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Durante a adolescência, o corpo passa por algumas mudanças intensas. Os ossos crescem rápido, os músculos tentam acompanhar e a postura se altera quase sem perceber. Em muitos casos, é só uma fase de adaptação. Mas, em outros, pode ser o início silencioso da escoliose no adolescente, uma condição que muitas vezes só dá sinais quando já está mais avançada.

A seguir, vamos entender como surge a escoliose no adolescente, os sinais de alerta, os riscos de progressão e de que forma o Pilates pode ajudar no controle e na qualidade de vida desses jovens. Tenha uma boa leitura!

O que é a escoliose no adolescente

A escoliose idiopática do adolescente é o tipo mais comum e, como o próprio nome diz, surge sem uma causa aparente. Ela se manifesta exatamente nesse período de crescimento acelerado, quando o esqueleto está amadurecendo e a coluna vertebral se alonga em ritmo desigual. 

Em muitos casos, os pais ou professores percebem uma leve assimetria nos ombros ou no quadril, ou notam que a roupa “entorta” no corpo. Mas às vezes, a curva já está evoluindo sem que ninguém perceba e isso é um grande desafio.

Como medir a progressão da escoliose no adolescente

Existe uma forma objetiva de medir a escoliose no adolescente: o ângulo de Cobb. Ele é calculado a partir de uma radiografia da coluna e mostra quantos graus de desvio a vértebra atingiu. Quanto maior o ângulo, mais acentuada a curvatura. Mas o ângulo de Cobb sozinho não diz tudo.

Para entender o risco de progressão da curva, é fundamental saber o quanto ela ainda vai crescer. É aí que entra a classificação de Risser, que avalia o grau de ossificação da bacia. 

Um Risser 0, por exemplo, significa que o crescimento está a todo vapor e que a curva pode progredir rapidamente. Já um Risser 5 indica que a maturidade esquelética está praticamente completa.

O Pilates como aliado para escoliose no adolescente

Agora, imagine que esse adolescente descobre a escoliose quando ainda está no início da curva. Esse é o melhor momento para agir, e é justamente aí que o Pilates entra como um recurso importante, desde que ele seja aplicado com conhecimento específico.

Não estamos falando aqui de qualquer aula de Pilates, mas de um Método ajustado às diretrizes da SOSORT, uma sociedade internacional que estuda a reabilitação da escoliose com base científica. 

Esses protocolos são diferentes porque tratam a escoliose no adolescente como uma condição tridimensional, que exige muito mais do que simplesmente “fortalecer o core”.

Aprendendo a corrigir a própria curva

Dentro dessa abordagem específica para a escoliose no adolescente, o aluno passa a ter um papel ativo no próprio tratamento. Ele aprende a reconhecer a sua curva, entender qual lado da coluna está colapsado, qual está rotacionado e o que pode fazer, na prática, para ajudar o corpo a buscar mais alinhamento.

A respiração vira um ponto forte no processo. Com exercícios direcionados, o adolescente consegue expandir as áreas comprimidas do tórax, melhorando até a função pulmonar, que muitas vezes também é afetada pela curvatura.

O trabalho muscular é inteligente e planejado. Não se trata de repetir os mesmos movimentos dos dois lados, mas de aplicar força onde é necessário, alongar o que está encurtado e ativar o que está adormecido. É quase como esculpir o corpo com consciência e intenção.

O ambiente e a autoestima do adolescente

Além do Método, existe algo ainda mais importante: o ambiente. A adolescência já é um momento de vulnerabilidade emocional, e quando entra em cena a escoliose no adolescente, essa fase pode ficar ainda mais desafiadora para ele.

O Pilates oferece um espaço seguro, sem julgamento, onde esse jovem pode se conhecer melhor, ganhar confiança e desenvolver uma percepção mais amorosa do próprio corpo. Cada conquista durante a prática, por menor que pareça, vira um reforço positivo para a autoestima e para o bem-estar emocional.

Esse acolhimento faz com que o adolescente se sinta mais motivado a cuidar de si, a se movimentar com propósito e a enxergar a própria evolução com mais gentileza. Isso não tem preço.

Conclusão

Quando o assunto é escoliose no adolescente, a palavra-chave é antecipação. Ao invés de apenas “esperar para ver” se a curva vai piorar, como ainda acontece em muitos casos, existe a possibilidade real de intervir com inteligência e movimento.

Aqui, prevenção não significa evitar que a escoliose apareça, mas sim impedir que ela evolua de forma silenciosa e sem controle. Quanto antes esse processo começar, maiores são as chances de garantir uma coluna mais alinhada e um desenvolvimento saudável.

A história de muitos adolescentes com escoliose poderia ter sido diferente se o olhar clínico e o tratamento específico tivessem chegado no momento certo. O Pilates, quando aplicado com conhecimento e direcionamento técnico, pode ser esse ponto de virada.

Mais do que uma sequência de exercícios, ele oferece um caminho de consciência corporal, fortalecimento e recuperação da autoestima. É um convite para o corpo crescer com mais equilíbrio, mais simetria e, principalmente, com mais autonomia sobre a própria saúde.

Grupo VOLL

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