Você sabe qual o papel do fisioterapeuta quando está inserido em uma equipe esportiva? Em quais momentos ele deve trabalhar com o atleta? Será que esse profissional realiza só atividades de reabilitação ou também de prevenção?
Todas essas questões são frequentes, não apenas por pessoas comuns, mas também por esportistas, atletas, técnicos, outros profissionais da área da saúde e até fisioterapeutas com especialidades em outras áreas. Neste texto, será esclarecido essas e dúvidas em relação ao tema.
O que é fisioterapia desportiva?
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a Fisioterapia Desportiva é reconhecida como Especialidade desde novembro de 2007.
Segundo o COFFITO, a atuação do fisioterapeuta na especialidade em Fisioterapia Desportiva se caracteriza pelo exercício profissional desde a promoção de atenção básica direta à saúde do paciente por meio do diagnóstico cinético-funcional bem como a eleição e execução de métodos fisioterapêuticos pertinentes a este, observando os seguintes aspectos relacionados à prática esportiva:
I – Atividade física no contexto da saúde, do esporte e do lazer;
II – Exercício físico e condicionamento físico dentro do processo da recuperação funcional, seguindo os critérios de retorno à prática esportiva;
III – Relação do esporte e atividade física no contexto da saúde coletiva e da prevenção das lesões;
IV – Fisiologia do exercício, propriedades biomecânicas do tecido musculoesquelético e características biomecânicas das lesões esportivas;
V – Fatores predisponentes (extrínsecos e intrínsecos) relacionados com as modalidades esportivas;
VI – Fatores epidemiológicos e predisponentes à ação da assistência fisioterapêutica especializada na área;
VII – Contextualização dos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde e das políticas públicas de saúde, com enfoque especial para a atenção básica garantindo a promoção da saúde de atletas profissionais, praticantes de atividades esportivas, incluindo aqueles com deficiência ou necessidades especiais, bem como a prevenção de lesões e a recuperação funcional em casos de comprometimentos.
Qual o objetivo e a importância da fisioterapia desportiva?
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a Fisioterapia Desportiva é reconhecida como Especialidade desde novembro de 2007.
Segundo o COFFITO, a atuação do fisioterapeuta na especialidade em Fisioterapia Desportiva se caracteriza pelo exercício profissional desde a promoção de atenção básica direta à saúde do paciente por meio do diagnóstico cinético-funcional bem como a eleição e execução de métodos fisioterapêuticos pertinentes a este, observando os seguintes aspectos relacionados à prática esportiva:
I – Atividade física no contexto da saúde, do esporte e do lazer;
II – Exercício físico e condicionamento físico dentro do processo da recuperação funcional, seguindo os critérios de retorno à prática esportiva;
III – Relação do esporte e atividade física no contexto da saúde coletiva e da prevenção das lesões;
IV – Fisiologia do exercício, propriedades biomecânicas do tecido musculoesquelético e características biomecânicas das lesões esportivas;
V – Fatores predisponentes (extrínsecos e intrínsecos) relacionados com as modalidades esportivas;
VI – Fatores epidemiológicos e predisponentes à ação da assistência fisioterapêutica especializada na área;
VII – Contextualização dos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde e das políticas públicas de saúde, com enfoque especial para a atenção básica garantindo a promoção da saúde de atletas profissionais, praticantes de atividades esportivas, incluindo aqueles com deficiência ou necessidades especiais, bem como a prevenção de lesões e a recuperação funcional em casos de comprometimentos.
Assim como as outras áreas específicas da fisioterapia, a fisioterapia desportiva tem como objetivo a prevenção de lesões ou de alterações de funcionalidade e o tratamento e a recuperação daqueles que possuem um quadro patológico, restabelecendo sua funcionalidade.
A diferença é que o público em questão são atletas ou praticantes de atividade física. Sendo assim, é necessário que o profissional tenha conhecimento sobre a biomecânica de um determinado esporte, seus principais movimentos, grupos musculares envolvidos e as principais lesões que afetam os praticantes desse esporte.
Pensando na atuação dos fisioterapeutas esportivos integrados a outros profissionais no acompanhamento dos atletas, podemos pensar em quatro cenários principais para a atuação desses profissionais:
- A prevenção de lesões esportivas, realizando com os atletas exercícios específicos, prevenindo as lesões mais frequentes naquele determinado esporte;
- O atendimento emergencial, prestando a assistência imediata para prevenir complicações posteriores;
- A reabilitação de lesões esportivas, garantindo a melhora do quadro clínico e a recuperação funcional;
- A reinserção do atleta ao esporte, inserindo no atendimento exercícios específicos relacionados ao esporte e acompanhando o retorno do atleta aos treinos, orientando suas atividades.
Como funciona a fisioterapia desportiva
Prevenção de lesões nos atletas
A intensa atividade física durante o treinamento e as competições exigem um condicionamento muscular e articular acima do fisiológico permitido pelo corpo. Os treinos excessivos conhecidos como overtraining, overuser ou síndrome do super treinamento em atletas participantes de modalidades esportivas de alto nível geram uma sobrecarga do sistema musculoesquelético.
Os atletas são constantemente expostos a mudanças bruscas de direções de corridas, interrupções não programadas de movimentos, seguidas por movimentações em velocidades elevadas, saltos com aterrissagens instáveis, dentre outras inúmeras atividades que geram um aumento do impacto articular e situações de risco de lesão.
O tempo de descanso entre os treinos, fundamental para a reparação tecidual, encontra-se reduzido para a rotina dos atletas, impedindo que o corpo se recupere totalmente de um treinamento quando o outro é executado.
Com o passar do tempo toda essa sobrecarga musculoesquelética descrita anteriormente associada ao período reduzido de descanso entre os treinos resulta no aparecimento de lesões. Quando um atleta sofre uma lesão e é afastado da prática esportiva, afeta o lado físico e o lado psicológico. De tal modo que o atleta pense que não é “bom suficiente para o esporte” ou que “não se esforçou suficiente”. Estes pensamentos é a situação contrária já que o esforço máximo do atleta o levou para esse quadro.
Muitos clubes estão investindo em programas de prevenção de lesões, pois além de impedirem o afastamento dos atletas, os custos para reabilita-los são extremamente maiores.
A presença do fisioterapeuta esportivo, executando exercícios preventivos é fundamental para que as capacidades físicas estejam íntegras. Assim, evita-se que o atleta sofra uma lesão e seja afastado de sua atividade esportiva. Os exercícios voltados para prevenir lesões são realizados em grupos, de tal modo que os atletas de uma modalidade esportiva que possuem uma carga de treino similar.
O fisioterapeuta deve estar atento aos índices epidemiológicos referentes as principais lesões daquele esporte. Segundo a cinesiologia e a biomecânica, o fortalecimento de grupos musculares que ofereçam suporte e reforço, impedindo uma futura lesão.
O conhecimento do gesto esportivo realizado pelo atleta é fundamental para o profissional, reforçando assim músculos que são importantes para a realização do movimento, o otimizando e prevenindo alterações de padrões normais que podem resultar em lesões.
Muitas vezes os exercícios de fortalecimento muscular são tão predominantes durante o treinamento, que o atleta acaba não realizando um treino de flexibilidade adequado. Sabe-se que o alongamento muscular é um componente que atua na prevenção de lesões e melhora o rendimento do atleta. Por isso cabe ao fisioterapeuta realizar o treino de flexibilidade adequado e regular com essa população.
Também é papel do fisioterapeuta orientar o atleta e seu treinador sobre as posturas adequadas para a realização dos exercícios, tanto na preparação física quanto no treino técnico, evitando lesões simples, mas muito comuns quando esse controle não é realizado.
Atendimento emergencial do atleta
Integrante da equipe médica emergencial, o fisioterapeuta deve em conjunto com os outros profissionais da área da saúde participar dos treinos e dos campeonatos, a fim de prestar serviço caso alguma intercorrência ocorra. Quando necessário o serviço do fisioterapeuta nesse cenário, o profissional deverá executar técnicas de primeiros socorros, terapia respiratória, bandagens, cuidados com feridas e calos, enfaixamentos e terapia manual.
A crioterapia é uma técnica muito utilizada pelos fisioterapeutas no atendimento emergencial. Ela pode ser utilizada como tratamento agudo de uma lesão, com a utilização do gelo com compressão e elevação do membro afetado, para melhorar a dor e o quadro inflamatório.
A imersão no gelo é outra técnica que vem sendo utilizado com esse princípio, consistindo da imersão imediata no gelo após a atividade física, com o objetivo de prevenir dores e acelera o processo de reparação muscular. No entanto, mais estudos precisam ser desenvolvidos sobre o assunto, a fim de verificar as reais indicações e contraindicações desse método.
Reabilitação de lesões esportivas
A reabilitação de lesões esportivas é a forma mais comum de atuação do fisioterapeuta esportivo. O seu principal objetivo é preparar o atleta para a volta a atividade. O profissional atua na reabilitação funcional do paciente, utilizando os recursos conhecidos, como a eletroterapia, a terapia manual, a cinesioterapia e o Método Pilates. Nos casos pré e pós-operatórios devido a traumas, lesões ou outras origens o fisioterapeuta também é o responsável pela reabilitação.
Além de todo o conhecimento teórico e prático adquirido ao longo de sua carreira, o fisioterapeuta desportivo também desenvolve um preparo psicológico pois está constantemente sujeito a pressões e cobranças dos atletas, técnicos e muitas vezes até mesmo da mídia em relação aos resultados de seu tratamento para um retorno funcional e no menor tempo possível do atleta à sua prática esportiva.
Reinserção do atleta ao esporte
A última forma de atuação do fisioterapeuta esportivo é acompanhar o atleta no retorno as suas atividades esportivas. Nessa fase da reabilitação predominam os exercícios funcionais, com a realização dos gestos motores executados no esporte. O reforço muscular especifico dos músculos recrutados no esporte, o treino sensório motor e os exercícios pliométricos também são fundamentais durante essa fase da reabilitação.
É fundamental a troca de informações entre o fisioterapeuta, o técnico e o preparador físico de seu atleta. De tal modo que saibam sobre a carga de treinamento e quais os movimentos que podem ser realizados. Assim favorece o retorno do atleta ao esporte e eliminando as chances de recidivas de lesões.
Técnicas e exercícios da fisioterapia desportiva no tratamento de atletas
Exercício excêntrico
Os exercícios excêntricos são muito utilizados pelos fisioterapeutas esportivos para a prevenção e para a reabilitação de lesões por proporcionarem um suporte articular adicional do que o fornecido pelos exercícios concêntricos. Relembrando a definição de contração concêntrica e excêntrica temos que a concêntrica é a realizada durante a fase ativa do movimento, enquanto que a contração excêntrica é a realizada na volta do movimento a sua posição inicial, ou seja, na fase de alongamento muscular. Os exercícios concêntricos são os exercícios de fortalecimento muscular realizados comumente nos processos de reabilitação.
Os exercícios excêntricos são muito efetivos para o fortalecimento muscular, pois o número de unidades motoras recrutadas em sua execução é menor quando comparado ao exercício concêntrico. Com a quantidade reduzida de fibras musculares para a sustentação das cargas, cada fibra sustenta uma carga muito maior do que sustentaria em um exercício concêntrico, estimulando assim a regeneração muscular e favorecendo a hipertrofia. resultando em uma ativação muscular mais eficiente.
Esses exercícios devem ser realizados com uma velocidade menor em comparação com os exercícios concêntricos. Como requerem uma ativação muscular controlada e especifica, sempre devem ser realizados na presença do fisioterapeuta e nunca orientados para a realização a domicílio.
Exercícios pliométricos
Os exercícios pliométricos são conhecidos pela alta velocidade durante a sua execução. São exercícios que alternam contrações concêntricas e excêntricas de forma rápida, requerendo força, coordenação motora e controle muscular para a execução do movimento. Como resultado, além do fortalecimento e do alongamento muscular, também se pode obter o aumento da resposta neuromuscular ao movimento.
Esse é um ótimo método para se treinar saltos, chutes ou arremessos com seu atleta durante o período de reabilitação. Porém, ele já deve estar em uma fase avançada, obtendo todos os requisitos para a realização deste exercício, que é considerado difícil. O atleta já deve estar aquecido, por isso este nunca pode ser o primeiro exercício de seu protocolo e seu tempo de execução não deve ser muito extenso, pois pode gerar sobrecarga e retornar a lesão.
Treino sensório motor
O chamado sistema sensório motor é o responsável pela integração entre o sistema sensorial e o sistema motor, envolvendo assim as estruturas responsáveis pela manutenção da postura e do posicionamento articular durante os movimentos. Durante as atividades esportivas, os atletas são constantemente submetidos a situações que promovem a instabilidade articular, necessitando do controle inconsciente dos músculos para estabilizarem e protegerem as articulações. Esse controle é denominado controle neuromuscular.
De acordo com essa definição fica clara a compreensão de que esses exercícios devem ser executados de modo preventivo com todos os atletas, preparando o controle muscular para casos de instabilidade.
Quando um atleta sofre uma lesão, o seu controle neuromuscular é afetado. Além das dores, edemas e reduções de força muscular, o atleta também irá alterar sua resposta a estímulos motores externos, como se sua vivencia com o esporte tivesse sido alterada. O treino sensório motor deve então também ser incluído no processo de reabilitação do atleta, principalmente na fase de retorno ao esporte, refinando o controle motor e por consequência o seu desempenho esportivo.
Se um atleta passou por um processo de reabilitação e não realizou o treino sensório motor, a chances de recidivas da lesão são muitos maiores, pois ele não está preparado para as incertezas e tomadas de decisões de seu esporte.
Aplicação de bandagens elásticas
A bandagem elástica é a bandagem funcional com propriedades elásticas. Ela oferece um suporte externo aos tecidos moles, não limitando sua ação. Pode ser utilizada tanto na prevenção como na reabilitação de lesões. Para a prevenção de lesões, é fundamental ao fisioterapeuta conhecer seus atletas e suas lesões mais comuns para saber qual aplicação utilizar em cada caso, prevenindo a sobrecarga muscular.
Para os casos em que o paciente já possui uma lesão, a bandagem irá passar uma sensação de segurança, permitindo a execução de movimentos com menor risco de prejudicar a lesão. Muitas vezes quando o atleta já foi reabilitado e está de volta a sua atividade esportiva, a bandagem continua sendo aplicada pela equipe de atendimento de urgência como forma de prevenir a recidiva da lesão.
Fisioterapia domiciliar – vantagens do tratamento em domicilio
Quando um atleta sofre uma lesão e é afastado do treino, o tratamento domiciliar é uma ótima opção, se for possível sua execução. Assim, o fisioterapeuta pode trabalhar com o atleta em um ambiente mais tranquilo e familiar, fora da agitação que geralmente envolve os clubes e centros de treinamentos. Além disso, o atleta estando longe da equipe técnica diminui a pressão que esta exerce sobre o retorno do atleta.
Muitas vezes o atleta está impossibilitado de treinar, mas precisa comparecer ao centro de treinamento diariamente para a execução da fisioterapia. Com essa visita, ele tem contato com seus colegas e algumas vezes até assiste algum treinamento.
Esse fato, ao mesmo tempo que pode motivar o paciente para uma dedicação e progresso na reabilitação, também pode frustrar o atleta, pois ele se sente excluído e inconformado com seu quadro. No ambiente domiciliar o paciente fica no conforto de sua casa e o fisioterapeuta vai até ele, evitando intercorrência em casos como esse.
Cuidados especiais que devem ser tomados durante a prática da fisioterapia desportiva
Como a fisioterapia desportiva envolve constante cobrança sobre os resultados do profissional, é muito importante ter cuidado com as suas condutas. Mesmo com os questionamentos de outros profissionais, o fisioterapeuta deve ter em mente que todos os estágios do processo de reabilitação são necessários e que o não cumprimento de algum deles pode trazer prejuízos futuros a seus atletas. Mesmo com toda a pressão, o fisioterapeuta deve mostrar os avanços do paciente, enfatizar a importância do processo de reabilitação e sugerir o retorno esperado ao esporte.
O psicológico do atleta também é um fator que deve ser trabalhado e possuir na equipe multidisciplinar um psicólogo é fundamental para o processo de retorno ao esporte. É importante que o atleta entenda que não foi culpa dele o fato de a lesão ter acontecido, que o processo de reabilitação é necessário e que ele voltará a sua prática esportiva quando seu corpo e sua mente estiverem preparados para isso.
Em relação a execução dos exercícios, as amplitudes de movimento exageradas devem ser controladas. Muitas vezes durante alongamentos ou durante exercícios pliométricos algumas amplitudes exageradas são realizadas e o fisioterapeuta deve realizar orientações para que não prejudiquem o atleta.
Fisioterapia desportiva – cursos e especializações
Os fisioterapeutas que desejam seguir carreira na fisioterapia desportiva devem possuir conhecimentos nas áreas de ortopedia, traumatologia, terapia manual e fisiologia do exercício.
Um artigo publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia em 2011 teve como objetivo investigar o perfil do fisioterapeuta esportivo brasileiro no que tange à sua formação, grau de especialização, atuação e autonomia dentro da equipe interdisciplinar (Silva et al., 2011). No estudo, 49 fisioterapeutas foram avaliados, integrantes de clubes de basquete e vôlei. Destes, 47% possuíam especialização em fisioterapia desportiva, 15% em acupuntura, 7% em traumato-ortopedia e 31% apresentavam outro tipo de especialização.
Salários e projeções futuras para os profissionais de fisioterapia desportiva
A área de fisioterapia desportiva é considerada uma área promissora, que está em grande desenvolvimento. Se considerarmos o que foi abordado nesse texto, vemos que cada clube deveria ter no mínimo três profissionais, se revezando entre o atendimento ambulatorial, o atendimento emergencial e os exercícios em grupo para a prevenção de lesões.
Cabe então aos clubes e aos centros de treinamento a valorização do profissional e a contratação de mais fisioterapeutas para suprirem essa demanda. Nos últimos anos, devido à valorização das atividades preventivas, a procura e a contratação por esses profissionais vem aumentando.
É muito discutido o fato de que em alguns esportes, a equipe de atendimento emergencial é formada por um médico e por uma massagista, que executaria algumas tarefas que são funções do fisioterapeuta. Cabe aos profissionais denunciarem essa prática para seu órgão e mostrarem aos outros profissionais da área da saúde seus conhecimentos, seus cursos de formação e como isso pode agregar de forma diferenciada na composição da equipe multidisciplinar de cuidado com o atleta.
Em relação ao salário, a fisioterapia desportiva é considerada uma das áreas da fisioterapia com melhor remuneração. Um profissional desta área ganha uma média de quatro mil a cinco mil reais mensais. No início da carreira, como em todas as profissões o salário é mais baixo, em torno de dois mil reais mensais. Entretanto, um profissional bem-sucedido em sua careira poderá ganhar mais de dez mil reais mensais.
Antes de iniciar uma carreia na fisioterapia desportiva o fisioterapeuta deve saber que a área exige o trabalho constante. Isso envolve viagens para o acompanhamento de campeonatos, treinos em finais de semana e inúmeras cobranças para a recuperação do atleta, o que geram inúmeras horas de trabalho.
Em geral as seis horas de trabalho diário estabelecidas para os fisioterapeutas são ultrapassadas para aqueles que trabalham com a fisioterapia desportiva. Mas para aqueles apaixonados pela área, todo o esforço é recompensado e não há gratificação maior em ver seu atleta retornar aos seus treinos e suas atividades esportivas.
Conclusão
A fisioterapia desportiva é uma área muito promissora, em grande expansão. Seu reconhecimento está cada vez maior, o que gera muita gratificação ao profissional que opta por seguir nessa área. Como toda a área da fisioterapia, outros profissionais da área da saúde devem conhecer a atuação e a função desse profissional, facilitando assim sua inserção no mercado de trabalho.
gostei muito