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A Síndrome de Tourette desperta muita curiosidade porque, apesar de não ser tão rara quanto parece, ainda é pouco compreendida pela maioria das pessoas. 

Você provavelmente já ouviu falar sobre os tiques característicos dessa condição, mas será que sabe realmente como eles funcionam, se são controláveis e de que forma afetam a vida de quem convive com a síndrome?

Neste artigo, vamos responder às 8 dúvidas mais comuns sobre a Síndrome de Tourette, uma condição que ainda gera muita curiosidade e, ao mesmo tempo, bastante desinformação. Boa leitura!

9 dúvidas mais comuns sobre a Síndrome de Tourette e suas respostas

Apesar de a Síndrome de Tourette ser cada vez mais conhecida, ainda existem muitas informações desencontradas sobre o assunto. Por isso, separamos abaixo algumas das perguntas que mais chegam nos consultórios e nas buscas da internet para esclarecer de forma simples e direta.

1. O que é a Síndrome de Tourette?

A Síndrome de Tourette é uma condição neurológica caracterizada principalmente pelos tiques, que são movimentos ou sons involuntários, repetitivos e de difícil controle. Ela costuma se manifestar ainda na infância, geralmente entre os 5 e 10 anos de idade, e afeta mais meninos do que meninas.

Muita gente acredita que seja uma síndrome raríssima, mas não é bem assim. Estima-se que cerca de 1% da população mundial apresenta algum grau da condição. Embora nem sempre seja diagnosticada logo no início, os sinais podem ser observados desde cedo, variando em intensidade de pessoa para pessoa.

2. O que são os tiques e como eles funcionam?

Os tiques são movimentos ou sons involuntários que acontecem de forma repentina e repetitiva.

A explicação está no funcionamento do cérebro: áreas ligadas ao controle do movimento e à regulação da atenção enviam comandos de forma desordenada, o que faz com que os tiques surjam sem que a pessoa queira. 

Muitas vezes, quem tem Tourette descreve uma sensação de “pressão interna” ou “urgência” antes de realizar o tique, que só diminui quando ele acontece.

3. Quais são os tiques mais comuns na Síndrome de Tourette?

Os tiques podem se manifestar de formas diferentes, e conhecer essas variações ajuda a entender melhor a Síndrome de Tourette. Eles costumam ser divididos em duas grandes categorias: motores e vocais.

  • Tiques motores simples: são movimentos rápidos e repetitivos que envolvem apenas um grupo muscular. Exemplos comuns incluem piscar os olhos em excesso, contrair o nariz, mexer os ombros ou fazer caretas;
  • Tiques motores complexos: envolvem movimentos mais elaborados e coordenados, como saltar, girar o corpo, tocar objetos ou realizar gestos específicos. Esses tiques podem ser mais chamativos e causar desconforto físico;
  • Tiques vocais simples: incluem sons curtos e repetitivos, como pigarrear, fungar, tossir, assobiar ou emitir sons guturais;
  • Tiques vocais complexos: são mais elaborados e podem envolver a repetição de palavras, frases ou até mesmo a fala de forma inesperada. Em alguns casos, pode ocorrer a coprolalia, que é a emissão involuntária de palavras socialmente inapropriadas, embora seja bem menos frequente do que as pessoas imaginam.

É importante destacar que a intensidade e a frequência dos tiques podem variar ao longo do dia e se agravar em momentos de ansiedade, estresse ou cansaço. Já em situações em que a pessoa está muito concentrada, os tiques podem diminuir temporariamente.

4. Os tiques são controláveis?

Essa é uma das maiores dúvidas sobre a Síndrome de Tourette. Os tiques não são totalmente controláveis. Algumas pessoas conseguem segurar ou disfarçar por alguns instantes, especialmente em situações sociais, mas isso exige muito esforço e costuma gerar tensão e desconforto

É como tentar segurar um espirro: por um tempo é possível, mas a vontade vai crescendo até se tornar incontrolável.

Por isso, é comum que, após períodos de tentativa de controle, a pessoa tenha uma “descarga” de tiques ainda mais intensa. Entender isso é fundamental para reduzir julgamentos e preconceitos.

5. Existem outros sintomas além dos tiques?

Sim. Apesar de os tiques serem a característica mais conhecida, muitos pacientes também apresentam sintomas associados, como ansiedade, dificuldade de concentração e comportamentos obsessivos ou repetitivos.

Esses fatores podem impactar no desempenho escolar, no convívio social e até na autoestima, tornando o acompanhamento profissional ainda mais necessário.

6. A síndrome pode piorar com o tempo?

Na maioria dos casos, os tiques são mais intensos durante a infância e adolescência e tendem a diminuir na fase adulta. 

No entanto, o estresse, a ansiedade e a falta de sono podem agravar os sintomas em qualquer idade. Por isso, manter uma rotina saudável e contar com apoio médico e terapêutico faz muito diferença.

7. Quem tem Tourette consegue levar uma vida normal?

Com certeza. Apesar dos desafios, a maioria das pessoas com Síndrome de Tourette leva uma vida ativa e produtiva. 

O segredo está no acompanhamento multidisciplinar, que pode envolver médicos, psicólogos e fisioterapeutas. O suporte da família e da escola também tem papel essencial para criar um ambiente mais acolhedor e compreensivo.

8. A fisioterapia pode ajudar em quais aspectos?

A fisioterapia pode ser uma grande parceira no cuidado com a Síndrome de Tourette. Ela ajuda a reduzir tensões musculares causadas pelos tiques repetitivos, melhora a coordenação e auxilia na consciência corporal. 

Além disso, técnicas de relaxamento e exercícios funcionais contribuem para diminuir a sobrecarga física, proporcionando mais autonomia e bem-estar.

9. A Síndrome de Tourette tem cura?

Atualmente, não existe cura para a síndrome. Mas isso não significa que nada pode ser feito. Com o acompanhamento adequado, é possível controlar os sintomas, reduzir o impacto dos tiques no dia a dia e melhorar a qualidade de vida.

O tratamento pode incluir medicamentos, psicoterapia, fisioterapia e mudanças na rotina, sempre adaptados às necessidades de cada pessoa.

Conclusão

A Síndrome de Tourette ainda é cercada de mitos, mas conhecer seus sintomas e entender como funcionam os tiques é um passo importante para reduzir preconceitos e trazer mais acolhimento. Saber que os tiques não são escolhas conscientes e que não podem ser totalmente controlados ajuda a olhar para a condição com mais empatia.

Com informação de qualidade e acompanhamento profissional, quem convive com a síndrome pode alcançar mais bem-estar, confiança e autonomia. E assim, mostrar para todos que é possível viver de forma plena, mesmo diante dos desafios que a Tourette apresenta.

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