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O quadril é a articulação formada pela cabeça do fêmur e o acetábulo, conectando o membro inferior à pelve. A sua localização confere à articulação importante papel para o funcionamento do nosso corpo, envolvendo funções de movimento, estabilidade e sustentação. A incidência de patologias do quadril tem aumentado nos últimos anos e é o motivo de queixa de muitos pacientes que chegam aos nossos consultórios e estúdios.

O acometimento do quadril pode ocorrer por diferentes razões, que revisaremos mais à frente, mas que costumam desencadear dor em região de glúteos, virilha, lombar, ou ainda em joelhos e tornozelos.

Dependendo da origem da disfunção do quadril, diferentes intervenções podem ser utilizadas para o tratamento. Desde tratamento medicamentoso, até cirurgia, passando por exercícios e condutas para relaxamento, alongamento e reorganização postural são adotados por médicos, terapeutas e pacientes na tentativa de amenizar os sintomas e solucionar o problema.

Vamos então falar um pouco mais sobre patologias do quadril e como o Pilates pode auxiliar estes pacientes.

Principais patologias do quadril

O encaixe da cabeça do fêmur com o acetábulo deve ser perfeito. Caso isso não ocorra e, por algum motivo, a congruência óssea esteja alterada, poderá desencadear lesão ou disfunção no quadril. Falamos, até então, que a articulação envolve fêmur e acetábulo, mas, obviamente, músculos, tendões e ligamentos estão envolvidos com essa estrutura e também sofrem disfunções patológicas.

Artrose

A artrose do quadril é a degeneração crônica dessa articulação, em função do desgaste excessivo da cartilagem localizada entre o fêmur acetábulo. O espaço articular fica reduzido e é aí que surgem as alterações de movimento e as queixas de dor. A artrose pode ocorrer em vários graus, desde alterações mais leves, até alterações graves podendo acometer a estrutura óssea, além da cartilagem.

O paciente com essa disfunção pode ter dor local ou irradiada, dor aos movimentos – principalmente quando está em repouso e quando inicia o movimento -, ou quando está caminhando por mais tempo.

A principal queixa do paciente é a restrição de movimento. Nos casos mais severos o movimento do quadril fica limitado em função da dor, ou em função da própria alteração mecânica.

A etiologia é variada, mas tem forte influência genética, além de influências de causas externas. A intervenção com os exercícios normalmente costumam dar bons resultados, mas em casos mais graves, e principalmente em casos em que os pacientes demoram a buscar ajuda, a única solução acaba sendo a intervenção cirúrgica, o que também costuma garantir a melhora completa do quadro.

Síndrome do Piriforme

O piriforme está diretamente envolvido com a articulação do quadril porque se estende das vértebras sacrais até o trocânter do fêmur. A Síndrome do Piriforme é uma patologia dolorosa, que ocorre em função da hiperativação deste músculo.

Como o nervo ciático passa próximo ao músculo (algumas vezes até entre o músculo), a irritação muscular pode desencadear uma sensibilidade nervosa. Isso traz sintomas dolorosos para todo o membro inferior do lado acometido.

Essa alteração do piriforme costuma ocorrer por um desequilíbrio muscular que envolve, então, fraqueza ou falta de alongamento desse músculo ou de músculos vizinhos a ele. Normalmente, os pacientes com essa síndrome não tem limitação de movimento mas têm importante dor e, por vezes, podem referir “perda de força” em função do pinçamento do ciático.

Para essa patologia, o tratamento costuma ser conservador, por meio de tratamento medicamentoso e exercícios a fim de equilibrar as condições musculares.

Anquilose do Quadril

A anquilose é uma disfunção que causa a ausência de movimento do quadril. Normalmente ocorre de forma secundária à outra patologia, como espondilite, artrite, fratura de fêmur, ou ainda pode ocorrer após procedimento cirúrgico.

Essa diminuição do arco de movimento pode evoluir para hipotrofia muscular, causando alteração de marcha e possível sobrecarga lombar. O paciente com essa patologia costuma caminhar com o quadril “gessado” e tem importante comprometimento da funcionalidade das suas atividades diárias.

Por ser uma patologia complexa, o tratamento varia de acordo com as condições de cada paciente, podendo ter resultados por meio de exercícios de alongamento e reforço muscular ou através de cirurgia – artroplastia de quadril.

Artrite Reumatoide

A artrite é uma doença autoimune, reumática, sistêmica e acomete múltiplas articulações. Normalmente atinge as mãos e os pés, mas pode afetar articulações maiores, como a do quadril. Como o nome sugere, é um processo que ocorre nas articulações quando o revestimento da cartilagem que cobre as extremidades ósseas inflama em função dessa disfunção sistêmica.

O processo é crônico, e em regiões menores, como os dedos, pode gerar deformidades em região articular; já em articulações grandes, como a do quadril, ocasiona dor, ardência, edema e diminuição do movimento.

A artrite reumatoide não tem cura, mas tem tratamentos para amenizar os sintomas. No caso dos sinais em quadril, pode ser feito uso de medicamentos anti-inflamatórios em casos de exacerbação, além de tratamento para condicionamento físico e manutenção das condições musculares, através de exercícios e fisioterapia. Em casos extremos, a artroplastia, novamente, pode ser uma opção para alívio de dor e melhora do movimento.

Bursite do quadril

A bursite do quadril é a inflamação da bursa trocantérica. Lembrando que as bursas são bolsinhas que atuam como almofadas entre os ossos e os tecidos moles, nas articulações, diminuindo a fricção das estruturas envolvidas.

Esse processo inflamatório pode ocorrer por fatores diversos, entre eles: uso excessivo (overuse), lesão por queda, lesão na coluna ou no quadril, após procedimento cirúrgico e disfunção óssea com presença de osteófitos.

Ocorre predominantemente em mulheres de meia idade e idosos, mas pode acometer pessoas de qualquer idade, inclusive jovens, em função da sobrecarga de exercícios e uso excessivo da articulação. O paciente com bursite relata desconforto em região lateral de quadril, podendo irradiar para região medial da coxa.

O tratamento consiste no uso de anti-inflamatórios, crioterapia e reestabelecimento do equilíbrio muscular por meio de exercícios.

Pubalgia

A pubalgia é uma dor localizada na região do púbis e ocorre por um desequilíbrio entre os músculos envolvidos com a região púbica, que são os adutores do quadril, glúteos, piriforme e os músculos abdominais.

Outra possível causa da pubalgia é a tendinite dos tendões que tem inserção em púbis. O paciente com essa disfunção tem queixa de desconforto em virilha, podendo referir desconforto em região de glúteos e abdominais também.

Por se tratar de uma desordem muito específica, o tratamento, por vezes torna-se mais demorado até surtir o efeito desejado, mas consiste, basicamente, em exercícios para reestruturar o equilíbrio muscular (alongamentos e reforço muscular). Em casos de tendinite, e de acordo com a situação de cada paciente, o repouso é solicitado para evitar aumento da irritabilidade da região.

Epifisiólise

A epifisiólise é caracterizada pelo deslocamento do colo do fêmur em relação à sua epífise, ou seja, é o escorregamento da cabeça do fêmur no acetábulo. Normalmente é confundida com dores musculares e ósseas. As suas causas não são totalmente claras, mas podem ter relação com microtraumas, obesidade ou desequilíbrio endócrino e ação hormonal.

O paciente refere desconforto em virilha, podendo irradiar para região medial do membro inferior e joelho, podendo apresentar ainda restrição de movimento de quadril.

Além destas disfunções, muitas outras situações podem envolver o quadril, e pacientes com outras patologias relacionadas a esta articulação podem bater à nossa porta: Síndrome do Impacto Femoro-acetabular, displasia de quadril, osteonecrose, entre outras.

Claro que cada patologia terá suas particularidades no tratamento, mas de forma geral, como podemos perceber a partir do que vimos até aqui, os exercícios estarão muito presentes na intervenção destes casos, seja para prevenir, para reorganizar ou para reabilitar o quadril e as estruturas que o envolve.

Pilates pode auxiliar tratamentos

Já sabemos que o Pilates estimula a circulação, trabalha o condicionamento físico, melhora o alongamento e a flexibilidade e promove o alinhamento postural. Se formos mais afundo, o Método melhora a consciência corporal e a coordenação motora dos praticantes. Esse conjunto de benefícios auxilia na prevenção e no tratamento de lesões crônicas. Mas especificamente, como podemos usar o Pilates para o tratamento das patologias do quadril? Vamos lá…

Quando aplicamos o Método com nossos pacientes, estamos trabalhando fortalecimento e alongamento de forma equilibrada, buscamos o equilíbrio entre força e flexibilidade promovendo uma melhora em desvios posturais e alterações osteomusculares ou reumáticas.

A grande maioria das patologias do quadril inicia a partir de um desequilíbrio muscular, ou então evoluem com desgaste articular. Dessa forma, o Pilates pode auxiliar no condicionamento físico sem promover estresse sobre a articulação, e sem fadigar a musculatura, uma vez que não se trabalha com muitas repetições durante os exercícios e não é utilizada muita carga.

Como a técnica nos permite aplicar ampla variedade de exercícios, podemos intervir de forma terapêutica, tanto nas patologias do quadril mais leves quanto nas mais graves. Os movimentos desenvolvidos durante a aula podem ser mais simples para as pessoas mais acometidas, da mesma forma que podemos intensificá-los e promover maiores desafios para os praticantes que não tem disfunção tão grave.

O Método baseia-se na ativação constante do core, músculos que estão envolvidos direta ou indiretamente com a lombar, pelve e quadril. Portanto, o fato de estarmos ativando essa musculatura constantemente traz vantagens na intervenção das desordens de quadril. A boa flexibilidade e a força muscular desse grupo de músculos estão associadas não só à menor incidência de lesões lombar e de quadril, como no sucesso do tratamento de patologias já instaladas.

Quando se trata de patologias que envolvem desgaste, estudos apontam que o Pilates pode ser um bom aliado na manutenção da pressão arterial e na promoção da calcificação óssea.

No caso dos pacientes que optam, junto ao médico, por realizar a cirurgia, o Método pode ser utilizado tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório. Em ambas as fases, os exercícios buscam melhorar a força, mobilidade e amplitude do movimento, reestabelecendo sua funcionalidade. Como o Método não oferece riscos à articulação é possível iniciar os movimentos e exercícios precocemente, o que acelera o processo de recuperação do paciente, nos casos de tratamento pós-operatório.

Podemos perceber que o Pilates oferece benefícios na prevenção de lesões e no trabalho de forma ampla e com segurança para os pacientes que já têm lesão, independente da desordem de quadril apresentada. Jospeh Pilates já afirmava que os benefícios do seu método só dependem da execução dos exercícios com fidelidade aos seus princípios. Sendo assim, vamos dar algumas sugestões de exercícios que podem ser realizados com pacientes que nos procuram para auxiliar no tratamento destas lesões.

Exercícios para as patologias do quadril

The Side Kick Kneeling

Nível: Intermediário

Objetivos: fortalecimento de abdutores e rotadores externos do quadril, flexores laterais da coluna e abdômen; controle de cintura escapular e pélvica.

Execução: Posicionado lateralmente, com apoio do joelho e da mão do lado direito, joelho em flexão, cotovelo estendido e abduzido à 90º, quadril elevado mantendo alinhamento postural; do lado oposto (superior), a mão estará apoiada na região occipital, joelho estendido e pé apoiado no chão; abdômen contraído; postura alinhada. Inspirar e, ao expirar, abduzir o quadril que está posicionado superior (esquerda neste caso) até a linha do corpo. Inspirar retornando à posição inicial, e expirar repetindo o movimento.

*Este exercício pode ser realizado também mantendo o membro inferior livre alinhado ao quadril, e executando o movimento de flexão do quadril, mantendo o joelho estendido.

Sequência: 10 repetições para cada lado.

Alongamento posterior no Reformer

Nível: Intermediário

Objetivos: alongamento de cadeia posterior de membros inferiores; mobilidade de quadril e ombros; estabilização pélvica; fortalecimento de abdômen e glúteos.

Execução: Em pé, em frente ao Reformer, com pés paralelos e mãos apoiadas na borda da base móvel do aparelho, quadril em flexão de 90º, joelhos estendidos, tronco alinhado e abdômen contraído. Inspirar e, ao expirar, empurrar a base móvel enquanto estende o quadril de forma unilateral, ou seja, se flexiona o quadril do membro inferior de apoio e eleva-se o membro inferiorn livre mantendo-o na posição neutra. Retornar à posição inspirando e repetir o movimento com a perna contrária.

Repetições: 8 repetições para cada perna alternadamente.

One Leg up and Down

Nível: Iniciante

Objetivos: fortalecimento de flexores de quadril e extensores de joelho; controle da pelve e abdômen.

Execução: Em decúbito dorsal, mantendo alinhamento corporal e abdômen contraído. Flexione o quadril de unilateralmente. Realizar a sequência com uma perna para então repetir o movimento com a outra perna.

*Este exercício, para pacientes que não tem controle pélvico adequado, deve ser feito com quadril e joelhos do membro inferior de apoio flexionados facilitando o controle da pelve. Para pacientes com bom controle e com força de membros inferiores, pode ser realizado com caneleiras de peso.

Sequência: 10 repetições para cada perna.

Alongamento de adutores no Reformer

Nível: Intermediário

Objetivos: fortalecimento de músculos do quadril, alongamento de adutores, trabalho de mobilidade do quadril.

Execução: Em decúbito dorsal no Reformer, quadril flexionado a 90º, joelhos estendidos, pés nas alças de pés, mantendo alinhamento corporal e abdômen contraído. Inspirar e, ao expirar, estender o quadril até 45º de flexão,  abduzir no máximo de amplitude mantendo alinhamento pélvico e lombar. Manter a posição por duas respirações. Inspirar aduzindo o quadril e expirar retornando para a posição inicial.

Sequência: 10 repetições.

Tree no Leadder Barrel

Nível: Avançado

Objetivos: fortalecimento de flexores da coluna e alongamento de extensores do quadril.

Execução: Sentado sobre o Barrel, membro inferior esquerdo com joelho estendido e pé apoiado no espaldar. Membro inferior direito com flexão de quadril e joelho a 90º e mãos no tornozelo, corpo alinhado e abdômen contraído. Inspirar e, ao expirar, estender o joelho direito e estender a coluna. Inspirar e, ao expirar, flexionar a coluna mobilizando-a. Inspirar e, ao expirar, retornar à posção inicial.

Sequência: 8 repetições para cada perna.

Side Splits no Reformer

Nível: Intermediário

Objetivos: trabalhar a mobilidade da articulação do quadril, fortalecimento muscular de adutores do quadril, alongamento e trabalho de equilibrio.

Execução: Em pé em cima do reformer, um pé na base móvel e um pé na base fixa do aparelho, membros superiores ao longo do corpo, postura alinhada, abdômen contraído. Inspirar e, ao expirar, abduzir os quadris empurrando a base móvel e, simultaneamente abduzindo os ombros até 90º. Durante o movimento devemos observar para que o paciente mantenha a postura da coluna e da pelve.

Sequência: 10 repetições para cada lado.

Fortalecimento de glúteos com faixa

Nível: Iniciante

Objetivos: fortalecimento de glúteos e estabilização da pelve.

Execução: Em decúbito lateral, com os membros inferiores lexionados, faixa elástica passando na altura dos joelhos, cabeça apoiada sobre o membro superior da base de apoio, membro superior livre com a mão apoiada no solo à frente do peito, postura alinhada, abdômen contraído. Inspirar e, ao expirar, realizar rotação externa do quadril sem perder o contato de um tornozelo com o outro

Sequência: 10 repetições para cada perna + 5 repetições isométricas (10 segundos) para cada perna.

One Leg Circle no Cadillac

Nível: Iniciante

Objetivos: fortalecimento de membros inferiores, trabalho de mobilidade de quadril e controle de pelve.

Execução: Em decúbito dorsal, com um membro inferior em flexão de 90º de quadril, joelho estendido e pé na alça de pés, abdômen contraído e postura alinhada. Inspirar e, ao expirar, abduzir e estender o quadril, inspirar flexionando e aduzindo o quadril retornando à posição inicial, e expirar reiniciando o movimento – o paciente movimentará a perna em um círculo. Observar para que paciente mantenha o controle da pelve e a coluna na posição neutra.

Sequência: 10 repetições para cada perna.

Aulas de Pilates para patologias do quadril

O Pilates é uma importante ferramenta para o tratamento de lesões de quadril, mas, assim como em qualquer outra patologia, devemos ter alguns cuidados para não irritar a articulação ou hiperativar o músculo de forma errada.

Para isso, seguem algumas dicas e cuidados de como deve ser a aula ideal para estes casos:

  • Realizar avaliação detalhada. Uma boa aula sempre começa com uma boa avaliação!
  • Músculos que precisamos fortalecer e alongar: quadrado lombar, rotadores externos do quadril, adutores e abdutores do quadril, ísquiotibiais, iliopsoas, quadriceps e abdominais.
  • Cuidar com as amplitudes de movimento durante o exercício, o paciente não pode sentir dor para realizá-lo.
  • Deve-se alternar os exercícios tradicionais com exercícios de isometria para estimular os dois tipos de fibras musculares.
  • De acordo com o método, trabalhamos o corpo como um todo, mas nos casos de disfunções musculares é necessário cuidar qual músculo apresenta maior fraqueza para priorizar o seu fortalecimento. Quando o mesmo já estiver melhor condicionado as sequências podem ser distribuídas, sem correr riscos de realizar os exercícios gerando desequilíbrios. Normalmente, nos casos de desordem do quadril, os músculos glúteos apesentam fraqueza, enquanto que iliopsoas e piriforme estão encurtados. Mas sempre existem as exceções, então sejam detalhistas na avaliação.
  • Respeitar a individualidade de cada paciente e a particularidade de cada patologia, lembrando que nem sempre o que funciona para um paciente terá o mesmo efeito para o outro, e nem sempre o exercício que um paciente realiza sem esforço o outro terá a mesma facilidade para executar.
  • Os exercícios devem ser aplicados com dificuldade gradual conforme o condiconamento de cada paciente.
  • Se houver necessidade devem ser utilizadas terapias terapêuticas associadas – terapia manual, mobilizações, destensionamentos, eletroterapia e termoterapia – para amenizar quadro álgico ou liberar a articulação.
  • Variar os estímulos dados durante o exercícios e utilizar, além dos aparelhos, os acessórios para facilitar ou dificultar as sequências.
  • Evitar apoio do peso somente sobre a perna lesionada para não gerar sobrecarga; conforme a evolução do paciente e o ganho de força muscular, o apoio unipodal pode ser utilizado para estímulo proprioceptivo e para adaptação de carga.
  • Incluir movimentos funcionais na sessão, simulando movimentos realizados no dia-a-dia, para o aprendizado de distribuição de forças.

O Pilates para as patologias do quadril, e nas demais patologias, continua sendo o Pilates, mas devem ser realizadas algumas adaptações e devemos ter cuidados especiais na tentativa de reverter o que incomoda nossos pacientes.

Algumas doenças de quadril, como os desgastes, não tem possibilidade de reversão do quadro, mas podemos promover equilíbrio muscular e mecânico a fim de melhorar a qualidade de vida da pessoa, e também a fim de evitar evolução da desordem.

Conclusão

Pensar nos objetivos que queremos alcançar é a chave do sucesso do tratamento. A aula não deve ser um bicho de sete cabeças para nós instrutores e não deve ser um fardo para os nossos pacientes.

Pelo contrário: se conquistarmos a confiança de quem nos procura não teremos somente um paciente, mas um aluno que irá praticar o Pilates para manutenção da qualidade de vida.

Vamos praticar, praticar e praticar…

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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