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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual da população mundial que é afetada pela escoliose varia de 2% a 4%. Estimativas apontam que a população mundial está em torno de 7,6 bilhões de pessoas, ou seja, de 152 milhões a 304 milhões de habitantes sofrem desse mal. A escoliose em jovens já faz parte desta estatística!

Há uma estimativa de que já é grande o número de jovens que são diagnosticados com escoliose. Isto vai de encontro ao que a maioria das pessoas pensa, que a escoliose é uma doença de idosos, uma vez que afeta a região da coluna.

Dados da National Impatient Sample (NIS) – que é a amostra internacional de internações dos Estados Unidos -, obtidos em 2012, apontam que 48% dos casos de visitas ao médico por problemas musculoesqueléticos são devido a deformidades na espinha, como no caso da escoliose.

Esses dados também refletem no Brasil, pois os hábitos dos jovens norte-americanos não são muito diferentes dos que temos daqui, ainda mais ao se considerar que um dos principais motivos para a doença é a falta de uma postura adequada no dia a dia.

Entenda melhor o que é a escoliose e por que os jovens sofrem cada vez mais com ela! Continue lendo para entender!

O que é a Escoliose?

A escoliose, que também pode ser chamada de hiperescoliose, é um desvio da coluna vertebral tanto para o lado esquerdo quanto para o lado direito. Dessa forma, o aspecto da coluna se assemelha ao de um “C” ou de um “S”.

Quando olhada de frente ou de cima, a coluna vertebral deve apresentar um aspecto reto. Se olhada pela lateral, porém, é normal identificar duas curvas: uma para trás, próximo ao tórax, que é chamada de cifose, e outra para frente, na lombar, que leva o nome de lordose.

Ao se analisar a coluna vertebral de frente, todas as 33 vértebras devem estar alinhadas. Curvaturas de até 9º são consideradas normais, mas quando elas são de 10º ou mais já caracteriza a escoliose.

As muitas classificações dessa doença variam de acordo com sua gravidade e também com a posição da vértebra desalinhada. Quanto maior for esse ângulo, mais sério é o caso.

Como a Escoliose se desenvolve?

Existem diferentes causas para esse problema. Basicamente, a escoliose pode ser caracterizada das seguintes formas:

  • Idiopática: sem causa aparente;
  • Neuromuscular: causada por doenças como distrofia muscular e paralisia cerebral;
  • Congênita: má formação desde o nascimento;
  • Pós-traumática: motivada por doenças no tecido conjuntivo;
  • Degenerativa do adulto: progressão de doenças antigas ou resultado dos avanços da idade.

De longe, a escoliose idiopática é a mais comum pois não é causada por nenhuma doença ou condição hereditária. Justamente aí que nós chegamos a um assunto muito importante: a postura.

É até comum ouvirmos nossos pais, avós ou tios dizerem que é importante manter uma postura adequada, que as consequências serão mais sérias no futuro. Mas não é sempre que o conselho é levado em consideração, mesmo que um ortopedista dê este recado.

O imediatismo e a despreocupação com a fase adulta, que é ainda maior com a chegada da terceira idade, faz com que muitos jovens não ouçam estes conselhos, tornando-os possíveis candidatos a desenvolver escoliose no futuro.

Escoliose em jovens aparece com frequência?

Atualmente todos estão conectados às novas tecnologias: desde as crianças até os idosos. Porém os jovens fazem uso mais excessivo de celulares, tablets e notebooks.

Este não é o problema mas, sim, a postura do corpo enquanto eles são utilizados. Geralmente, as costas e o pescoço ficam muito curvados, o que influencia o comportamento de toda a coluna.

Isso pode não ser sentido imediatamente ou até mesmo dentro de algumas semanas ou meses. Porém com o passar dos anos, o risco de obter alguma doença séria na coluna aumenta, o que pode gerar dores e prejudicar permanentemente a postura, como no caso da escoliose.

É essencial que os jovens se atentem à postura e evitem ao máximo ficar em posições prejudiciais, já que o que hoje é uma simples dor nas costas amanhã pode se tornar algo muito mais sério.

Deve-se ressaltar também que isso nem sempre é feito intencionalmente: muitas vezes, o local de trabalho não conta com a infraestrutura necessária, como cadeiras anatômicas e confortáveis e mesas na altura correta, o que também prejudica muito a postura.

Tudo isso precisa ser observado com cuidado e atenção, e qualquer problema na postura deve ser comunicado imediatamente, para garantir as condições ideais de trabalho e evitar problemas irreversíveis na coluna vertebral.

Para evitar esse tipo de problema, também é possível recorrer à prática de exercícios físicos constantes, aulas de ioga e meditação e tratamentos de fisioterapia, como a Reeducação Postural Global (RPG), que ajudam na flexibilidade da coluna.

Exceto pela cirurgia de caráter corretivo, a escoliose em jovens é uma condição que não pode ser curada, mas sim tratada, o que já aumenta muito a qualidade de vida do paciente e permite que ele viva normalmente.

Como é feito o diagnóstico da Escoliose?

Em casos muito pronunciados, é possível perceber a escoliose em jovens através de um diagnóstico visual. Porém, tanto nesses casos quanto em outros menos graves, o diagnóstico oficial parte dos exames de imagem, em especial a radiografia.

Por mais que seja possível perceber visualmente, é o raio X que indicará as reais condições da coluna vertebral, além de permitir a visualização da inclinação presente entre as vértebras e a indicação do tratamento adequado.

Se a curvatura estiver entre os 20 e 40 graus, então é recomendado o uso de coletes ortopédicos, que ajudam a endireitar a postura, além de todos os cuidados do dia a dia. Porém, em inclinações maiores de 40 graus, já é recomendada uma cirurgia para corrigir o problema.

Felizmente, o diagnóstico por exames de imagem é bem simples, já que eles não acarretam em nenhum tipo de dor ou desconforto no paciente e possibilitam a obtenção de resultados rápidos, que favorecem até mesmo a realização de uma intervenção cirúrgica imediata, se for o caso.

Além disso, com a emissão dos laudos a distância, que já são realidade hoje em dia, a agilidade e a segurança são garantidas. Portanto, o ideal é prevenir a escoliose, ainda mais na fase crítica da juventude, mas todos os tratamentos disponíveis podem ajudar os jovens que sofrem com esse mal a terem uma vida melhor.

Conclusão

A incidência de escoliose em jovens tem aumentado drasticamente nos últimos. Grande culpa desse crescimento deve-se a má postura que os adolescentes e jovens adultos tem durante o dia: utilizar aparelhos eletrônicos sem se atentar com a curvatura da coluna pode ser prejudicial.

Antes do início do tratamento é recomendado que sejam realizados exames de imagem, como o raio X. É a partir dele que se pode diagnosticar melhor e entender qual o melhor tipo de tratamento o seu paciente precisa ter. A escoliose em jovens deve ser tratada o quanto antes para que as consequências da má postura não sejam tão prejudiciais na terceira idade.

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