A fratura no cotovelo é uma lesão comum que pode ter um impacto significativo na funcionalidade do braço. Dessa forma, a fisioterapia apresenta grande importância na reabilitação dessas fraturas, ajudando os pacientes a recuperar a mobilidade, força e funcionalidade do cotovelo afetado.
Se você já quebrou o cotovelo ou atendeu pacientes nessas condições, acompanhe o texto a seguir e entenda a importância da fisioterapia para estes casos e o que não se deve fazer em uma fratura no cotovelo. Boa leitura!
Anatomia e estrutura do cotovelo
A articulação do cotovelo é composta por três ossos principais: úmero, rádio e ulna. Esses ossos formam duas articulações distintas – a articulação úmero-ulnar e a articulação úmero-radial – permitindo movimentos de flexão, extensão e rotação do antebraço.
A função principal do cotovelo é possibilitar a flexão e a extensão do antebraço, permitindo a realização de tarefas como levantar, abaixar, segurar objetos e realizar movimentos de rotação da mão.
Além disso, o cotovelo trabalha em conjunto com o ombro e o punho para garantir uma gama completa de movimentos.
Sintomas da fratura no cotovelo
Uma fratura no cotovelo pode ser acompanhada por sintomas como dor intensa, inchaço, deformidade visível, dificuldade ou incapacidade de dobrar o braço, além de hematomas na área afetada. A identificação precoce desses sintomas é fundamental para um tratamento eficaz.
As fraturas no cotovelo podem ser ocasionadas por quedas, acidentes esportivos, impactos diretos ou traumas. A intensidade da fratura pode variar, desde pequenas fissuras até fraturas complexas que afetam a articulação do cotovelo.
As lesões associadas incluem danos nos ligamentos, lesões nervosas e comprometimento da função muscular. Essas lesões prejudicam a capacidade de movimento do cotovelo e requerem um tratamento especializado para uma recuperação completa.
O que não deve ser feito ao fraturar o cotovelo?
Não ignorar os sintomas de uma fratura no cotovelo: Os sintomas de uma fratura no cotovelo incluem dor intensa, inchaço, deformidade visível, incapacidade de movimentar o braço, sensibilidade e crepitação na área afetada. Ignorar esses sinais pode levar a complicações graves.
Não tentar manipular ou colocar o cotovelo no lugar: Ao suspeitar de uma fratura no cotovelo, não tente manipular ou colocar o osso de volta no lugar. Movimentos bruscos podem agravar a lesão, danificar ainda mais os tecidos e aumentar a dor.
Não aplicar calor direto na área lesada: Evite aplicar calor diretamente na área do cotovelo lesionado, pois isso pode aumentar o inchaço e a inflamação. Em vez disso, aplique gelo envolto em um pano por períodos curtos de 15 a 20 minutos para ajudar a reduzir o inchaço e aliviar a dor.
Não retornar à atividade física intensa prematuramente: Evite retornar a atividades físicas intensas ou esforços que exijam movimentos repetitivos do cotovelo antes de receber a liberação do médico. Fazer isso retarda a cicatrização e leva a complicações no processo de recuperação.
Não descuidar do tratamento médico adequado: Buscar atendimento médico imediato é fundamental ao suspeitar de uma fratura no cotovelo. Não adiar o tratamento pode ajudar a evitar problemas futuros e acelerar a recuperação.
Não retirar o gesso ou imobilização antes do tempo indicado: Evite remover o gesso ou imobilização antes do tempo determinado pelo médico, já que esse comportamento pode comprometer a estabilidade e a cicatrização adequada do osso fraturado.
Importância da Fisioterapia na reabilitação do cotovelo
A fisioterapia vem de encontro a uma recuperação plena e total após uma fratura no cotovelo. Os fisioterapeutas realizam avaliações precisas para criar um plano de tratamento personalizado, visando restaurar a amplitude de movimento, fortalecer os músculos ao redor do cotovelo e reduzir a dor.
Estratégias de Tratamento Fisioterapêutico para fraturas no cotovelo
- Exercícios Terapêuticos: Movimentos específicos são prescritos para restaurar gradualmente a amplitude de movimento do cotovelo afetado;
- Terapia Manual: Técnicas especializadas são empregadas para melhorar a mobilidade articular e aliviar a rigidez;
- Modalidades Fisioterapêuticas: Uso de calor, frio, ultrassom e estimulação elétrica para reduzir a dor e promover a cicatrização.
Fases da Reabilitação Fisioterapêutica para fraturas no cotovelo
- Fase Inicial: Controle da dor, redução do inchaço e início de movimentos leves;
- Fase Intermediária: Introdução gradual de exercícios de fortalecimento e melhoria da amplitude de movimento;
Fase Avançada: Enfoque na recuperação total da funcionalidade e retorno às atividades normais.
Dicas para uma recuperação eficiente
- Adesão ao plano de tratamento: Seguir as orientações do fisioterapeuta é essencial para uma recuperação completa;
- Exercícios em casa: Realizar os exercícios prescritos regularmente, mesmo fora das sessões de fisioterapia;
- Comunicação: Informar qualquer desconforto ou dificuldade ao fisioterapeuta durante o tratamento.
Conclusão
O processo fisioterapêutico é fundamental para reduzir as dores e demais ocorrências de fraturas no cotovelo, oferecendo um caminho claro para a recuperação total. Ao seguir um plano de tratamento personalizado e dedicar-se aos exercícios prescritos, os pacientes restauram a funcionalidade do cotovelo afetado e retomam suas atividades diárias.
Investir tempo e esforço na fisioterapia é essencial para garantir uma recuperação eficaz e duradoura após uma fratura no cotovelo.