O trato iliotibial é uma fáscia longa que se localiza na face lateral da coxa, basicamente com a função de estabilizar o quadril e o joelho na face lateral, além de auxiliar o músculo quadríceps na extensão do joelho e o músculo isquiotibiais na flexão de joelho.
Então, os movimentos repetitivos de flexão e extensão de joelho acabam causando atrito desse músculo com o côndilo femoral, ocasionando a patologia denominada Síndrome do Trato Iliotibial.
A Síndrome atinge principalmente atletas que apresentam fraqueza e desequilíbrio das musculaturas flexora e extensora de joelho porque com a sobrecarga da função do trato iliotibial o mesmo passa a exercer o papel principal de flexor e extensor de joelho e não mais o papel de sinergista dos movimentos.
Essa síndrome é também conhecida como “Doença do Corredor” pois acomete cerca de 10% a 12% de corredores, principalmente os que realizam treinos em aclives e declives e em longas distâncias, sendo uma patologia causada por “overuse”.
Nota-se que a banda iliotibial sofre compressão contra o epicôndilo lateral do fêmur geralmente a partir de 2 a 3km do início da atividade, levando a um quadro inflamatório gerando dor na face lateral do joelho. Essa patologia pode ter como causas outras alterações biomecânicas e funcionais, sendo considerada como uma patologia de causa multifatorial.
Como pode ser confundida com outras patologias, como a tendinite patelar, por causa dos sintomas, é importante que o profissional fisioterapeuta tenha conhecimento sobre esta síndrome para melhor condução do tratamento e bom êxito na reabilitação.
O que é o Trato Iliotibial?
O trato iliotibial se refere a uma banda muscular que tem a função de estabilização do joelho lateralmente e do quadril, ainda atua auxiliando os músculos isquiotibiais na função de flexão do joelho e o músculo quadríceps na extensão do joelho. Essa banda muscular se origina no osso ilíaco estendendo-se por toda face lateral da coxa passando por cima do côndilo do fêmur até a inserção do seu tendão no tubérculo de Gerdy da tíbia.
Ao citarmos o trato iliotibial não podemos esquecer do músculo tensor da fáscia lata por ser uma continuação do mesmo se inserindo na face lateral da tíbia. Então, o tensor da fáscia lata na sua face lateral se insere na crista ilíaca e próximo ao trocânter maior do fêmur adquirindo um aspecto tendíneo, chamado de trato iliotibial, correndo por toda a face lateral da coxa sobre o músculo vasto lateral se inserindo na tíbia.
Trato Iliotibial – anatomia do joelho
Importância da fisioterapia para o Trato Iliotibial
A atuação do fisioterapeuta no tratamento da Síndrome do Trato Iliotibial é de grande importância devido a causa multifatorial que leva a esse tipo de lesão. Notam-se uma série de alterações biomecânicas e funcionais que podem gerar atrito nessa região. Assim, o profissional vai tratar desde o quadro doloroso até os desequilíbrios musculares que podem estar causando a lesão, sendo o profissional habilitado para este tipo de tratamento.
As causas da patologia podem se relacionar a alterações posturais, erro nas técnicas de treinamento em atletas, irregularidades no terreno, alteração no arco plantar, uso de calçados inadequados, entre outros.
Observam-se que a longo prazo os ajustes corporais, o tratamento de forma global, com alongamentos (principalmente do trato iliotibial), exercícios de fortalecimento, reeducação muscular, reeducação postural, se mostram muito relevantes para o controle dos sintomas e diminuição da fricção que pode gerar o processo inflamatório.
Na última fase do tratamento se torna importante o preparo do corpo para o retorno das atividades, com exercícios em maior amplitude de movimento de joelho e quadril, e tensão da musculatura envolvida, treinando de forma a priorizar sempre as atividades de vida diária.
Assim a fisioterapia vai atuar com o objetivo de evitar a recidiva dos sintomas álgicos, trazendo melhora na funcionalidade e na qualidade de vida do paciente.
Trato Iliotibial – função
Auxilio postural e equilíbrio ao nível do quadril do seu aluno
O tensor da fáscia lata atuando através do trato iliotibial realiza os movimentos de rotação lateral da perna, auxiliando na rotação medial e abdução do quadril. Por isso, é uma musculatura que ajuda na manutenção da postura ereta pois a partir da porção inferior estabiliza a pelve na cabeça do fêmur e através do trato iliotibial estabiliza os côndilos do fêmur nos côndilos tibiais, enquanto os extensores de joelho se encontram relaxados.
Então é o músculo que auxilia o glúteo médio na abdução postural do quadril, sendo sua principal função o controle da postura.
Coordenação do balanço entre joelho e quadril
Ao analisar a musculatura envolvida na realização da marcha observa-se o papel da banda iliotibial na coordenação entre joelho e quadril, sendo relevante essa análise pois a maioria das lesões do trato iliotibial ocorrem em corredores.
No ciclo da marcha na fase do contato inicial a banda iliotibial junto com o glúteo máximo e os isquiotibiais evitam a flexão excessiva do quadril; na fase de resposta a carga o trato iliotibial com o glúteo médio e tensor da fáscia lata controlam a báscula contralateral; e na fase de apoio médio também atua no controle da báscula contralateral. Ao realizar essas funções de forma adequada promove uma marcha equilibrada pela coordenação das ações musculares.
Estabilizador lateral e rotacional do joelho
A banda iliotibial com o auxílio do tendão fêmur-patelar lateral (que mantém a orientação da patela) tem como função a estabilização ântero-lateral do joelho, pois sem a atuação de ambos a patela deslizaria para a parte interna do joelho.
Essa musculatura é capaz de manter o bom alinhamento e estabilizar o joelho no plano frontal, funcionando de forma sinérgica na extensão e flexão do joelho, assim contribuindo para os movimentos de rotação da articulação do joelho devido a suas fixações e capacidade proprioceptiva.
Alongamentos úteis para a recuperação
- Alongamento trato iliotibial
Em decúbito dorsal, com flexão de quadril e joelho, inclinar a perna para o lado em rotação puxando o membro inferior pelo joelho até sentir alongamento na face lateral da perna. Cuidado para não retirar o quadril do chão mantendo a coluna posicionada no chão.
- Alongamento de quadríceps
Em pé, flexão de joelho puxando pela face dorsal do pé.
- Alongamento do tensor da fáscia lata
Em pé, com o quadril em adução passando atrás do outro membro inferior até sentir o alongamento da face lateral do membro inferior.
- Alongamento de isquiotibiais
Em decúbito dorsal, com uma faixa no pé puxar em flexão de quadril com o joelho estendido até sentir alongar, e o membro inferior contrário ao longo do corpo.
Causas da lesão inflamatória
Nessa patologia o grande problema são os movimentos repetitivos do joelho, pois a inflamação e irritação é causada pela compressão da banda iliotibial sobre o côndilo femoral, sendo então causada por “overuse”. Por isso é comum ser uma patologia associada ao tempo, duração e velocidade em corridas, ciclismo, caminhadas e principalmente corridas de longa duração.
Como exemplo, recentemente especialistas observaram que atletas de corrida com o músculo glúteo médio enfraquecido são mais suscetíveis à Síndrome do Trato Iliotibial, pois esta musculatura é responsável pelos movimentos de rotação de quadril.
Então, a lesão do trato iliotibial geralmente ocorre em decorrência de atividades que favorecem o atrito entre a banda iliotibial e o fêmur. Atrito esse que ocorre em posturas onde o joelho se encontra flexionado em torno de 30 graus com repetições que desencadeiam um processo inflamatório.
Dessa forma muitos fatores predispõem ao desenvolvimento dessa síndrome, entre eles:
- Alterações estruturais, como pé varo, retroversão do colo femoral, diferença de comprimento de membros inferiores e elevação da proeminência do côndilo femoral;
- Tensão excessiva do músculo tensor da fáscia lata, pois como é uma estrutura que dá origem à banda iliotibial acaba causando compressão da banda contra o joelho;
- Erros de treinamento em esportistas, como trocas de calçados, atividades em superfícies duras ou inclinadas, alterações repentinas de treino e aumento de distância percorrida, postura inadequada na prática do exercício, treino sem orientação profissional, dentre outros;
- Diminuição de força da musculatura lateral do quadril, inclusive os glúteos, causando uma tensão excessiva e compensatória do músculo tensor da fáscia lata para estabilizar o quadril no apoio;
- Tensão excessiva da musculatura glútea favorecendo a rotação externa levando à compressão do trato iliotibial;
- Genovaro fazendo com que o côndilo lateral do fêmur fique mais proeminente causando atrito, podendo inclusive levar a uma fibrose do trato iliotibial;
- Alterações na pisada causando adução de quadril assim tensionando a banda iliotibial causando a compressão contra o joelho;
- Aumento de flexão de joelho na prática de corrida (pouco menos de 30 graus) pois favorece o atrito do trato iliotibial;
- O pouco condicionamento físico e endurance muscular favorecem a fadiga da musculatura que controla os movimentos de forma geral, alterando a biomecânica na prática das atividades;
- Altura incorreta na prática esportiva em bicicleta, inclusive posicionamento incorreto dos pés no pedal da bicicleta (importante posicionar o pedal com o calcanhar 6 graus para fora).
Tratamento fisioterapêutico para o Trato Iliotibial
Tratamento conservador
Na maioria dos casos o tratamento é conservador, sendo indicado pelo médico gelo, medicação antinflamatória e frequentemente fisioterapia para tratar não somente os sintomas, mas também os problemas que podem estar causando a lesão.
Em alguns casos para o alívio local é indicado a utilização de órteses como braces (imobilizadores) e palmilhas para a compensação dinâmica se houver alterações estruturais nos pés.
Geralmente o paciente apresenta grande melhora do quadro álgico com o tratamento conservador, sendo necessário manter o tratamento para atuar na prevenção de futuras lesões.
Quando identificar a necessidade da intervenção cirúrgica
Se após a avaliação e utilização de técnicas conservadoras para a correção dos problemas e sintomas da Síndrome do Trato Iliotibial não houver melhora e o paciente continuar com os sintomas álgicos pode ser necessária a reparação cirúrgica que consiste em remover a bursa e alongar e liberar a banda iliotibial o suficiente para que o atrito causado seja reduzido com o joelho alongado e em movimento.
Reabilitação
Na fase inicial em que a lesão é aguda é interessante o uso de eletroterapia como iontoforese, fonoforese e o realização de massagem com gelo. Assim que passar a fase aguda podem ser realizados massagem friccional para o relaxamento da musculatura e alongamentos da musculatura envolvida.
Ao definir os alongamentos é interessante que o atleta experimente vários tipos para observar qual é o mais eficiente.
No decorrer da melhora dos sintomas e do quadro clínico deve ser iniciado um programa de fortalecimento e reeducação da musculatura, dando ênfase nas contrações excêntricas pois são apontadas como eficientes nessa patologia.
Com a melhora do paciente são importantes as orientações no retorno às atividades funcionais conforme a causa que levou ao quadro de Síndrome do Trato Iliotibial para prevenção de recidiva da lesão.
Síndrome do Trato Iliotibial – exercícios fisioterapêuticos
Exercício para o Trato Iliotibial com o rolo de espuma
É interessante praticar esse exercício para alongamento e relaxamento do trato iliotibial.
Para realização do exercício deita-se lateralmente com o rolo de espuma embaixo da coxa inferior, concentrando o peso no rolo e nas mãos, então vai empurrando o corpo para frente e para trás rolando o rolo de espuma para cima e para baixo na coxa.
Rolo de espuma para o quadríceps
É realizado para liberação miofascial do quadríceps.
O exercício é realizado deitado em decúbito dorsal no chão com o tronco apoiado pelos antebraços e o rolo de espuma posicionado embaixo das coxas colocando o peso nesta região, fazendo com que o rolo de espuma role para cima e para baixo na coxa.
Exercícios para o equilíbrio muscular do seu aluno
Para promover o equilíbrio muscular é interessante fortalecer o tensor da fáscia lata e o glúteo máximo pois exercerem tensão através do trato iliotibial no período de impacto; inclusive fortalecer também o glúteo médio por ser abdutor primário do quadril e a sua fraqueza pode gerar pressão sobre o trato iliotibial.
Mas o mais importante é a realização de uma anamnese funcional detalhada para observar quais alterações musculares e biomecânicas podem estar causando a lesão.
Rolo de espuma para os músculos grandes dorsais
Para mobilizar e liberar a musculatura grande dorsal.
É realizado deitado de lado com o rolo de espuma sob a axila, de forma lenta vai rolando o corpo sobre o rolo de forma que deslize contra o músculo grande dorsal.
Síndrome do Trato Iliotibial – quadril
A Síndrome do Trato Iliotibial geralmente é decorrente do sobreuso, sendo mais comum em maratonistas e ciclistas em decorrência da compressão crônica sobre uma fina camada de gordura ricamente enervada que se localiza entre o trato iliotibial e o côndilo lateral do fêmur.
Lembrando que fatores anatômicos também podem predispor à lesão como pé pronado, grande rotação interna da tíbia, geno varo e musculatura abdutora do quadril fraca. Geralmente, o paciente apresenta dor na região do côndilo lateral do fêmur, especialmente aguda ao realizar 30 graus de flexão e exacerbada na palpação local com o joelho em movimento.
Durante o contato do pé com o solo o indivíduo refere dor aguda devido a compressão do trato com a gordura que se dá no ângulo aproximado de 30 graus de flexão junto com o ângulo da pisada.
Outra síndrome que é mais comum em mulheres, é a Síndrome do Trato Iliotibial Proximal, que ocorre em decorrência de sobreuso ou senilidade. Ela se manifesta com dor restrita às adjacências do tubérculo ilíaco e se agrava com a atividade do membro inferior.
Isso ocorre pois a mulher possui a cintura pélvica mais larga e o fêmur mais curto que o homem, levando a sobrecarga mecânica no trato iliotibial devido ao seu papel de estabilizador durante a deambulação.
Benefícios da fisioterapia para o Trato Iliotibial
A fisioterapia é uma grande aliada na recuperação dessa patologia por utilizar vários recursos para diminuir o quadro de dor e acelerar a resolução da inflamação, ainda mais se o paciente for atleta com necessidade de retorno às suas atividades o mais rápido possível.
Promove o reequilíbrio muscular e articular através de exercícios específicos para fortalecimento, alongamento e propriocepção.
Ainda ao final do tratamento, o fisioterapeuta trabalha com orientações no retorno gradativo aos treinos e atividades de vida diária, sendo que se não apresentar mais quadro de dor e inflamação na região a orientação é de continuação dos exercícios para fortalecer a alongar de forma preventiva e reeducativa, podendo inclusive receber alta para retornar às suas atividades esportivas.
Quando seu paciente pode voltar a praticar exercícios físicos
A volta aos exercícios físicos deve ocorrer de forma progressiva, pois o objetivo após o tratamento é fazer com que o paciente retorne às suas atividades o mais rápido possível, mas de forma segura. É importante lembrar que a recuperação se dá individualmente para cada indivíduo.
Seguem alguns indicativos de que o paciente poderá retornar progressivamente às suas atividades:
- não apresentar quadro álgico na flexão e extensão completa de joelho, e nem na palpação na face lateral do joelho,
- sem presença de edema no joelho,
- recuperação da força e alongamento da musculatura envolvida,
- iniciar progressivamente os exercícios sem sentir dor ou apresentar movimentos compensatórios, inclusive após as atividades,
- não sentir dor ao correr em linha reta, com velocidade, e na corrida com viradas bruscas, inclusive ao fazer o “8”,
- pular com as duas pernas e só com o membros lesionado sem referir dor.
Prevenção do Trato Iliotibial através de exercícios fisioterapêuticos
Para atuar na prevenção da Síndrome do Trato Iliotibial é necessário ter conhecimento do que pode estar causando a lesão por ser uma patologia multifatorial.
Após a identificação da causa o fisioterapeuta poderá organizar uma série de exercícios para atuar na prevenção conforme os desequilíbrios musculares apresentados pelo paciente.
Lembrando que é fundamental o fortalecimento do trato iliotibial e rotadores externos do quadril. Também o uso de rolos de espuma para o alívio da banda iliotibial regularmente.
Incentivar a prática de aquecimento e alongamento sempre, e a substituição dos calçados de corrida frequentemente devido a absorção do impacto.
Orientar o paciente para que adicione de forma gradual os treinos em declive devido ao estresse causado sobre a articulação, e a inversão do sentido da corrida nos percursos curtos em terrenos inclinados para compensação dos movimentos.
Restrições de exercícios físicos para o Trato Iliotibial
Ao prescrever exercícios para o tratamento da banda iliotibial o ideal é procurar evitar na fase inflamatória exercícios exagerados de alongamento e que possam aumentar a tensão do trato iliotibial para que não ocorra diminuição da estabilidade lateral do joelho.
Inclusive tomar cuidado nos tipos de exercícios prescritos para flexão e extensão de joelho pois podem aumentar o processo inflamatório local devido o atrito da banda iliotibial sobre o epicôndilo lateral do fêmur.
Cuidados especiais que devem ser tomados ao praticar exercícios para o Trato Iliotibial
No retorno às atividades o ideal é evitar treinos em superfícies irregulares, afinal podem aumentar o esforço e a tensão na banda iliotibial. Lembrar que o trato iliotibial é sensível ao frio, por isso é interessante manter a articulação do joelho coberta e aquecida em temperaturas abaixo de 15 graus.
Com os músculos aquecidos após os exercícios, como estão aquecidos e flexíveis, é interessante usar o rolo de espuma para alongamento e relaxamento do trato iliotibial.
No caso de dor ou sensibilidade local, necessário aplicação de gelo para diminuição de dor e inflamação.
Conclusão
Conforme o presente guia observam-se conexões variadas tanto biomecânicas quanto anatômicas que estão relacionadas à Síndrome do Trato Iliotibial. Nota-se que as mulheres, corredores e ciclistas têm probabilidade maior de desenvolver a patologia por diversas razões, mas ainda existem muitas controvérsias na literatura sobre causas e diagnósticos, assim como seu tratamento com evidências científicas.
Ao atuar no tratamento dessa patologia, o fisioterapeuta, durante o período da reabilitação não deve se preocupar somente em aliviar os sintomas pois é importante que se preocupe também com a prevenção, de forma a identificar e modificar possíveis fatores causais da lesão com o objetivo de evitar recidivas, e promover o retorno eficiente às atividades de vida diária e treino de modo eficiente.
Muito bom esclarece tudo sobre a patologia do trato iliotibial o famoso Joelho de corredor sou estudante de fisioterapia e adorei
Que bom que gostou Sirlei.
Continue acompanhando as publicações da página.
Se tiver algum tema que gostaria de ver no Blog é só mandar e-mail para o [email protected] com o assunto “Sugestão de tema”.
Grande Abraço!
Sou corredor e me lesiona !! Fiz uma ressonância magnética mas o ortopedista não me orientou em nadaaa!!! Li estar informações super valiosas!!
Boa tarde, hoje lendo essa matéria que entendi a causa da minha dor. Que convivo por anos. Na lateral e atrás da lombar, Sinto enrigecimento ,sem poder me curvar para o lado e para trás. Estou na academia fazendo reforço muscular. Mas a dor é diária e constante desconforto.
Oi boa tarde! Pra melhorar além da tendinite estou com hoffite supero lateral. Então são duas dores ao mesmo tempo. Posso me utilizar do mesmo tratamento para as duas patologias?
Boa tarde Aneci,
Eu indicaria um tratamento mais voltado para o quadríceps, algo como uma tendinite de quadríceps.
Porque a síndrome do tratoiliotibial pega mais a região lateral da coxa, enquanto que a Hoffite pega mais a região central.
O tratamento seria inicialmente o controle da dor e da inflamação e depois a melhora da flexibilidade e força muscular dos músculos da articulação do joelho, com ênfase no quadríceps e isquiotibiais.
Espero que tenha ajudado!
Abraço!
Salvou um dos meus atendimentos
Bom diaaa!!!acabei de fazer uma ressonância magnética e deu esse resultado final
síndrome do trato ílio-tibial
O que devo fazer? Preciso de tratamento!!! Por favor me ajude… agradeço e aguardo
Oi, Maria. Tudo bem?
O ideal seria você buscar a ajuda de um fisioterapeuta para melhor avaliação do seu quadro. Como comentado no artigo, a Síndrome do Trato Iliotibial tem causa multifatorial, então somente com avaliação para te dizer quais exercícios você poderia fazer que te ajudariam na melhora do quadro.
Boa noite. Meu nome é Leci. Fiquei com síndrome iliotibial após uma tendinite severa em um dos joelhos, causando uma sobrecarga no outro ao andar. Como posso cuidar disso, sendo que operei o menisco dessa mesma perna há uma mês e meio e faço fisioterapia pós cirúrgica. É aconselhável um osteopata além de alongamento. E qdo entro com exercícios de força? Qualquer esclarecimento, agradeço.
Boa tarde já tenho esse problema a bastante tempo … isso pode virar um problema crônico e mesmo assim tem solução. ..sou ciclista quando fico sem pedalar quase não sinto dor mais é só me exercitar que a dor retorna
Gostei muito da matéria.
Bem explicativo para eu que sou leigo.
Minha esposa tem um problema, e sobre muito com essa dor.
Diz o laudo:
– leve edema da gordura interposta entre o trocânter maior e o trato iliotibial, podendo estar relacionado a atrito, sem bursite local.
Caso possam comentar a respeito, fico grato, e ajudará muito no tratamento para o sintoma.
Fiz uma ressonância e acusou Bursite trocantérica, peritendinite acompanhado de edema da gordura que se interpõe entre o trocanter maior e o trato iliotibial, relacionados a hipersolicitação mecânica / atrito. Qual o melhor tratamento?
Maravilhoso o texto….parabéns e me ajudou muito.
Me ajudou bastante, meu pai está com dor nesta região da coxa a dias.
Estou com muita dor na cocha direita , frente e lateral, será que pode ser essa doença? O médico fiz que sim! Então como posso fazer pra melhorar?
Olá, Aba. Tudo bem?
A orientação é que seu médico indique o melhor tratamento de acordo com seu quadro clínico.
Desejamos melhoras. Abraço! 🙂