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Como tem sido a comunicação com os pacientes? Será que o que você fala entra por um ouvido e sai pelo outro ou a mensagem está sendo entendida? Seu paciente é capaz de repetir aquilo que foi dito por você, de maneira assertiva? Ele compreende e apreende as informações?

Diante de todas essas perguntas, é preciso saber ponderar como está sendo a comunicação com seus pacientes. Isso porque, se existe “ruído”, ou seja, algum tipo de falha até que a mensagem seja entregue e o paciente receba, o tratamento pode sofrer algumas interferências e ele não se sentirá acolhido, especialmente em um momento delicado.

Vamos entender melhor como funciona a comunicação com os pacientes, além da maneira correta de fazer com que sua mensagem seja entregue e compreendida por ele? Continue a leitura!

Como funciona a comunicação com os pacientes?

Comunicar significa transmitir uma mensagem a um receptor, e muitas vezes nos comunicamos com os pacientes de forma unilateral, repassando a um ouvinte passivo, a informação que julgamos suficiente.

A comunicação é um fator muito relevante dentro da área da saúde, inclusive alguns profissionais como os psicólogos foram treinados a ouvir e falar desde a faculdade.

E nós, fisioterapeutas, desenvolvemos essa habilidade quando e como? É fundamental perceberemos a necessidade de incrementar essa ferramenta terapêutica, fazendo com que deixemos de lado a comunicação unilateral, como detentores do saber, e passarmos a dividir as percepções e sentimentos acerca do problema do paciente com ele, estabelecendo um caminho de mão dupla, e não apenas um olhar tecnicista, mas humano.

Um estudo de 2014 de Frankel & Sherman, e outro de 1984, de Backman & Frankel, mostraram que no primeiro contato, os pacientes eram, em média, interrompidos nos primeiros 18 segundos, e apenas 23% deles conseguiam concluir a sua linha de raciocínio sem interrupções.

O impacto das interrupções na comunicação com os pacientes

De acordo com Tongue, Epps & Forese, as queixas mais relevantes sobre profissionais de saúde dizem respeito à comunicação, e não sobre sua competência clínica. 

Leia novamente: as queixas mais relevantes são sobre comunicação. Ou seja, somos muito bons em técnicas, mas isso parece não ser o primordial para ajudar o paciente.

É comum que pacientes não se lembrem de boa parte das informações que foram oferecidas, e aqueles que pensam se lembrar, na verdade, podem estar equivocados, segundo um relatório do Institute of Medicine, de 2012.

Você acredita que tem formação técnica para prestar um serviço de qualidade porém percebe que os pacientes não melhoram ou, ainda, não engajam no tratamento?

Talvez a comunicação com seus pacientes seja um problema.

Pacientes gostam de fisioterapeutas que ouçam

Uma boa comunicação pode garantir que o paciente confie no profissional e tenha aderência ao tratamento.

A comunicação eficiente é parte importante de um elo que precisa existir entre profissional e paciente, formando uma relação de confiança e aliança terapêutica.

Alguns autores como Butow & Sharpe e Maguire & Pitceathly, em seus estudos, apontaram que os pacientes que se sentiram ouvidos relataram maior satisfação e adesão ao tratamento e mudam de clínico com menos frequência.

Então, como falar a “mesma língua” que o seu paciente? Um dos primeiros pontos a se fazer é ver a situação de saúde daquela pessoa olhando pelo ponto de vista dela. É como experimentar “sentar na cadeira” naquele momento.

  • O que ele está pensando?
  • O que ele está sentindo?
  • Será que ele já tem uma ideia pré-concebida sobre a sua condição de saúde?

São perguntas que podemos nos fazer no momento da avaliação. E para saber respostas, podemos inferir pelo que o paciente vai contando ao longo da avaliação, e através de perguntas diretas.

Mas repare que são perguntas que refletem o pensamento, a opinião, o ponto de vista do outro. Ouvir é a primeira etapa de um caminho a ser percorrido em conjunto de maneira a alcançar essas informações. 

Uma escuta presente e sem distrações, na qual a pessoa percebe que está sendo ouvida, é única, pois você está frente a frente com esse indivíduo pela primeira vez, ou seja, essa vez não se repetirá, porque quando você encontrar esse paciente novamente será uma segunda vez, sendo que, em muitos casos, essa segunda chance pode sequer acontecer.

Conclusão

A escuta por parte do profissional de saúde representa estar no caminho em busca de alcançar o objetivo que o paciente espera. O que ele deseja deve ser o nosso ponto de partida e o de chegada.

Onde ele quer chegar e como o levaremos até lá depende desse ponto muito importante. Ouvir é o pilar de uma comunicação bem sucedida com seu paciente.

Durante essa escuta, podemos inferir o conhecimento prévio do paciente acerca de conceitos sobre saúde, o que ele pensa sobre sua condição atual, qual a expectativa dele em relação à melhora e o papel dentro do processo de reabilitação.

Usar a escuta como parte de uma ferramenta terapêutica que é a comunicação, te permite andar junto, focando em ser empático, usar tom de voz moderado, além de manter uma linguagem positiva durante toda a conversa.

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