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A partir dos avanços científicos e da medicina, a fisioterapia neurológica surgiu como uma resposta às necessidades de reabilitação de pacientes em condições que afetam o sistema nervoso, como pós-AVC, o Acidente Vascular Cerebral, lesões medulares, paralisias e doenças neurodegenerativas.

Entre os marcos históricos principais que influenciaram na ascensão desse segmento da profissão estão as epidemias de poliomielite no início do século XX, o desenvolvimento das neurociências e as técnicas pioneiras como o Método Bobath, desenvolvido na década de 1940 por Berta e Karel Bobath, e o Método Kabat ou PNF (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva).

Essas influências moldaram o que hoje conhecemos como fisioterapia neurológica, que foca em restaurar as funções motoras e cognitivas comprometidas pelo dano cerebral pós-AVC, utilizando técnicas e exercícios específicos para cada tipo de lesão e quadro clínico.

O AVC, Acidente Vascular Cerebral, resulta em diversas sequelas, desde dificuldades motoras até alterações na fala e cognição, e é nessas consequências que a fisioterapia neurológica atua.

Assim, ela promove a reeducação neuromotora, o fortalecimento muscular e a melhora do equilíbrio, da coordenação e da capacidade de realizar atividades diárias com mais independência.

Hoje, vamos entender mais sobre como é a atuação da fisioterapia neurológica na reabilitação de pacientes pós-AVC. Boa leitura!

Como funciona o processo de reabilitação pós-AVC?

O plano de neurorreabilitação é adaptado individualmente para praticar as habilidades afetadas em cada paciente, já que esses vetores não são universais e se alteram entre os indivíduos.

As habilidades comprometidas podem ser: fraqueza muscular, falta de coordenação, dificuldades na marcha, perda de sensibilidade e falta de controle motor fino das mãos.

Outros desafios, como perda da visão ou problemas de comunicação, também são abordados durante esse processo. Além disso, a reabilitação pós-AVC ensina os pacientes a encontrar novas formas de lidar com as limitações que possam permanecer.

Em alguns casos, é necessário aprender a realizar atividades do cotidiano, como se vestir ou tomar banho, usando apenas uma das mãos. Se a comunicação for afetada, os pacientes podem aprender a utilizar dispositivos de apoio para se expressar de forma eficaz.

Como a fisioterapia neurológica atua na reabilitação pós-AVC?

Em tese, a reabilitação pós-AVC tem como objetivo proporcionar ao paciente o máximo de independência possível considerando os efeitos do AVC, devolvendo o máximo de qualidade de vida comprometida.

Através da fisioterapia neurológica é possível restabelecer o controle motor e a força muscular, permitindo a recuperação de movimentos essenciais. Além disso, a estimulação cognitiva e sensorial também é trabalhada, uma vez que o AVC afeta tanto a percepção sensorial quanto o processamento cognitivo.

Outra função da fisioterapia nesses casos é a prevenção de complicações secundárias, como úlceras de pressão, atrofia muscular e contraturas articulares, que podem ocorrer devido à inatividade prolongada.

Ao promover movimentos ativos e passivos, os fisioterapeutas atuam de forma preventiva, buscando trabalhar o equilíbrio e a coordenação, proporcionando uma marcha mais segura para o paciente.

Fatores que influenciam a recuperação pós-AVC

A reabilitação pós-AVC, o Acidente Vascular Cerebral, depende de vários fatores que podem impactar os resultados. A gravidade da lesão cerebral é um dos principais determinantes: quanto maior o dano, mais difícil pode ser a recuperação.

É importante enfatizar que a idade também interfere na recuperação do paciente. Crianças e adultos jovens tendem a apresentar melhores resultados, em comparação aos idosos.

Além disso, manter a intensidade e frequência de sessões de tratamento sugeridas pelo fisioterapeuta é essencial no progresso, assim como o apoio familiar, que motiva o paciente durante o longo processo de reabilitação e o mantém envolvido.

Dicas para a reabilitação pós-AVC

Manter hábitos saudáveis é fundamental para a reabilitação pós-AVC. Adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, ômega 3 e fibras ajuda a controlar fatores de risco, como colesterol e pressão arterial, e reduz as sequelas.

Do mesmo modo, a prática regular de exercícios físicos leves, sob orientação médica, melhora a circulação sanguínea e a força muscular.

E como falamos, é essencial seguir rigorosamente a medicação prescrita e manter consultas as consultas de acompanhamento.

Em relação ao consumo de bons alimentos, o ômega 3, um conjunto de ácidos graxos importantes para os seres humanos, se destaca como um alimento fundamental conforme um estudo da Universidade de Laval.

A pesquisa, supervisionada pelos professores Jasna Kriz e Frédéric Calon, revelou uma diminuição de 25% nos danos cerebrais causados por um AVC em camundongos que consumiram diariamente ômega 3 (DHA).

Os cientistas notaram que os impactos do AVC foram menos intensos nos camundongos que seguiram uma dieta rica em DHA por três meses, em comparação com aqueles que receberam uma dieta comum.

No grupo que consumiu DHA, observou-se uma menor concentração de moléculas que promovem inflamação nos tecidos cerebrais, e, em contrapartida, um aumento nas moléculas que protegem contra a morte celular.

Conclusão

A fisioterapia neurológica é indispensável para os pacientes em reabilitação pós-AVC, oferecendo estratégias eficazes para restaurar funções motoras e cognitivas comprometidas.

Com o auxílio de técnicas específicas e um plano de tratamento individualizado, é possível reduzir os impactos do AVC, proporcionando aos pacientes maior independência e qualidade de vida.

Aliada a isso, a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, rica em DHA, e a prática de exercícios, também colabora com uma boa recuperação.

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