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Graças aos desenvolvimentos tecnológicos nossa cervical sofre cada vez mais. Passamos horas e horas abaixados olhando smartphones, tablets, computadores, escrevendo ou dirigindo, e o resultado aparece em nosso corpo na forma de patologias como a cervicalgia.

Ficando constantemente em posição de flexão a cabeça se torna muito pesada em relação ao corpo. 

Eventualmente nossos hábitos modernos acabam causando problemas, e um deles é a cervicalgia que já é um mal comum em consultórios de fisioterapia e studios de Pilates do país inteiro. Ela varia de intensidade e causa, mas incomoda independentemente da origem e precisa de tratamento.

Nesse artigo meu objetivo não é explorar as patologias uma a uma. Durante o artigo darei uma visão geral sobre a dor na região cervical e indicarei dicas de tratamentos para esses pacientes com alguns exercícios práticos.

Base de sustentação da cervical

Podemos tratar nossos pacientes com cervicalgia de diversas maneiras, através de Pilates, funcional, terapia manual, RPG, ou o que você preferir. Mas em qualquer reabilitação existe uma coisa que é preciso lembrar sempre: começar pela base.

Pense num aluno que chegou na aula de Pilates para se recuperar da cervicalgia. Se usarmos só exercícios para fortalecer a cervical o tratamento com certeza falhará. Primeiramente, lembremos da base de sustentação da cervical.

Antes de tudo o profissional tem de exercitar as bases de sustentação. Lembram quais são as bases dessa região?

  • Primeira base: complexo da cintura escapular.
  • Segunda base: região do transverso do abdômen.
  • Base principal: glúteo e membros inferiores.

Quando um paciente tem uma base fraca ele não consegue se recuperar, não importa quantos exercícios para cervical você faça. Precisamos trabalhar coxa, glúteo, escápula, abdômen, todas as bases para obter melhora no quadro.

Essas regiões auxiliam o corpo a sustentar a cervical e o pescoço. Com um bom trabalho nelas seu paciente terá uma boa sustentação e postura, lembram que a postura está entre uma das grandes vilãs da cervicalgia?

Por isso sempre recomendo não segmentar o corpo para os tratamentos. Estamos tratando uma pessoa e não uma cervical, como tudo está interligado outras regiões do corpo também são extremamente importantes. Desenvolver um treino para um corpo segmentado é limitante e diminui os resultados do tratamento.

Vilões visíveis e invisíveis na cervicalgia

Tenho o costume de chamar de vilões aqueles músculos que geralmente estão comprometidos nos casos de cervicalgia. Alguns vilões são visíveis, outros são invisíveis, logo vocês entenderão porquê.

Os vilões visíveis recebem mais foco durante o tratamento por estarem sempre mais evidentes nos pacientes com cervicalgia. O que quer dizer que raramente são esquecidos, mesmo assim vale à pena conferir alguns deles:

  • Trapézio superior, médio, inferior;
  • Masseter;
  • Musculatura do pescoço;
  • Cintura escapular.

Com os vilões invisíveis temos a situação oposta. Essas fáscias e musculaturas são lembradas com menor frequência e às vezes até ignoradas na reabilitação de pacientes com cervicalgia.

Todos nós sabemos o que acontece quando um profissional do movimento esquece de trabalhar algo durante um tratamento, uma recuperação ruim e parcial que pode levar ao retorno da dor.

Sempre enfatizo que precisamos trabalhar o corpo inteiro para um tratamento eficaz. Caso contrário podemos falhar com nosso paciente. Por isso precisamos conhecer esses vilões e ficar sempre atentos a eles.

Fáscia craniana

Geralmente existem vários pontos de tensão no crânio em pacientes que apresentam condições como cervicalgia, enxaqueca e até sinusite.

Nem sempre conseguimos identificar esses pontos de maneira fácil porque são pontos gatilhos latentes. Apesar de estarem lá, esse tipo de ponto não dói ou causa desconforto como um ponto gatilho ativo. Mesmo não sendo tão fáceis de perceber precisamos liberar todos os pontos gatilhos.

Para descobrir se seu aluno tem pontos de tensão nesta fáscia é só fazer um teste simples buscando com as mãos. Se você tem dor cervical pode fazer isso agora mesmo e conferir, é bem provável que essa fáscia esteja bastante tensa.

Globo ocular

O globo ocular é uma região de entrada, então problemas nele geralmente causam dificuldades em outras partes do corpo devido a adaptações que fazemos e a cervical é uma delas.

Um bom exemplo é um aluno com algum tipo de desnível no olhar que faz uma adaptação se inclinando para o lado ao tentar corrigir esse desnível. O resultado é um problema de cervical causado pela compensação. Defeitos de compensação por causa do globo ocular são causas bastante comuns na cervicalgia.

O instrutor precisa ficar atento a características do olhar do paciente. Quando identificamos problemas nessa região de entrada é necessário indicar um oftalmologista para corrigir esse defeito e nos ajudar no trabalho de recuperação.

Junto ao trabalho do profissional de oftalmologia precisamos corrigir as compensações feitas pelo corpo do aluno por causa do desvio envolvendo o olhar.

O globo ocular é composto por músculos e fáscias que estão interligadas na musculatura da região cervical e vou te mostrar como é bem claro essa influência.

É fácil. Confira esse teste:

  1. Fique com os olhos apontados para frente.
  2. Faça movimentos para cima e para baixo e mova os olhos junto dos movimentos.
  3. Mova a cabeça para cima e para baixo, mas olhe para a direção oposta ao movimento.

Faça esse teste e sinta como é desconfortável quando os olhos fazem o movimento contrário. Por esse motivo é muito importante a orientação do olhar durante todos os exercícios.

DICA! Tome muito cuidado com seus alunos que usam óculos. Costumamos tirar os óculos assim que começa o treino de Pilates e recolocá-los só no final, mas esse não é o correto. Quando a pessoa está sem óculos ela muda de referencial.

Recomende que seu aluno use lentes de contato ou faça os exercícios com óculos, só dê instruções para tirar em exercícios onde existe o risco de queda dos acessórios. Muitos profissionais não têm conhecimento disso, mesmo eu só descobri isso há pouco tempo.

Peitoral menor

Geralmente ligamos o peitoral menor a problemas de ombro já que ele é um dos responsáveis pela rotação desta articulação. Porém ele também fica tensionado em pessoas com cervicalgia.

Problemas nessa musculatura causam tensão no trapézio, na cervical, no músculo psoas e diafragma entre outros. O peitoral menor também tem grande influência nos movimentos da cintura escapular.

As musculaturas que identifiquei como vilões invisíveis devem ser trabalhadas junto dos vilões visíveis. Todas elas estão interligadas, então falhas no tratamento de uma região acabarão em falhas no processo inteiro.

Dermátomos e miótomos

Os dermátomos e miótomos apesar de serem esquecidos no nosso dia a dia é muito importante ter o conhecimento deles, pois ajuda a diagnosticar o problema do paciente.

Os miótomos estão relacionados à região motora, e dermátomos com a região sensitiva. Geralmente nossos pacientes com cervicalgia apresentam sintomas como formigamento em certa parte do corpo.

Antes de qualquer coisa, quero lembrar das relações dos dermátomos e miótomos. Vou até a região de C8 porque, como já sabemos, vamos até o C8 com a enervação.

  • Região de C1: flexão cervical superior (movimento do aceno com a cabeça)
  • Região de C2: extensão cervical superior (musculatura profunda), região occipital
  • Região de C3: flexão lateral da coluna, fasce lateral do pescoço
  • Região de C4: elevação da cintura escapular, região da clavícula e levantador da escápula e trapézio
  • Região de C5: abdução do ombro e rotação externa, região do dermátomo: deltóide lateral e região anterolateral do braço.
  • Região de C6: flexão de cotovelo e extensão do punho. Fasce lateral do braço até o polegar.
  • Região de C7: extensão do cotovelo e flexão do punho. Fasce posterior do braço e antebraço até o dedo médio.
  • Região de C8: extensão do polegar desvionar. Metade distal do antebraço até a borda do dedinho.

Mas Keyner, por que preciso saber de tudo isso? ”

Imagine que um aluno chega sentindo formigamento no dedinho. Sabendo das regiões dos dermátomos e miótomos conseguimos desconfiar que ele tem problema na região de C5 ou C7. É útil lembrar da inervação para fazer um diagnóstico mais eficiente e, consequentemente, tratar melhor seu aluno.

Como a escápula influencia na cervical

As musculaturas do corpo estão interligadas, certo? Sabem outra musculatura que influencia bastante no treino da cervical? Serrátil.

Essa musculatura é uma excelente estabilizadora de ombro. Quando temos um serrátil forte e trabalhando normalmente ele estabilizada as escápulas no gradil costal promovendo uma eficiência nos movimentos da articulação do ombro e escápulas.

Precisamos lembrar que o serrátil não faz o trabalho de estabilização sozinho, sua força é somada a do oblíquo interno e externo. Portanto, minha recomendação é aliar trabalho de serrátil e de oblíquo para uma sustentação mais eficaz e, em consequência, uma cervical mais forte.

Medo de fazer movimentos atrapalha o tratamento da cervicalgia

Você já passou por uma casa e se assustou com um cachorro latindo para você? Já aconteceu comigo e depois disso nunca mais consegui passar na frente daquela casa sem ficar nervoso e atravessar a rua. E o que essa minha história tem a ver com cervicalgia?

Tudo. O medo é um fator limitante em qualquer reabilitação. Muitos pacientes tem um problema similar àquele da história do cachorro. Por causa da dor gerada pela cervicalgia eles ficam condicionados a evitar certos movimentos que causam dor, evitando-os até durante nossos treinamentos.

Nosso método de tratamento envolve movimento, então como conseguimos tratar um aluno que tem medo de se mexer?

Voltemos ao exemplo do cachorro. Caso alguém queira me convencer que não preciso ter medo do cachorro sempre que passar por aquela casa terá de me dar confiança.  O ideal seria me levar para dentro e mostrar que o perigo não está mais ali e não corro risco de me machucar. Depois disso eu passaria por ali sem problemas.

Para resolver esse problema num aluno que tem medo do movimento preciso mostrar que não existe perigo nisso. Convencendo esse paciente de que o exercício é benéfico e não dolorido para ele conseguimos ajudá-lo a superar seu medo. Chamo isso de reprogramação neural.

Dica! Quando temos um paciente com muita dor não comece tratando a cervical, trate da base. Faça exercícios começando no pé e só vá evoluindo o aluno quando perceber que a base está mais forte. Se forçarmos exercício de cervical quando o aluno não está preparado podemos até piorar seu condicionamento e o medo do exercício.

Pontos de acupuntura que ajudam no tratamento de cervicalgia

Pontos de acupuntura são bastante eficazes para tratar vários tipos de dores, inclusive a dor cervical.

Eu costumo fazer uma massagem circular em sentido anti-horário durante 30 segundos a 1 minuto. Também é possível dizer para seu aluno fazer a massagem como dever de casa. E quem trabalha com acupuntura use bastante essa técnica para te ajudar no tratamento.

Na medicina chinesa esses pontos de tensão estão muito agitados, a massagem no sentido anti-horário ajuda a acalmá-lo e diminuir a dor.

Conheça alguns pontos a seguir e tente trabalhá-los durante as aulas:

  • Taiyang: 1 cm depois do ponto médio entre o olho e a sobrancelha e é bilateral.
  • Yintang: no meio das sobrancelhas.
  • Ponto do masseter: na extremidade do músculo masseter, é bilateral.
  • Feng fu: fica no meio do início da cadeia muscular posterior. Existe um ponto à esquerda e outro à direita dele que também são úteis.
  • IG-4: no fim da linha do polegar.
  • ID-3: na base do dedo mindinho.
  • C-7: na lateral do pulso.
  • Crâniopuntura: existem dois pontos na linha do couro cabeludo, 1 centímetro para a esquerda e 1 centímetro para a direita.

Principais pontos gatilhos da cervicalgia

É importante não confundir o ponto gatilho com os pontos de acupuntura, o ponto de acupuntura apenas o toque é suficiente, já o ponto gatilho devemos colocar uma pressão firme para promover a liberação. Os pontos gatilhos são áreas de tensão que precisam ser liberados para o sucesso do tratamento.

Principais locais para liberação de ponto gatilho:

  • Trapézio superior;
  • Peitoral menor;
  • Occipital;
  • Masseter;
  • Escaleno
  • ECM

CUIDADO! A liberação de pontos de acupuntura pode ser feita todos os dias, mas não pontos gatilhos. Depois de trabalhar essas regiões de tensão o músculo fica “cansado” e podemos machucar nosso paciente se trabalharmos constantemente, dê 1 ou 2 dias de descanso depois de liberar o ponto gatilho.

Quando não fazer alongamento

Nem sempre o alongamento é o trabalho mais recomendado para seus pacientes com cervicalgia. Às vezes ele mais atrapalha do que ajuda.

Em casos onde a pessoa tem muitos pontos gatilhos não devemos alongar a musculatura assim que começarmos o tratamento. Imagine o músculo como um elástico com um nó. Esse nó é o ponto gatilho. Ficar alongando muito na verdade só piora o nó, pode até aumentar a quantidade de pontos de tensão.

A solução é soltar o ponto primeiro através de liberação miofascial e massagens e só depois começar com exercícios e alongamento.

Dicas de exercícios

1.Trabalho de musculatura profunda

No tratamento de cervicalgia recomendo trabalhar sempre musculatura profunda. As flexões de cervical são realizadas por musculatura superficial, mas não precisamos abolir flexões dos treinamentos. Confira o exercício seguinte para trabalho de musculatura profunda.

  1. Fique deitado com uma Overball embaixo da cabeça.
  2. Faça força para trás trabalhando flexão e extensão com musculatura profunda.
  3. Faça movimentos laterais.
  4. Faça movimentos de inclinação.

Também podemos fazer esse mesmo exercício em decúbito ventral.

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2. Alongamento de cadeia anterior

Outro trabalho importantíssimo no tratamento da cervicalgia é o de cadeia anterior para melhorar a sustentação da cervical.

  1. Deite com o rolo na cervical.
  2. Coloque a Overball embaixo da cabeça.
  3. Abra os braços e fique parado enquanto alonga a cadeia.

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3.Trabalho de posicionamento da cabeça

Problemas de postura estão entre os grandes causadores da cervicalgia. Por isso uso o exercício seguinte que nos ajuda a trabalhar o posicionamento da cabeça em cima do tronco.

  1. Coloque a banda elástica atrás da cabeça.
  2. Puxe para frente. (o instrutor pode puxar ao invés de deixar o aluno fazer isso).

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4. Exercício em pé com Overball

 Um erro comum que encontro nos trabalhos para cervicalgia é exercitar a musculatura profunda sempre deitado. Muitos exercícios úteis são feitos deitados, mas para uma ativação eficaz é preciso introduzir também exercícios em pé.

Durante a vida diária nosso aluno não realizará esforço de cervical deitado, mas em pé, então precisamos prepará-lo para fazer esses movimentos da maneira mais certa. Esse é um dos exercícios que eu utilizo:

  1. Fique em pé e apoiar a Overball na parede.
  2. Apoie a cabeça na Overball.
  3. Faça movimento lateral para ambos os lados, superior, inferior e inclinação de ambos os lados.

DICA! É comum que algumas pessoas sintam tontura enquanto fazendo exercícios. Quando temos um caso assim o ideal é mudar tentar o exercício com uma amplitude menor, se não funcionar tente mudar de estratégia até encontrar algo que deixe o aluno confortável.

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Dever de casa

Já sabemos que continuar o trabalho que começamos no treino em casa é importantíssimo para o sucesso da reabilitação ou tratamento. Por isso, darei algumas sugestões de deveres de casa para ensinar ao seu aluno.

Como a pessoa fará o exercício em casa tome cuidado para não escolher algo muito complexo ou que exija equipamentos. Para esse primeiro exercício o aluno precisará somente de uma toalha.

Passo a passo:

  1. Segure a toalha nas mãos e posicionar atrás da cabeça.
  2. Empurre a toalha para trás e manter nessa posição.
  3. Segure a toalha na posição por 3 segundos.
  4. Repita de 5 a 10 vezes.

CUIDADO! O aluno não deve fazer movimentos nesse exercício, somente sustentar a cabeça.

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Lembram daquele exercício com a bolinha que expliquei anteriormente? Podemos usá-lo para dever de casa também, mas com algumas alterações para que nosso paciente consiga usar o que tem em casa.

Passo a passo:

  1. Dobre a toalha.
  2. Apoie a toalha na parede e encoste a cabeça na toalha. Precisa encostar também as costas, a escápula, o glúteo e o quadril na parede, mas não o ombro e lombar.
  3. Faça alongamento axial como se estivesse “crescendo”.
  4. Puxe o ar e solte.

O próximo exercício de dever de casa que vou explicar é útil para conectar as escápulas.

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Passo a passo:

  1. Fique de “mãos dadas” com as mãos à frente do peito.
  2. Faça movimento para separar as mãos (mas sem separar, fazer somente força) por 3 segundos.

O aluno pode repetir o exercício de 5 a 10 vezes. Ele precisa lembrar de trocar o lado das mãos para alongar os dois dados.

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Conclusão

Dores cervicais são extremamente comuns, por isso aprender uma maneira eficaz de tratá-las é essencial para qualquer profissional que trabalhe com reabilitação. Primeiramente, temos de saber quem são os principais responsáveis, vilões visíveis e invisíveis.

Geralmente lembramos bem dos vilões visíveis e eles realmente são muito importantes no tratamento. Mas não trabalhe essas musculaturas sozinhas! Também existem vilões invisíveis que algumas vezes são esquecidos, por isso merecem atenção especial. 

Esquecer essas fáscias e musculaturas prejudica o tratamento e faz com que a recuperação demore muito mais.

Quando recebemos um aluno com cervicalgia podemos usar sintomas como formigamento ou desconforto para entender qual parte da cervical está mais comprometida. 

Basta lembrar as relações entre miótomos e dermátomos, regiões enervadas pela cervical. Assim podemos deixar nosso tratamento mais eficiente.

Sempre dou dicas para melhorar suas aulas e treinos, dessa vez também peço que preste atenção em alguns fatores que limitam nossos treinamentos. 

Alguns alunos têm medo de fazer movimentos porque foram condicionados pela dor.

Casos como esses exigem um trabalho gradual de recuperação. O aluno precisa recuperar a confiança e aprender que o movimento não é perigoso e deixar de temer a dor, tudo através de uma reprogramação neural.

Deixei nesse artigo várias dicas de exercícios para usar em seus treinamentos para pacientes com cervicalgia. A intenção é exercitar todas as cadeias musculares, especialmente as de base, já que um movimento harmônico depende completamente de uma base forte.

Por fim, precisamos sempre deixar deveres de casa para nossos alunos e pacientes. Através deles eles conseguem melhorar seus movimentos e ajudar no trabalho de recuperação.

Só precisamos lembrar de uma coisa para ter um ótimo tratamento: estamos tratando uma pessoa, não uma patologia. Nem todos os pacientes conseguem realizar os exercícios que indiquei, cada um tem dificuldades que devem ser respeitadas. Cabe ao profissional avaliar seu aluno e escolher o que mais se aplica a suas necessidades.

Grupo VOLL

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