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Já teve algum aluno com escoliose que ficou pouco satisfeito com os resultados do seu tratamento? Pior ainda, já tratou algum caso de escoliose que não importa quais exercícios usasse pouco mudava?

Casos assim acontecem com todo profissional uma hora ou outra. Se você está com dificuldades ou quer melhorar na hora de tratar escoliose, temos dicas importantes para você neste artigo.

Vamos te mostrar algumas musculaturas que apresentam compensações importantes na escoliose, mas que mesmo assim são esquecidas ao tratar escoliose. Confira!

Como tratar escoliose

Nem sempre nosso trabalho para alunos com escoliose é eficiente. Muitas vezes deixamos passar alguns fatores importantes no tratamento ou até esquecemos algumas musculaturas.

É normal, os desequilíbrios gerados pelo desvio da coluna são bastante complexos e difíceis de trabalhar. O problema é que nossos alunos procuram resultados e a maioria quer resultados rápidos.

Você sabia que a culpa dessa aparente falta de resultados pode estar no esquecimento de alguns músculos?

Sem trabalhar o fortalecimento de algumas musculaturas específicas teremos uma reabilitação falha que ignora diversos aspectos do corpo e não permite sua completa recuperação.

Veja os principais músculos esquecidos ao tratar escoliose e também como trabalhá-los com eficiência:

  • Glúteo máximo, médio e mínimo;
  • Tensor da fáscia lata;
  • Músculo Psoas.

Está pronto? Então esqueça as distrações e continue lendo esse artigo para aprender todas essas dicas valiosas.

Glúteo máximo, médio e mínimo

O corpo possui uma base de sustentação que devem garantir suporte para movimentos funcionais e eficientes.

Sem eles, o corpo perde seus movimentos, realiza diversas compensações e aumenta a possibilidade de lesão.

Os glúteos são importantes musculaturas de base do corpo, mas muitos esquecem que precisam ser corrigidos em casos de escoliose.

Na verdade, devemos lembrar dos glúteos, em especial o glúteo máximo, em qualquer tratamento. A dor lombar, por exemplo, pode ser causada por falta de ativação do glúteo máximo, também conhecida como amnésia glútea.

No caso específico da escoliose precisaremos alongar e fortalecer essas musculaturas. Os exercícios também devem ajudar o aluno a ativar o glúteo corretamente e evitar outros tipos de compensação realizadas devido a esse músculo.

O trabalho de base é especialmente importante durante a fase inicial do tratamento de pacientes com dor aguda. Como eles são incapazes de realizar exercícios que trabalham diretamente com a região da coluna.

Os exercícios de base usados para a escoliose conseguem fortalecer o corpo e prepará-lo para o movimento posteriormente. Também devemos realizar exercícios para outras musculaturas de base, como:

  • Transverso abdominal
  • Multífidos
  • Músculos extensores e flexores do quadril

Tensor da fáscia lata

Se pensarmos na posição dessa musculatura é fácil entender porque a maioria dos profissionais se esquece dela ao tratar a escoliose.

O tensor da fáscia lata está localizado na lateral da coxa e está muitas vezes relacionado a patologias do joelho. Porém ele também tem tudo a ver com o tratamento da escoliose.

O tensor da fáscia lata é importantíssimo especialmente por sua conexão com outras musculaturas através da fáscia. Esse tecido faz com que as tensões se espalhem pelo corpo e deixem outras musculaturas tensionadas. Assim os desequilíbrios causados pela escoliose só se tornam mais danosos.

Em geral, pacientes com escoliose sofrem com a presença de pontos gatilhos latentes nessa musculatura.

Já conhecemos esses pontos, eles são pontos de tensão que causam desequilíbrio e muitas vezes dor local, porém nem todos são dolorosos. Esses são conhecidos como pontos gatilhos latentes e, apesar da ausência de dor, precisam ser liberados.

Músculo Psoas

O Psoas é um músculo extremamente importante para o movimento. Quando está tensionado veremos um aluno com compensações como:

  • Falta de mobilidade articular;
  • Amplitude de movimentos prejudicada;
  • Problemas de equilíbrio.

Pacientes com escoliose costumam apresentar o Psoas bastante tensionado. Quando ele não sofre tensão devido ao desvio da coluna, o Psoas pode estar entre os causadores da escoliose.

Ao estar tensionado o músculo Psoas realiza uma rotação de tronco. Lembra do conceito de escoliose que já vimos em vários artigos? É um desvio tridimensional da coluna vertebral.

A rotação gerada pela tensão no Psoas pode causar uma escoliose por rotacionar a coluna. Isso não quer dizer que simplesmente liberar o músculo em uma sessão resolverá todos seus problemas.

Depois de algum tempo convivendo com a escoliose o corpo cria uma série de camadas de compensações que se sobrepõem. Por isso é extremamente difícil identificar a verdadeira causa de uma escoliose. Também é por esse motivo que boa parte das escolioses que encontramos são idiopáticas, sem causa definida.

Nas aulas direcionadas a tratar a escoliose você precisará realizar os seguintes trabalhos com o músculo Psoas:

  • Fortalecer;
  • Alongar;
  • Liberar pontos gatilhos.

O primeiro passo para uma boa reabilitação é liberar os pontos gatilhos que existem na musculatura.

Um erro muito comum de quem não está acostumado a trabalhar com pontos gatilhos é alongar antes da liberação.

Pense no músculo como uma faixa com um nó no meio. Quando o alongamos só deixamos o nó mais firme difícil de tirar. É exatamente isso que acontece com o ponto gatilho. Primeiro libere todos eles para depois começar a trabalhar com o alongamento.

Importância do trabalho global para tratar escoliose

Depois de falar dessas três musculaturas queremos dar ênfase em mais uma informação importante: sempre devemos trabalhar o corpo de maneira global, mesmo para tratar escoliose.

Alguns profissionais pensam que porque o problema está na coluna o correto e usar quase todos os exercícios direcionados a ela. Isso está errado e é um risco para todo seu tratamento e a recuperação do aluno.

Durante o tratamento da escoliose precisamos trabalhar com o corpo de maneira global.

Como falamos antes, a escoliose é uma patologia que gera camadas e mais camadas de compensações. Elas se espalham por todo o corpo e causa desequilíbrios mesmo em regiões distantes da coluna.

Quer que seu paciente complete sua reabilitação e nunca mais volte a sentir dor? Então faça um trabalho global.

Conclusão

Vemos que para tratar a escoliose precisamos de muito mais que só passar alguns exercícios para coluna. O corpo é bem mais complexo que isso e exige um trabalho completo, não localizado.

Para que a reabilitação de escoliose seja eficiente, apresente resultados e deixe que o aluno volte a suas atividades físicas e diárias sem riscos precisaremos trabalhar até músculos que geralmente são esquecidos.

Grupo VOLL

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