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Abrir uma Clínica de Fisioterapia é algo que sempre fica na mente daqueles que acabaram de se formar na área, até porque, sempre tem aquele que pretende ter sua própria empresa e fazer seus próprios horários.

Além disso, ter sua própria Clínica de Fisioterapia te auxilia para ganhar clientes e desenvolver um trabalho próprio, levando seu nome ao sucesso.

Pensando nisso, preparei este texto para responder a seguinte questão: Devo ou não abrir minha própria Clínica de Fisioterapia? Continue lendo e descubra!

Abrir ou não uma clínica de fisioterapia?

Talvez esta seja uma das dúvidas mais frequentes que ocorrem na vida de quase todos os Fisioterapeutas, principalmente os que acabaram de se formar e ainda não sabem o que fazer e por qual caminho percorrer.

Saber se você deve ou não ter uma Clínica de Fisioterapia é uma decisão importantíssima, é o primeiro passo que norteará o rumo da sua vida profissional e que necessitará ser muito bem analisada, para que não haja arrependimentos e prejuízos no futuro.

Papel e caneta serão muito úteis daqui pra frente, acostume-se a anotar todas as suas ideias para que em breve, possa se tornar real afinal.

Quem dera existisse alguém com o poder de garantir uma vida rica de sucesso para nós. Não existe uma fórmula mágica para o sucesso, não existe uma receita de bolo que será aplicada em todas as circunstancias que englobam um negócio.

Cada caso requer esforços e planejamentos diferentes e por isso, é necessário pensar muito bem antes de tomar suas decisões profissionais. Agir precipitadamente, pelo impulso, em português claro: “colocar o carro na frente dos bois”, é correr o risco de não ter um negócio próspero, rentável.

Assim acontece em todos os segmentos de mercado, principalmente com a Fisioterapia. É comum ouvir fisioterapeuta reclamar da sua profissão.

Principais reclamações de um fisioterapeuta recém formado

Veja algumas das reclamações mais comuns entre os colegas de profissão:

  • Fisioterapia não ganha dinheiro;
  • Me arrependi de ter cursado Fisioterapia, se eu tivesse feito outro curso eu já estaria tendo retorno;
  • Poderia ter me especializado em outra área de atuação da Fisioterapia;
  • O mercado de Fisioterapia está saturado, muita concorrência.

Bom, no meu entendimento, se isso fosse 100% verdade, ninguém mais estaria se formando em Fisioterapia, as Universidade/Faculdades já teriam cancelado todos os cursos de Fisioterapia no Brasil e principalmente você não estaria lendo essa matéria.

Muitas vezes as pessoas não conseguem alcançar seus objetivos pessoais e/ou profissionais e se transformam em pessoas frustradas, apontando o dedo para os possíveis culpados do seu não sucesso ou fracasso.

Isso é um hábito corriqueiro do ser humano, tentar transferir a culpa que, na grande maioria dos casos é exclusivamente dele para outras pessoas.

Claro que para todo caso existe exceções como problemas de saúde, falência financeira, entre outros. Mas o mal planejamento das ações é uma das principais causas para não conseguir alavancar uma carreira de sucesso, ter um bom negócio.

Em qual área atuar dentro da fisioterapia?

Ao sair da faculdade, muitos ainda não se decidiram sobre qual das áreas de especialidade da Fisioterapia atuar. Esse fato será determinante na escolha em abrir ou não sua própria clínica de fisioterapia.

Saber sobre como você irá percorrer o caminho (escolher sua especialidade), é tão importante quanto saber para onde o caminho irá te levar (abrir ou não uma clínica de fisioterapia).

Sei que não é tão simples decidir em qual área atuar, porém, sugiro que você faça uma auto análise de como é ou como foi a sua vida acadêmica e pergunte para si mesmo:

  • Quais as matérias te chamaram mais atenção?
  • Qual das especialidades da Fisioterapia eu tenho interesse, me identifico?
  • Descreva onde você pode trabalhar atuando com esta especialidade?
  • Consegue trabalhar com esta especialidade em uma clínica de fisioterapia (abrir sua clínica de fisioterapia), ou em outros locais (ser funcionário)?
  • Onde eu posso cursar essa especialidade, em qual cidade?

Observe que não é tão simples assim, não é? Nem poderia ser, afinal estamos falando do seu futuro, sua carreira. Agora, faça a correlação de uma resposta com a outra, filtre as informações que forem importantes e se descubra mais como profissional.

Não se esqueça de ser sincero nas suas respostas, este será apenas o seu “ponta pé inicial” do planejamento de sua carreira, mas essencial para projetar os próximos.

Qual seu perfil profissional?

Você já ouviu algum amigo ou familiar reclamar sobre seus respectivos empregos com você? Pois é. Algumas das reclamações mais frequentes são referidas à:

  • Rotina chata (todo dia é a mesma coisa);
  • Não aguenta mais ouvir desaforo do patrão(a);
  • Não vê seu esforço e dedicação sendo devidamente recompensados;
  • Falta de oportunidades dentro da empresa;
  • Muita cobrança e pouca remuneração.

Mas muita calma nessa hora, isso não é uma regra! Não quer dizer que isso vai acontecer com você.  Em contrapartida trabalhar para terceiros (ser empregado/funcionário) nos dá uma “sensação” de estabilidade e segurança, pois sabemos que geralmente a partir do quinto dia útil do mês, o nosso salário estará lá, “garantido”.

Empregados, em sua grande maioria, não se preocupam com a saúde financeira da empresa que trabalham, na verdade alguns até torcem para que o patrão tenha prejuízos, como forma de punição devido o tratamento destinado aos mesmos.

Mal sabem eles que se esse desejo se tornar realidade, são os próprios funcionários que quase sempre acabam arcando com as consequências de uma possível crise ou problema financeiro, de mercado, sofrendo redução salarial ou em alguns casos até mesmo sendo demitidos.

O ato de ser um funcionário

A rotina de acordar cedo, vestir seu uniforme, bater o ponto, fazer seu trabalho específico, ter o seu horário certo para almoçar, tomar café da tarde, cumprir o horário, retornar para casa e poder viver sem mais preocupações, é uma ótima opção.

Principalmente se você não tem interesse em levar trabalho pra casa, trabalhar por mais horas durante o dia/semana, em ter pouco tempo para descansar, trabalhar nos finais de semana, ficar atento aos órgãos fiscais, arcar com vários encargos e impostos, gerir pessoas, chamar atenção de funcionário.

Hoje, vários fisioterapeutas são contratados para trabalhar em clínicas de fisioterapia e são remunerados muitas vezes através de porcentagem do valor arrecadado do atendimento, exemplos: 40% para o fisioterapeutas e 60% para a clínica de fisioterapia ou tendo a sua carteira de trabalho assinada com um salário fixo estipulado.

Dependendo da sua carga horária de trabalho, é possível trabalhar em mais de uma clínica, aumentando assim consideravelmente o seu faturamento mensal.

Busque sempre trabalhar ao lado de profissionais que possam te somar. Conviver é trocar experiências, se for possível, evite trabalhar com quem é negativo, egoísta, que só “suga” suas ideias, energias, sem te entregar nada.

Trabalhar em clínicas de fisioterapia pequenas, novatas, é tão desafiador e te exigirá um grande esforço, quanto se comparado à trabalhar em clínicas grandes, renomadas e bem conceituadas na cidade.

Sua atuação, seu atendimento, o seu perfil profissional será para sempre o seu cartão de visitas e o sucesso ou fracasso da clínica de fisioterapia onde você trabalha, de onde retira o seu sustento todos os meses, estará diretamente relacionado com o seu desempenho, do quão profissional você é.

Por isso valorize seu esforço e o local onde trabalha.

O ato de ser o patrão

Como na vida nada é 100%, se tornar o seu próprio chefe é o sonho e o desejo da grande maior dos empregados, mas não todos eles. Porém, não adianta só querer, ter a vontade de ser patrão.

Qualidades necessárias para ser um bom patrão

  • Personalidade empreendedora
  • Ter boa visão de mercado;
  • Ter iniciativa/proativo;
  • Estar atento as novidades;
  • Ser simpático;
  • Ser Paciente;
  • Ter flexibilidade para lidar com os problemas;
  • Ter humildade para reconhecer suas fraquezas e limitações.

Muitos fisioterapeutas conseguem alcançar seus resultados tão expressivamente, que já não conseguem dar conta de atender toda sua demanda, necessitando contratar outros profissionais para aumentar o número de atendimentos e/ou até abrir uma outra clínica de fisioterapia em um determinado ponto do bairro ou cidade.

Em alguns casos, o fisioterapeuta que tem o sangue empreendedor pulsando em suas veias, abre outra(s) clínica de fisioterapia(s) (filiais) em cidade(s) diferente(s), precisando se capacitar ainda mais em gestão e administração para prosseguir o seu caminho de sucesso e prosperar sempre.

Mas para tudo isso sair da teoria e se transformar na sua realidade, é preciso estar munido com o maior número de informações que dizem respeito ao seu projeto, a sua meta, para poder traçar um plano de negócios que te ampare e norteie seus passos, reduzindo o risco de não dar certo.

Primeiramente, descubra a resposta para esta pergunta: O seu público, do bairro ou cidade, tem a necessidade de adquirir os seus serviços?

Não adianta você ser “o cara da sua especialidade” se não existe a demanda pelo seu serviço/atendimento no local desejado.

Exemplo: Após fazer uma pesquisa de mercado, é identificado que uma cidade pequena não possui cinema. “BINGO”! Acertei na loteria! Vou abrir um cinema porque não terei concorrência e a cidade toda vai querer assistir aos meus filmes! Infelizmente não é bem assim.

A primeira impressão é ilusória, porque ela reflete o seu impulso em querer encontrar rapidamente a sua grande ideia. Este foi o primeiro passo.

O próximo passo, ou de preferência, realizar os dois simultaneamente, é descobrir qual a porcentagem dessa população tem o hábito de assistir filmes, de ir ao cinema em cidades vizinhas, qual o poder aquisitivo desta cidade, entre outras questões, e ainda finalizaria me questionando:

Porque ninguém ainda abriu um cinema nesta cidade? Com certeza este alguém não abriu porque sua pesquisa e seu planejamento lhe disseram o contrário!

Não tenha preguiça em pesquisar, lembre-se que é o seu futuro que está em jogo.

Muitos profissionais não conseguem se reerguer após sofrerem com prejuízos financeiros e acabam tendo que tomar providências enérgicas, mudando de área de trabalho, deixando de ser patrão e retornando à vida de empregado e infelizmente em certos casos até abandonando a profissão.

Posso ser funcionário e patrão?

Ter a sua própria Clínica de Fisioterapia e ser funcionário em um outro lugar, pode até parecer coisa de outro mundo, mas não é.

Muitos fisioterapeutas que possuem seus consultórios, acumulam outro(s) cargo(s), como por exemplo no serviço público através de concursos ou atuam com sua especialidade em uma outra clínica.

Nossa profissão é uma das poucas que são privilegiadas por terem tantos campos de atuação.

Temos um leque rico de opções de trabalho de dar inveja em muitas outras classes e por isso, precisamos aproveitar da melhor maneira possível, é necessário usar isso para construir uma carreira promissora.

Conclusão

Ter sua própria Clínica de Fisioterapia é algo que visto a princípio pode ser muito difícil, porém, não é impossível. Fazer uma boa pesquisa e escolher a área que mais te agrade dentro do âmbito fisioterapêutico pode ser uma boa forma de começar sua carreira.

Espero ter conseguido passar para você um pouco da minha experiência vivida em minha jornada profissional.  Nosso objetivo é contribuir, nem que seja com 0,1% para melhorar a sua carreira, ter colaborado na sua tomada de decisões profissionais.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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