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O impacto negativo no meio ambiente é muito problemático para a respiração humana, principalmente em grandes centros urbanos, devido a quantidade de impurezas no ar. Mas você sabia que a Fisioterapia Respiratória pode ajudar?

Muitas pessoas, quando pensam em fisioterapia, imaginam que esta área da saúde trata apenas de exercícios motores para reabilitar pacientes com limitações de movimentos.

No entanto, a fisioterapia tem um amplo espectro de atuação, como é o caso da Fisioterapia Respiratória.

Anatomia do sistema respiratório

O sistema respiratório do ser humano, de um modo geral, é definido como um sistema de vias aéreas superiores e inferiores, unido a um par de pulmões, o principal órgão da respiração.

O sistema respiratório interage com o sistema circulatório no mecanismo de trocas gasosas, fornecendo oxigênio ao corpo, elemento essencial para que ocorram as reações metabólicas.

As vias aéreas superiores são formadas pelas:

  • Narinas;
  • Cavidade Nasal;
  • Faringe;
  • Laringe.

O trato respiratório inferior é composto pelos:

  • Brônquios;
  • Bronquíolos;
  • Traqueia;
  • Pulmões;
  • Alvéolos.

As narinas são dois orifícios que formam a base do nariz externamente. As narinas são compostas por vibrissas (pelos nasais), que funcionam como uma espécie de filtro preliminar, evitando que partículas sólidas alcancem o trato mais inferior do sistema respiratório.

A cavidade nasal inicia-se nas narinas e vai até as coanas. Dentro dela, a produção de muco é incessante. Este muco tem a função de envolver as partículas sólidas mais finas que não foram filtradas nas narinas.

É exatamente na cavidade nasal que ocorre a filtração, a umidificação e o aquecimento do ar, ajustando-o para que sua temperatura esteja adequada até a chegada aos pulmões.

A faringe, por sua vez, é uma espécie de tubo situado por trás das cavidades nasais e à frente das vértebras cervicais.

Ela funciona como uma passagem para o ar e para o alimento.

É dividida em três porções anatômicas:

A Nasofaringe, região superior da faringe que se comunica com as tubas auditivas e com a Orofaringe, também denominada de região média que serve para a passagem do ar e também do alimento e a Laringofaringe, região mais inferior da faringe, consiste igualmente em uma via respiratória e digestória.

A laringe faz a conexão entre a faringe e a traqueia. É encontrada entre a quarta e sexta vértebras cervicais.

A laringe, que serve como uma passagem para o ar na respiração, também é responsável por parte da produção fonética e impede que objetos e alimentos tenham acesso às estruturas respiratórias.

O primeiro órgão das vias aéreas inferiores é a traqueia, que está localizada na região do pescoço, entre a laringe e os brônquios.

É formada por uma grande quantidade de anéis cartilaginosos que se sobrepõem entre si, ligados por tecido muscular fibroso. Tem como principal função levar o ar até os brônquios.

Trata-se de um órgão de especial importância para o fisioterapeuta pelo fato de que muitos dos pacientes em terapia respiratória encontram-se traqueostomizados.

Ainda no processo de condução do ar até os pulmões, os brônquios se dividem em direito e esquerdo e suas paredes são compostas por cartilagem e camadas musculares.

Está recoberto, em sua região interna, por epitélio cilíndrico pseudo-estratificado e ciliado, que tem a capacidade de formação de muco.

Os bronquíolos têm a função da condução do ar até os alvéolos, pequenas estruturas localizadas em suas extremidades responsáveis pela troca gasosa, já na região interna dos pulmões.

Assim como a traqueia, os bronquíolos são formados por anéis cartilaginosos.

Dentre os principais órgãos do sistema respiratório encontram-se os pulmões.

Eles funcionam basicamente como uma espécie de compartimento de consistência esponjosa que abriga os bronquíolos e os alvéolos e são recobertos pelas pleuras, com função de oxigenar e eliminar o dióxido de carbono do sangue.

Diversas patologias causam alterações nas funções das vias aéreas superiores e inferiores, no sistema mucociliar, na força dos músculos inspiratórios e expiratórios e no sistema respiratório como um todo.

Tais doenças comprometem o mecanismo de tosse, fenômeno que resulta no acúmulo de secreções, gerando, como consequência, déficits no sistema respiratório e comprometimento de diversas funções.

É neste contexto que o profissional da Fisioterapia Respiratória atua, aplicando técnicas que promovem a manutenção ou o ganho das funções desenvolvidas por cada órgão do sistema.

O que é fisioterapia respiratória?

A Fisioterapia Respiratória é a intervenção no âmbito da Fisioterapia. Esta especialidade reúne um conjunto de técnicas fisioterapêuticas usadas em ambientes domiciliares, ambulatoriais e hospitalares.

Ela busca manter ou melhorar a capacidade respiratória do indivíduo, removendo secreções do trato respiratório como um todo e buscando uma função respiratória mais adequada às condições fisiológicas do paciente.

Para realizar a Fisioterapia Respiratória, existem diversos procedimentos que podem ser adotados, que vão desde métodos manuais até o uso de aparelhos que contribuem para o alcance de tais objetivos.

Além disso, as técnicas aplicadas visam à liberação das vias respiratórias, a fim de retirar os impedimentos que o ar encontra ao passar por elas.

Objetivos da fisioterapia respiratória

A Fisioterapia Respiratória tem como objetivo o tratamento específico dos males causados pelas doenças que comprometem o sistema respiratório humano.

Dentre eles podemos citar:

  • Asma;
  • Insuficiência Respiratória;
  • Bronquite;
  • Tuberculose.

Para atingir os seus objetivos, o fisioterapeuta utiliza:

  • Técnicas Manuais e/ou Instrumentais;
  • Exercícios;
  • Posicionamento;
  • Educação;
  • Aconselhamento.

A intervenção do fisioterapeuta na área das condições cardiorrespiratórias envolve da parte deste:

  • Um Exame Adequado;
  • Uma Avaliação dos Dados Recolhidos;
  • Diagnóstico e Intervenção.

Sua intervenção junto à adultos e crianças com disfunção respiratória aguda, crônica ou crônica agudizada, requer um nível de experiência que só pode ser atingido com:

  • Uma Prática Continuada;
  • Um Conhecimento Atualizado;
  • Avaliação Constante dos Resultados;
  • Uma Atitude Crítica e Reflexiva sobre a sua Prática Clínica.

Os exercícios respiratórios são de extrema importância para o andamento do tratamento junto à aplicação das demais técnicas da Fisioterapia Respiratória.

Os exercícios propõem a melhora na condição respiratória do paciente a partir da mobilização dos músculos ventilatórios que compõem seu sistema respiratório e pode ainda ser realizada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Incluindo nesse quadro pacientes que estejam entubados, necessitando da ajuda de aparelhos para respirar.

Benefícios da fisioterapia respiratória

Realizar o tratamento do paciente através da Fisioterapia Respiratória pode acelerar o processo de recuperação de diversas condições como as doenças pulmonares, assim como melhorar a qualidade de vida e amenizar as complicações relacionadas.

As técnicas fisioterapêuticas feitas em ambiente domiciliar também desempenham um importante papel na prevenção de novas infecções que acometem com frequência estes pacientes.

Os exercícios voltados para o fortalecimento muscular, realizados com o acompanhamento do fisioterapeuta, ajudam a prevenir problemas circulatórios como trombose venosa e tromboembolismo pulmonar, que costumam acometer os indivíduos acamados por tempo prolongado.

Indicações da fisioterapia respiratória

  • Pacientes com Produção Excessiva de Secreção;
  • Pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda e que Apresentam Sinais Clínicos de Acúmulo de Secreção (Ruídos Adventícios, Alterações Gasométricas ou de Radiografia Torácica);
  • Pacientes que Apresentam Atelectasias;
  • Anormalidades na Relação Ventilação/Perfusão;
  • Tosse Ineficaz;
  • Queda de Saturação de Oxigênio ou Taquidispneia (Podem Indicar Retenção de Secreção em VAS ou Necessidade de Maior Fluxo de Oxigênio);

Conclusão

A Fisioterapia Respiratória atua ainda como forma de prevenção para o aparecimento de complicações respiratórias dos pacientes, considerando principalmente aqueles que estejam internados e imobilizados.

Esses certamente precisam realizar tanto a fisioterapia motora quanto a respiratória durante sua permanência no leito hospitalar, a fim de garantir a melhoria na condição geral do paciente por meio de técnicas que contemplem ambos os sistemas, respiratório e cardiovascular.

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