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Você tem algum aluno com hipercifose torácica?

Se você trata ou já tratou de alguém assim sabe como o tratamento de hipercifose torácica é complexo e trabalhoso. É um desvio postural que também cria diversas compensações no corpo e deve ser corrigido assim que possível.

Pensando nisso, preparamos este artigo com as principais dicas para você conhecer a fundo a hipercifose e conseguir realizar um tratamento eficaz dessa patologia.

Continue lendo e confira esse conteúdo preparado especialmente para você!

Dicas para o tratamento de hipercifose torácica

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Tratamento de hipercifose torácica com movimento

Um corpo que apresenta uma coluna torácica com hipercifose cria uma série de compensações posturais. Elas se espalham pelo corpo porque, apesar do desvio, é preciso se mover.

Assim algumas musculaturas começarão a se tensionar e outras tornam-se fracas ou encurtadas. Conforme as musculaturas mais próximas da coluna se tornam compensadas, mais musculaturas em outras partes do corpo também compensam. Já sabemos disso a partir do conceito de cadeias musculares.

São tantos desequilíbrios espalhados que nem sabemos por onde começar. Precisamos te lembrar que o movimento é a única solução para o problema do nosso aluno. A prática de atividade física é inclusive capaz de prevenir o desenvolvimento de hipercifose.

Manter o corpo ativo e fortalecer suas musculaturas faz parte tanto do trabalho de prevenção quanto do tratamento da hipercifose torácica.

No tratamento podemos usar tanto o Pilates quanto o Treinamento Funcional já que esse é um desvio postural causado pelo movimento.

As duas modalidades utilizam exercícios que beneficiam muito o aluno e seu tratamento de hipercifose torácica.

Realize um atendimento personalizado e molde as técnicas usadas de acordo com cada desvio postural e tipo de aluno. Assim você conseguirá um resultado mais eficiente.

Como fazer o tratamento

A coluna neutra é essencial para trabalhar com diversos problemas no aluno. Muitas vezes os alunos com dor conseguem realizar os exercícios contanto que o ajudemos a manter a posição neutra.

No caso do tratamento do aluno com hipercifose torácica precisamos ter paciência. Por causa do desvio postural ele terá dificuldade para atingir a posição neutra no momento inicial do tratamento.

Não force muito os movimentos do aluno, ele se desenvolverá aos poucos. Ensinando sempre a coluna neutra durante a aula conseguimos preparar o aluno para se mover com segurança na sua rotina diária.

Lembre-se também de realizar um bom trabalho de base. Não estamos vendo uma coluna isolada, mas sim um corpo cheio de compensações. Como mencionamos antes, as compensações se espalham. O aluno com hipercifose também terá uma base enfraquecida que leva a outros problemas.

Precisaremos inserir um bom trabalho de bases se quisermos que o corpo adquira movimentos completamente funcionais.

Foque em especial nos membros inferiores. Preste atenção aos glúteos, por exemplo. Boa parte dos nossos alunos possuem essa musculatura enfraquecida, especialmente quem não pratica atividades físicas. Sem uma ativação eficiente dos glúteos teremos quadril e coluna sem suporte e com maior probabilidade de dores e lesões.

Estabilidade vs. mobilidade

Uma confusão bem comum no tratamento de hipercifose torácica é em relação ao uso de exercícios de estabilidade.

Quem possui uma coluna torácica com hipercifose geralmente apresenta pouca estabilidade da coluna lombar. É uma compensação realizada para compensar a falta de movimento na lombar.

O profissional do movimento muitas vezes busca estabilizar a coluna lombar e enche suas aulas de exercícios de estabilidade. Eles são necessários?

Sim, nosso aluno realmente possui uma coluna instável. Porém, a nossa prioridade deve ser mobilidade. Primeiro ganhe mobilidade da coluna e fortaleça as bases do corpo. Assim conseguiremos aliviar possíveis dores na região lombar e também melhorar os movimentos funcionais.

Precisamos de um equilíbrio entre exercícios de estabilização e mobilidade. Será necessário que o ganho de estabilidade lombar não prejudique o ganho de mobilidade torácica. Caso contrário, todo o tratamento terá acontecido em vão.

Conclusão

Tratar qualquer desvio postural é um desafio. Problemas na postura fazem com que o corpo crie compensações em diversas regiões e precise de várias etapas de correção do movimento.

Usando as dicas que apresentamos hoje você consegue criar um tratamento mais completo e mais eficiente para o paciente.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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