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A escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral que pode surgir por diferentes causas. Saber identificar as diferenças entre os tipos de escoliose é muito importante para um acompanhamento adequado e seguro, especialmente em práticas como o Pilates terapêutico.

Cada tipo de escoliose traz consigo características e desafios únicos. Enquanto algumas surgem ainda na infância sem causa definida, outras estão ligadas a condições neuromusculares ou alterações congênitas. Saber reconhecer essas nuances é o que permite ao profissional adaptar os cuidados de forma mais estratégica e personalizada.

Neste artigo, você vai entender as principais diferenças entre 3 tipos de escoliose, passando pela idiopática, neuromuscular e congênita, e como isso pode te ajudar a agir com mais precisão no atendimento. Tenha uma boa leitura!

3 tipos de escoliose e suas particularidades

A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna, caracterizada por uma curvatura lateral que pode assumir formatos em “C” ou “S”, acompanhada da rotação das vértebras.

Essa condição pode se manifestar em qualquer fase da vida, desde a infância até a idade adulta, e apresenta uma variedade de causas que influenciam no seu desenvolvimento e tratamento. 

Compreender essas diferenças entre os tipos de escoliose garante um diagnóstico preciso e uma abordagem mais personalizada, respeitando as particularidades de cada caso.

1. Escoliose idiopática

A escoliose idiopática é um dos tipos de escoliose que representa cerca de 80% dos casos e recebe esse nome porque sua causa exata ainda é desconhecida. Ela costuma surgir durante a infância ou adolescência, principalmente em meninas, e pode evoluir rapidamente durante os picos de crescimento. 

Algumas de suas características são:

  • Surge geralmente entre os 10 e 16 anos (adolescente);
  • Não está associada a alterações neurológicas ou ósseas visíveis no nascimento;
  • Muitas vezes é descoberta em exames de rotina ou pela observação da postura.

Como o Pilates pode ajudar

No caso da escoliose idiopática, o Pilates pode ser um bom Método para estimular a autocorreção ativa da curva. Isso significa que o aluno aprende, por meio de exercícios específicos, a perceber, controlar e manter ativamente a melhor postura possível da sua coluna durante o movimento.

O foco está em:

  • Treinar a autoconsciência corporal tridimensional;
  • Ativar cadeias musculares específicas para estabilizar a coluna na posição corrigida;
  • Incorporar a autocorreção aos movimentos funcionais e às atividades do dia a dia;
  • Reduzir o risco de progressão da curva durante o crescimento.

Essa abordagem melhora o fortalecimento, promove aprendizado motor e controle postural consciente, tornando o aluno protagonista do seu tratamento.

2. Escoliose neuromuscular

A escoliose neuromuscular está associada a condições neurológicas que afetam o controle muscular, como paralisia cerebral, distrofia muscular, lesão medular e doenças genéticas.

Algumas de suas características:

  • Surge como consequência de um desequilíbrio entre os músculos posturais;
  • Pode evoluir rapidamente e ser mais grave que a idiopática;
  • Frequentemente vem acompanhada de outras limitações motoras.

Como o Pilates pode ajudar

Nestes casos, o Pilates deve ser adaptado, com foco em melhorar o controle motor, promover o alongamento de cadeias musculares encurtadas, e trabalhar a função respiratória e equilíbrio, sempre com supervisão profissional.

3. Escoliose congênita

A escoliose congênita está presente desde o nascimento e é causada por malformações vertebrais durante a gestação, como vértebras que se formam de maneira incompleta ou fundidas entre si.

Algumas de suas características são:

  • Pode ser identificada nos primeiros anos de vida;
  • Muitas vezes vem acompanhada de outras malformações (rins, coração, etc.);
  • Sua progressão é imprevisível e pode exigir cirurgia.

Como o Pilates pode ajudar

Em casos leves e com liberação médica, o Pilates pode ser uma ferramenta complementar para melhorar a consciência corporal, fortalecer a musculatura ao redor da coluna e promover maior funcionalidade, respeitando sempre os limites anatômicos.

Conclusão

Entender os tipos de escoliose não é só uma questão técnica,  é o que permite conduzir a aula com mais segurança e propósito. Cada curva tem um porquê, uma origem, um impacto diferente no corpo.

E quando o profissional reconhece esses sinais, ele deixa de aplicar exercícios no automático e começa a trabalhar com intenção. Isso melhora a entrega e, principalmente, a experiência do aluno.

No Pilates ou na fisioterapia, esse cuidado é o que faz toda a aula ter mais sentido, para quem orienta e para quem está ali em busca de alívio, autonomia ou simplesmente de se sentir melhor no próprio corpo.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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