervical;
  • Dor discal: não é contínua. Ela surge quando um movimento coloca peso sobre a região afetada;
  • Dor ligamentar: ela aparece somente depois que o paciente mantém uma posição que estressa a região cervical por algum tempo. É bastante comum em problemas posturais;
  • Dor isquêmica: se manifesta nos músculos e fica mais intensa quando ocorre contração isométrica;
  • Dor nervosa: é uma dor referida em outras regiões da parte superior do corpo. É possível identificar seu trajeto durante os exercícios.

Avaliando o tipo de dor e algumas outras características do paciente, conseguimos identificar quais foram as estruturas comprometidas no processo inflamatório. 

Só depois de definir com exatidão quais são os problemas desse corpo, é que podemos começar o tratamento.

Terapia manual para tratamento de Cervicalgia

Sou um grande adepto do uso da terapia manual junto de outras modalidades. Foi exatamente por isso que resolvemos incluí-la no curso MIT, que integra técnicas de terapia manual, Pilates e Treinamento Funcional nas aulas. 

Ao usar a fisioterapia para cervicalgia conseguimos ótimos resultados através da aplicação da terapia manual.

Terapia manual tem um resultado satisfatório para tratamento de boa parte das disfunções musculoesqueléticas. 

Ela inclui técnicas de mobilização e manipulação articular além de massagem do tecido conectivo. Através de seu uso conseguimos tratar a dor e diminuir a restrição de movimentos causada pela patologia.

Uma das grandes vantagens de usar a terapia manual são seus movimentos passivos, eles ajudam a aliviar a dor e fortalecer pacientes que ainda estão em uma fase muito aguda da patologia para realizar movimentos ativos.

Seu objetivo é sempre restaurar os movimentos limitados no paciente e prevenir que ele desenvolva problemas por não usar a articulação. 

Só existe um pequeno problema: a terapia manual precisa ser muito bem utilizada.

Quem decidir trabalhar com técnicas que envolvem manipular a cervical deve realizar um processo de avaliação constante. Lembre-se que existe a artéria vertebral passando pela cervical. 

Durante a manipulação, peça para seu paciente alertar assim que sentir algum sintoma, como vertigem ou tontura. O mais importante de tudo: pare assim que o paciente reclamar de desconforto ou dor.

Também podemos utilizar a terapia manual para aliviar a tensão da cintura escapular, que geralmente vem junto da patologia.

Exercícios para tratamento de Cervicalgia

Talvez você encontre dificuldades para começar a introduzir os exercícios, por isso enfatizamos a terapia manual para o tratamento. 

No início é bastante difícil realizar movimentos ativos para o fortalecimento. Por isso precisamos nos segurar um pouco e focar no alívio da dor através de todos os métodos de analgesia que conhecemos.

Aos poucos conseguimos utilizar exercícios que trabalham a cervical e áreas relacionadas. Precisamos investir principalmente no fortalecimento e estabilização cervical. 

Só tome cuidado para não exagerar na estabilização, como mencionei, a cervical precisa de um equilíbrio entre estabilidade e mobilidade para funcionar.

A ênfase durante todo o tratamento será nos exercícios posturais, precisamos que nosso aluno tenha musculaturas fortes o suficiente para manter a boa postura durante as atividades diárias.

Trabalho preventivo após o tratamento

Tudo deu certo no tratamento e conseguimos fazer com que nosso aluno não tenha dor cervical. 

Seu trabalho não parou por aí, ainda precisamos orientar o aluno para que ele realize uma série de mudanças no estilo de vida e ambiente de trabalho. 

Sem essas mudanças, ele provavelmente voltará a sentir dores na cervical. 

O pior de tudo é que na cabeça desse paciente a culpa será sua.

Portanto, finalize seu trabalho com orientações importantes, ajude o paciente a entender como a ergonomia afeta seu trabalho e sua saúde. 

Ele deve alterar seu local de trabalho para prevenir problemas posturais, essa orientação é especialmente importante para pessoas que trabalham com computadores.

Ele também deverá aprender como manter a postura correta que ganhou através da fisioterapia para cervicalgia. 

Isso também significa dar ênfase à importância da prática de atividades físicas, como o Pilates e o Treinamento Funcional. São elas que ajudarão a manter seu corpo fortalecido para manter a melhor postura possível.

Conclusão

Apesar de ser irritante, dolorosa e limitante, conseguimos resolver o problema da cervicalgia com o tratamento conservador. 

O profissional que deseja realizar um trabalho completo com seu aluno deve investir em métodos de analgesia e terapia manual para alívio da dor.

Só depois que a dor estiver quase resolvida conseguimos inserir o importante trabalho de estabilização cervical. É através do fortalecimento e estabilização da coluna e das regiões próximas que conseguimos garantir uma melhor postura. 

A correção postural será responsável por dar fim ao quadro álgico e prevenir que ele volte.

Por isso também temos um importante papel na educação do paciente. 

Ele deverá adquirir alguns novos hábitos para conseguir continuar com o trabalho de prevenção. Isso inclui alterações ergonômicas no seu ambiente de trabalho ou estudo. 

Também deverá dar início à prática de atividades físicas para manter a boa postura e o fortalecimento das estruturas da coluna vertebral.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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