Junte-se a mais de 150.000 pessoas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade!

Qual o seu melhor email?

Alguns erros na reabilitação do joelho são discretos e quase imperceptíveis, mas podem colocar todo o processo de reabilitação a perder.

Só existe uma maneira de prevenir tais erros e garantir que a reabilitação do joelho seja um sucesso total: conhecendo cada um deles.

Sabemos que você dedica seus dias a trabalhar com seus pacientes da melhor maneira possível e quer fornecer resultados positivos. Você pode conseguir isso mesmo num complexo tratamento de joelho.

Continue lendo para conhecer os principais erros e começar a evitá-los nas suas aulas!

1. Deixar que o aluno realize desvios durante o exercício de reabilitação do joelho

O joelho, assim como o restante das articulações dos membros inferiores, podem ser considerados como parte de uma cadeia cinética. Por isso, quando existem alterações biomecânicas nessas articulações todo o restante da cadeia recebe sua influência.

O alinhamento do joelho no plano frontal é um desses desvios que acontecem com frequência durante nossas aulas.

Já viu alguém com um varo ou valgo dinâmico durante o exercício? Isso é comum, especialmente quando existem desequilíbrios musculares que impedem a sustentação do joelho.

Esse tipo de desvio pode causar problemas de sustentação muscular, nos tendões, nos ligamentos e nos retináculos.

Quando o joelho está em varo ou valgo ele tem sua função alterada e sobrecarrega algum ponto da articulação. A sobrecarga varia dependendo do tipo e grau de desvio.

Algumas pesquisas até relacionam os desvios frontais do joelho como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças degenerativas como artrose.

O problema é agravado já que mesmo um pequeno desalinhamento de joelho já deixa as forças articulações distribuídas de maneira heterogênea.

Por isso, durante a reabilitação do joelho é importante avaliar se existem desvios dinâmicos e corrigi-los antes de aplicar mais exercícios. Esses desvios podem até estar entre os causadores do processos patológicos da articulação.

Além disso, um varo ou valgo do joelho causa desequilíbrios em articulações próximas. As cadeias musculares não são estruturas separadas e quando uma estrutura está afetada as restantes a seguem.

2. Não fazer uma progressão correta

Apesar da ansiedade para que a reabilitação do joelho aconteça rápido, não devemos apressar o corpo do aluno.

A progressão do tratamento é essencial para que o aluno consiga alívio da dor sem risco de piorar a lesão. Entenda, o joelho e todo o corpo do seu aluno está fragilizado.

Inicialmente essa pessoa é bastante limitada e não consegue realizar algumas posições. Exercícios em quatro apoios com apoio de joelho, por exemplo, são dolorosos.

O mesmo acontece com movimentos que impõem muita pressão sobre joelhos ou com uma alavanca de resistência maior. Você deve respeitar os limites iniciais do aluno e evitar movimentos que causem dor.

O ideal é começar com adaptações de exercícios que sirvam para preparar o corpo.

Seu paciente em reabilitação do joelho não pode agachar, por exemplo. Primeiro, precisa desenvolver mobilidade de quadril, estabilidade de joelho e mobilidade de tornozelo.

Como vimos no tópico anterior, também devemos corrigir quaisquer desvios de membros inferiores que encontrarmos.

A progressão correta tem início com exercícios e técnicas com o objetivo de tirar a dor. Nessa fase, não aplicamos exercícios com resistência a não ser que ela sirva para ajudar o movimento.

Depois começamos a introduzir o ganho de força e mobilidade, mas de maneira muito gradual. Nenhum aluno realiza avanços rápidos no processo de reabilitação do joelho.

Queremos que a articulação esteja bem fortalecida, estabelecida e com uma amplitude de movimento boa antes de introduzir exercícios mais avançados.

3. Usar poucos exercícios de Cadeia Cinética Fechada (CCF)

No Treinamento Funcional e no Pilates a maioria dos exercícios utilizados é de cadeia cinética fechada e existe um motivo para isso.

Exercícios realizados em CCF são aqueles realizados de maneira que as extremidades do corpo estejam fixas ou recebendo resistência. Um exemplo clássico de exercício funcional em CCF é o agachamento.

Exercícios desse tipo tem uma grande vantagem para a reabilitação do joelho: são globais.

Sabemos que quando existe um desequilíbrio do joelho também existem musculaturas de todo o corpo em compensação. Precisamos encontrar uma maneira de trabalhar especialmente fortalecimento de Core para que o aluno consiga se mover melhor.

Adivinhe uma boa forma de fazer isso: usando exercícios em CCF. Tais movimentos costumam ser biarticulares ou poliarticulares, tornando possível trabalhar vários grupos musculares ao mesmo tempo.

Outro motivo para usar exercícios em CCF durante a reabilitação do joelho é por diminuírem a compressão exercida sobre as estruturas articulares. É provável que seu aluno lesionado sinta muito mais dor durante um exercício em cadeia cinética aberta (CCA).

Alguns profissionais optam por usar a cadeia cinética aberta por pensarem que fortalecimento de estruturas específicas seria o mais benéfico para o joelho.

Apesar de existem músculos estabilizadores específicos para o joelho, como o quadríceps, não podemos focar somente neles. Queremos trabalhar membros inferiores de maneira global assim como são usados nas atividades diárias.

Só tome cuidado, nem todo movimento em CCF é funcional! Para ter uma prova é só observar alguém fazendo um leg press 45º. À primeira vista parece um exercício em cadeia fechada bastante parecido com o agachamento.

Ele realmente é em CCF e trabalha as articulações de maneira similar, mas não é funcional.

Estamos falando que seu aluno não deve fazer leg press? Claro que não. Só queremos dar ênfase nos exercícios funcionais para a reabilitação do joelho.

Quanto mais parecidos forem os movimentos àqueles usados no dia-a-dia do aluno mais preparado ele fica para voltar a suas atividades físicas.

Conclusão

Considerando o número de patologias do joelho que existem, você precisará lidar com a reabilitação do joelho uma hora ou outra.

Por isso, é importante estar muito bem preparado para fornecer o melhor tratamento possível para seu paciente.

Se não o fizer, acabará com um cliente insatisfeito pronto para contar aos amigos e familiares que não te recomenda. Certamente, o que você quer é o oposto.

A satisfação do seu paciente está diretamente relacionada ao sucesso da reabilitação.

E isso significa evitar esses três erros mencionados neste artigo. Eles são erros comuns, mas simples de prevenir. Basta realizar um planejamento cuidadoso e escolher os melhores exercícios para cada caso.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

O nome deve ter no mínimo 5 caracteres.
Por favor, preencha com o seu melhor e-mail.
Por favor, digite o seu DDD + número.