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A maioria dos nossos alunos e pacientes conhecem a osteoartrite como osteoartrose ou artrose. O nome causa confusão nas pessoas e muitas vezes atrapalha na hora de buscar um tratamento. O nome artrose tem origem no grego, definindo desgaste na articulação, mas o correto é chamar a condição de osteoartrite, e o tratamento para osteoartrite pode ser feito utilizando exercícios.

Percebeu que falamos em condição, não doença? Isso é porque a osteoartrite não é exatamente uma doença, mas sim parte do processo natural de envelhecimento.

Mesmo assim, também não podemos considerá-la como uma doença que só afeta pessoas mais velhas. Dependendo do estilo de vida do paciente e do estresse que suas articulações sofre o desgaste pode surgir cedo.

O mesmo acontece com vários fatores do envelhecimento, como as rugas. Existem pessoas jovens que desenvolvem rugas, manchas e desidratação na pele por causa da falta de colágeno mesmo sendo novos. Outros também desenvolvem a osteoartrite cedo.

Como surge a osteoartrite?

Os principais vilões da osteoartrite são as pressões mecânicas desorganizadas e a diminuição da proteína do colágeno. O resultado são os desgaste articulares característicos da condição.

Muitos confundem a osteoartrite com artrite, mas elas não são a mesma coisa. A “artrose” é um problema que afeta principalmente articulações que suportam o peso do corpo e a ação da gravidade durante o movimento. As principais regiões afetadas incluem a coluna e o quadril.

Essas articulações sofrem maior desgaste já que carregam a carga do corpo durante o movimento. O quadro piora quando o paciente não possui movimentos funcionais e fisiológicos e permite maior estresse sobre as estruturas. Por isso, conseguimos realizar a prevenção através de modalidades como o funcional ou Pilates.

Ao praticar atividades físicas o aluno deve evitar compensações para não deixar que surjam zonas de hiperpressão nessas articulações. Ao percebermos desorganizações posturais devemos corrigi-los e evitar contatos ósseos por longos períodos de tempo. A melhor forma de fazer isso é investir em movimento de qualidade, mobilidade, flexibilidade e força muscular.

O trabalho de prevenção pode ser realizado com todos nossos alunos, não importa a idade. Para conseguir realizá-lo com qualidade é importante ter bom conhecimento biomecânico das articulações mais afetadas. Além disso, realize uma avaliação completa para identificar o risco ao qual o aluno se expõe com suas compensações e desequilíbrios.

Objetivos do tratamento de osteoartrite

Foco na prevenção aqui porque ela é a única forma de tratamento. Depois que a osteoartrite já está instalada só conseguimos evitar que o paciente sofra com ainda mais desgaste articular. Também conseguimos aliviar os sintomas, mas nunca regredir o quadro.

Durante o tratamento de osteoartrite realizamos fortalecimento muscular para promover o afastamento das estruturas articulares. Ao aumentar o espaço conseguimos diminuir a dor e evitar mais desgaste. Porém, a cartilagem deteriorada não consegue se recuperar. Por isso, o tratamento de osteoartrite é um trabalho contínuo.

Desgaste articular na condição

A principal característica da osteoartrite é o desgaste articular. Para entender como ele acontece, vale a pena relembrar um pouco do processo natural de envelhecimento. Atingimos o auge do desenvolvimento do sistema musculoesquelético ao redor dos 28 anos, mas isso não é uma regra universal.

A prática de esportes de alto rendimento, traumas e desequilíbrios mecânicos também podem levar ao surgimento precoce da osteoartrite. Essas condições são bastante comuns na sociedade moderna.

As articulações possuem a cartilagem para absorver o impacto e evitar seu desgaste. Para repará-la existem células chamadas de condrócitos, porém elas não possuem capacidade de recuperação. Com o tempo, essas células diminuem em quantidade e, mesmo o colágeno que continuam produzindo, também perde sua qualidade.

Além disso, a própria estrutura da cartilagem articular é mais propensa ao desgaste. Ela não possui vascularização e passa por um processo degenerativo lento e silencioso. Aos poucos, a degeneração da cartilagem leva ao desgaste no osso subcondral. Assim, podem surgir vértebras em cunha ou osteófitos, os famosos bicos de papagaio.

Por que usar o Treinamento Funcional no tratamento de osteoartrite?

Como mencionamos, o tratamento da osteoartrite não leva ao retrocesso da condição. O desgaste articular que aconteceu é permanente, nós só podemos evitar que ele piore. Por isso, pacientes com osteoartrite precisam encontrar atividades motivantes às quais conseguem aderir durante todo o período de tratamento. Ou seja, pelo resto da vida.

O fortalecimento muscular gerado pela atividade física nesse paciente deve ser constante. Através das aulas conseguimos promover o afastamento das estruturas articulares, mas se a pessoa deixar de treinar ela voltará ao processo degenerativo. Além disso, esses pacientes apresentam grande perda de mobilidade e independência por causa das dores causadas pela condição.

Quem estuda treinamento funcional sabe que, para melhorar a função de uma atividade precisamos utilizar movimentos similares a ela. No caso da osteoartrite, estamos em busca de melhor funcionalidade para as atividades no dia a dia. O funcional não parece a modalidade perfeita?

O funcional realmente funciona para o tratamento da osteoartrite?

É claro que, se queremos incluir exercícios funcionais no tratamento de osteoartrite precisamos saber se eles são eficientes. A resposta é sim. O treinamento funcional consegue ajudar no fortalecimento muscular, ganho de mobilidade e melhora nos movimentos da vida diária.

Um estudo com 45 participantes estudou os efeitos do funcional no tratamento de osteoartrite. Os pacientes foram divididos em 3 grupos, com dois grupos de teste e um grupo controle. Além disso, eles receberam testes para avaliar a habilidade de realizar atividades cotidianas, eficiência dessas atividades e risco de queda.

Os resultados foram bastante positivos para o grupo de treinamento funcional. Ao fim do protocolo de 12 semanas os pacientes apresentaram melhora significativa em todos os aspectos estudados. Eles conseguiram diminuição no nível de dor, melhora nos movimentos funcionais e também na marcha.

Conclusão

O funcional é uma boa ferramenta para incluir no tratamento de osteoartrite. Mesmo quem trabalha com outras modalidades, como fisioterapia ou Pilates, pode aproveitar seus exercícios para conseguir melhores resultados. Para isso, basta estudar a modalidade para compreender como ela consegue ajudar seus pacientes.

Gostou da matéria? Nos conte nos comentários como você realiza o tratamento de osteoartrite e sua experiência utilizando o treinamento funcional!

Grupo VOLL

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